quinta-feira, 23 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Exames nacionais 2011
Ansiedade, nervosismo, confiança, medo do fracasso, expectativas... o momento esperado já chegou. Os nossos jovens iniciaram os exames nacionais.
Numa prova, num teste, verter-se-á o trabalho do professor, mas, principalmente, a forma como o aluno o recebeu, o aplicou, o levou a sério.
Compreendo que os resultados dos alunos possam ser, também, evidências do trabalho do professor. No entanto, para que isso seja levado a sério e seja justo considerá-lo, é necessário que os estudantes também levem a sério a sua participação no mesmo, a forma como correspondem ou não às orientações do professor, as suas atitudes face ao trabalho e à escola, responsabilizando-se pelo que fazem, não fazem ou não deixam os outros fazer. Além disso, não podemos continuar a exigir só aos professores quando se não exige praticamente nada aos pais e encarregados de educação.
É uma vergonha a forma como se tem tido em conta a falta de assiduidade dos alunos e até a sua falta de pontualidade! A permissividade da lei e quem disso beneficia!
A pouca autoridade do professor e a falta de autonomia das escolas face a problemas desta natureza, resultará sempre no reforço da sua gravidade, como, aliás, temos visto e, enquanto as penalizações dos alunos não forem, também, penalizações para os seus encarregados de educação, poucos ou nenhuns resultados positivos veremos.
As estratégias que se têm implementadas para resolver o grave problema da assiduidade e mesmo a falta de estudo e de empenho dos alunos, têm sido um constante e mau experimentalismo. Um facilitismo perverso e um incentivo à desonestidade, salvo raríssimas excepções.
Planos de Recuperação, Planos de Apoio, Planos Individuais de Trabalho... Na prática, que interesse têm tido? Qual tem sido a sua contribuição para melhorar a educação e o ensino? E a postura cívica? E a coerência profissional?
Justificam tantas vezes o impensável!
Certos comentadores, cronistas, políticos, deviam olhar mais para dentro das escolas e ver o espartilho com que sempre estiveram. Não imaginam a batalha travada contra tudo isto e como isso tem afectado o trabalho dos professores, dos alunos trabalhadores e dos seus encarregados de educação!
Uma batalha travada até aos exames, contra a ignorância mas, também, contra a estupidez dos que acham sempre que o trabalho é para uns e os louros para todos.
Nazaré Oliveira
terça-feira, 21 de junho de 2011
Ensinar bem é um processo extremamente complexo...
"Mais de trinta anos de ideologia dos direitos adquiridos e uma propaganda sindical falsamente naïve, alicerçada em visões patetas sobre a distribuição da igualdade entre os seres humanos, conduziu a uma defesa irracional da ideia de que todos os professores são bons – quando não são,
nem serão, porque ensinar bem é um processo extremamente complexo, amplo e difícil, acessível apenas a alguns e totalmente dependente daquele factor, indeterminado e potente, que se chama vocação – conduziram, a meu ver, a um sistema de quotização deficiente e injusto.
Tenho visitado muitas escolas e parece-me evidente que, no nosso país, a distribuição da competência educativa é muito pouco normativa. De facto, há escolas que, mesmo operando em zonas socialmente complexas e, por vezes, explosivas, beneficiam de um corpo docente estável em que a maioria dos professores é muito competente e, por isso, um grande número merece ser avaliado como muito bom ou excelente.
De um modo geral, esse grupo exerce uma influência positiva e estruturante nos colegas mais jovens, nos “flutuantes” e naqueles que já estão a perder a pedalada, equilibrando competências e vigiando os processos mais decisivos, reproduzindo, pois, a competência e o empenho. Recentemente aplicaram o novo sistema de escolha dos seus actores e não se terão arriscado a escolhê-los mal.
Em contrapartida, tenho visto escolas que, independentemente de trabalharem em circunstâncias adversas como favoráveis, fazem, na generalidade, um trabalho perfeitamente medíocre. Nestes casos, a própria liderança não só é absolutamente desprovida de critério, método e reflexão, como muitas vezes é refém de um grupo de docentes que controla metodicamente os privilégios disponíveis, como os horários e as turmas especiais, fazendo dos professores mais inexperientes uma carne para canhão que roda continuamente à procura de melhores condições. É evidente que, nestas escolas, quase nenhum professor merece chegar aos escalões mais elevados. (…) escolas repentinamente esvaziadas pela reforma súbita de muitos dos seus melhores só querem paz e um projecto de futuro que lhes devolva alguma autoridade e espaço de maneio suficiente para resolverem os problemas quotidianos. (…) falta, mesmo, não ter receio de pagar melhor a quem é mesmo bom e de penalizar aqueles que não são capazes de avançar para além dos mesmos mínimos que propõem, com grande desrespeito, aos seus próprios alunos.
nem serão, porque ensinar bem é um processo extremamente complexo, amplo e difícil, acessível apenas a alguns e totalmente dependente daquele factor, indeterminado e potente, que se chama vocação – conduziram, a meu ver, a um sistema de quotização deficiente e injusto.
Tenho visitado muitas escolas e parece-me evidente que, no nosso país, a distribuição da competência educativa é muito pouco normativa. De facto, há escolas que, mesmo operando em zonas socialmente complexas e, por vezes, explosivas, beneficiam de um corpo docente estável em que a maioria dos professores é muito competente e, por isso, um grande número merece ser avaliado como muito bom ou excelente.
De um modo geral, esse grupo exerce uma influência positiva e estruturante nos colegas mais jovens, nos “flutuantes” e naqueles que já estão a perder a pedalada, equilibrando competências e vigiando os processos mais decisivos, reproduzindo, pois, a competência e o empenho. Recentemente aplicaram o novo sistema de escolha dos seus actores e não se terão arriscado a escolhê-los mal.
Em contrapartida, tenho visto escolas que, independentemente de trabalharem em circunstâncias adversas como favoráveis, fazem, na generalidade, um trabalho perfeitamente medíocre. Nestes casos, a própria liderança não só é absolutamente desprovida de critério, método e reflexão, como muitas vezes é refém de um grupo de docentes que controla metodicamente os privilégios disponíveis, como os horários e as turmas especiais, fazendo dos professores mais inexperientes uma carne para canhão que roda continuamente à procura de melhores condições. É evidente que, nestas escolas, quase nenhum professor merece chegar aos escalões mais elevados. (…) escolas repentinamente esvaziadas pela reforma súbita de muitos dos seus melhores só querem paz e um projecto de futuro que lhes devolva alguma autoridade e espaço de maneio suficiente para resolverem os problemas quotidianos. (…) falta, mesmo, não ter receio de pagar melhor a quem é mesmo bom e de penalizar aqueles que não são capazes de avançar para além dos mesmos mínimos que propõem, com grande desrespeito, aos seus próprios alunos.
Já agora, também não se deveria perder a oportunidade de rever os vários sistemas de formação inicial e contínua de professores."
Cristina Sá Carvalho in Página 1 de 26.1.2010, Rádio Renascença
domingo, 19 de junho de 2011
Para quê uma Nova Lei de Protecção dos Animais?


· As autoridades “competentes” para agirem nesses casos, ou não sabem que são autoridades (não conhecem a legislação), ou então não se esforçam minimamente para fazê-la cumprir. Há ainda os casos em que mesmo querendo agir, esses agentes da autoridade não têm meios para fazê-lo;
· Os Centros de Recolha Oficial, vulgos canis municipais, são, regra geral, uma miséria. As condições em que os animais são mantidos são cruelmente vergonhosas, e também, regra geral, não é feito qualquer esforço para mudar o estado de coisas.
Os funcionários municipais recrutados para trabalhar nos canis, geralmente não têm qualquer formação na área, e pior, vão fazer serviços para o canil como forma de “castigo”. Sim, vão gerir “resíduos sólidos urbanos”.
· As Câmaras Municipais promovem a crueldade impedindo os cidadãos de alimentarem os animais famintos, pedindo-lhes, assim, que ignorem o que vêem. Promovem a falta de compaixão e nada fazem para resolver realmente e de forma eficaz o problema dos animais errantes. É assim que, oficialmente, tratamos os animais que são responsabilidade do Estado;
· Os circos com animais continuam a instalar-se um pouco por todo o país. Os médicos veterinários municipais continuam a ter medo dos circenses e continuam, mesmo com nítidas ilegalidades no que diz respeito ao bem-estar dos animais, a contribuir para o licenciamento dos ditos. A última legislação, autoria do Governo, não está a ser minimamente cumprida e a situação é do conhecimento geral, mas as autoridades locais, regionais e nacionais nada fazem. Como dizem as funcionárias da DGV (Direcção Geral de Veterinária, autoridade máxima nacional na área) “eles depois vêm para aqui reclamar e cheiram mal”;
· Os rodeios estão a pouco e pouco a instalar-se em Portugal, de certa forma, manobra da indústria tauromáquica, e a DGV está, desde 2005, para emitir opinião perante um parecer que a ANIMAL lhe entregou a respeito dessa actividade, alegando que aguarda um parecer de um especialista brasileiro (…);
· Depois de, em 2008, a ANIMAL ter participado com a sua proposta para a alteração do Estatuto Jurídico dos animais no Código Civil, num grupo de trabalho liderado por uma Direcção-Geral do Ministério da Justiça, e de essa proposta ter recebido boas críticas por parte desse organismo, hoje, em 2011, os animais continuam a ser tão considerados no Código Civil quanto o é uma cadeira;
Estes pontos poderiam continuar infinitamente, como todos sabemos.
O símbolo máximo da forma como tratamos os animais em Portugal é a tauromaquia. O Campo Pequeno, é um local de tortura, primitivismo e barbaridade localizado no coração da capital do país. Um local que simboliza a forma como se tratam os animais em Portugal. Como podemos esperar que se protejam os cães, os gatos e todos os outros animais se massacramos bois numa arena, cobramos bilhetes, emitimos o espectáculo nas televisões nacionais e temos as celebridades, os fazedores de opinião, a regozijarem-se com ele?
Por todas estas razões e por tantas outras, é fundamental que nos indignemos, que ajamos, que saiamos para as ruas.
sábado, 18 de junho de 2011
Excelente texto!
O capitalismo, que começou há 200 anos comandado pela mão invisível de que falava Adam Smith, e se desenvolveu inspirado pela livre troca de mercadorias, pela livre circulação do capital e pela especialização do trabalho, conduziu-nos à Era Industrial e à Globalização. E também ao mundo consumista em que vivemos, e a um forte crescimento quer da riqueza produzida, quer da população, e permitiu um grande avanço tecnológico. Mas ao exigir, para se manter, um crescimento exponencial na utilização dos recursos do Planeta, e ao devolver a esse Planeta quantidades astronómicas de resíduos, de lixos, de emissões tóxicas (a poluição, numa palavra), revelou ser um sistema predador do ambiente. E aquilo que foi possível nos últimos 200 anos, num mundo “vazio”, já não é mais possível no mundo “cheio” de hoje, pois a capacidade de resposta do ecossistema começa a estar fortemente diminuída.
O sistema económico que nos governa, mostra-se incapaz de se ajustar à nova realidade, e os economistas, obcecados com a premência da retoma, parecem não se ter dado ainda conta dos limites físicos do crescimento. Os recursos são tratados como se fossem “inputs” ilimitados da economia, que podem ser usados como se fossem infinitos. Ainda o ano passado, eu ouvi o saudoso Professor Ernâni Lopes reconhecer que o capitalismo era um predador ambiental, mas, acreditava ele, seria capaz de reverter a situação, e que a forma de o fazer seria até uma oportunidade que o capitalismo iria aproveitar. Onde se vê que mesmo economistas esclarecidos continuam de boa fé, mas de forma iludida, a confiar e acreditar no sistema e nas suas virtualidades.
Mas são já muitos aqueles que descrêem desta via. Entre eles encontramos pessoas como Herman Daly, Tim Jackson, Georgescu-Roegen, Albert Bartlett, Rob Hopkins, mas também os inúmeros seguidores das iniciativas de transição, os praticantes e divulgadores da permacultura, os estudiosos do pico do petróleo, que têm em comum a consciência de que o crescimento infinito não é possível num planeta finito. E que consideram que o esgotamento dos recursos e a carga poluente dos efluentes produzidos, começam a fazer com que esse crescimento seja antieconómico. E, pelas suas esclarecidas posições, destaca-se Herman Daly, um economista americano – professor na Universidade de Maryland, e ex-colaborador do Banco Mundial - que tem vindo a defender uma mudança de paradigma do actual sistema económico. Ele contrapõe à escola clássica que advoga o crescimento contínuo, um sistema alternativo, sem crescimento, ou uma Economia Estável, aquilo que ele designou de Steady State Economy (SSE).
Mas são já muitos aqueles que descrêem desta via. Entre eles encontramos pessoas como Herman Daly, Tim Jackson, Georgescu-Roegen, Albert Bartlett, Rob Hopkins, mas também os inúmeros seguidores das iniciativas de transição, os praticantes e divulgadores da permacultura, os estudiosos do pico do petróleo, que têm em comum a consciência de que o crescimento infinito não é possível num planeta finito. E que consideram que o esgotamento dos recursos e a carga poluente dos efluentes produzidos, começam a fazer com que esse crescimento seja antieconómico. E, pelas suas esclarecidas posições, destaca-se Herman Daly, um economista americano – professor na Universidade de Maryland, e ex-colaborador do Banco Mundial - que tem vindo a defender uma mudança de paradigma do actual sistema económico. Ele contrapõe à escola clássica que advoga o crescimento contínuo, um sistema alternativo, sem crescimento, ou uma Economia Estável, aquilo que ele designou de Steady State Economy (SSE).
Ele compara a economia clássica a um avião o qual, explica ele, necessita de estar em deslocamento para se manter no ar. Se quisermos, solucionar o problema de manter uma nave a pairar no ar, sem necessidade de deslocamento, temos de encontrar outra solução: o helicóptero. Tal como o avião necessita de deslocamento em frente para se manter no ar, o actual sistema económico, precisa de crescimento para se manter em funcionamento. Pois se parar o crescimento, ele colapsa. E da mesma forma que o avião não foi desenhado para pairar no ar, também o actual modelo económico não está preparado para funcionar sem crescimento. Temos, pois, de arranjar outro, compatível com uma economia sem crescimento.
Advoga Herman Daly que urge adaptar a economia a uma depleção e a uma poluição sustentáveis. É mais fácil controlar o lado do “input”, ou seja, dos recursos, e é por aí que se deve fazer a regulação. Para tal, deve ser mais taxada a utilização dos recursos e menos o trabalho. Como objectivo a atingir, num patamar de sustentabilidade, temos uma população constante e um capital constante. Daí a necessidade de adaptar o sistema ao crescente envelhecimento da população, aumentando a idade das reformas e reduzindo as pensões.
Advoga Herman Daly que urge adaptar a economia a uma depleção e a uma poluição sustentáveis. É mais fácil controlar o lado do “input”, ou seja, dos recursos, e é por aí que se deve fazer a regulação. Para tal, deve ser mais taxada a utilização dos recursos e menos o trabalho. Como objectivo a atingir, num patamar de sustentabilidade, temos uma população constante e um capital constante. Daí a necessidade de adaptar o sistema ao crescente envelhecimento da população, aumentando a idade das reformas e reduzindo as pensões.
As ideias de Herman Daly são vastas e constituem um tratado para uma nova economia. O qual, acredito eu, não tardará muito, será estudado e considerado para encontrar respostas para os problema que o mundo enfrenta. Mas o aprofundamento dessas ideias, que podem ser analisadas aqui, não cabem no âmbito deste "post" e, por isso, havemos de voltar a elas. Afinal, e é Herman Daly que o afirma, numa perspectiva mais profunda temos de nos adaptar aos limites da criação, e não querer ultrapassá-los.
O relatório anual da AMNISTIA INTERNACIONAL alerta para...
Os crescentes movimentos que exigem mais liberdade e justiça em todo o Médio Oriente e no Norte de África, assim como o crescimento sem precedentes das redes sociais, oferecem uma oportunidade de mudança impar no que diz respeito aos direitos humanos. Contudo, a Amnistia Internacional, no momento do lançamento do relatório global sobre direitos humanos na véspera do 50º aniversário da organização, adverte que esta mudança pode acontecer a qualquer momento.
"Passados 50 anos desde que a vela da Amnistia começou a iluminar a escuridão da repressão, a revolução dos direitos humanos vive agora um momento de mudança histórico ", afirmou Salil Shetty, Secretário-geral da Amnistia Internacional.
"As pessoas cansaram-se de viver com medo e estimuladas por lideranças jovens resolveram erguer-se em defesa dos seus direitos, enfrentando balas, tanques, gás lacrimogéneo e agressões. Esta coragem - combinada com as novas tecnologias que estão a ajudar os activistas a denunciarem e a ultrapassarem a repressão governamental à liberdade de expressão e às manifestações pacíficas - é um sinal para os governos repressores de que os seus dias estão contados."
"Contudo, as forças da repressão reagem fortemente. A comunidade internacional deve aproveitar esta oportunidade única de mudança e deve garantir que o despertar dos direitos humanos, a que assistimos em 2011, não se torne numa ilusão".
"Contudo, as forças da repressão reagem fortemente. A comunidade internacional deve aproveitar esta oportunidade única de mudança e deve garantir que o despertar dos direitos humanos, a que assistimos em 2011, não se torne numa ilusão".
Está a ser travada uma batalha crucial pelo controlo do acesso à informação, aos meios de comunicação e às tecnologias de rede, enquanto as redes sociais impulsionam um novo tipo de activismo, que os governos fazem tudo para controlar. Como se assistiu na Tunísia e no Egipto, a tentativa dos governos de impedir o acesso à internet ou de cortar as linhas telefónicas móveis já não é suficiente. Ainda assim, os governos tentam fazer o que está ao seu alcance para recuperar o domínio da situação ou para utilizar estas tecnologias contra os activistas.
Os protestos que se alastraram por todo o Médio Oriente e Norte de África, levaram as pessoas a exigir o fim da repressão e da corrupção, demonstrando a sua enorme vontade de viver sem medo e sem necessidades, dando voz a quem a não tinha.
Os protestos que se alastraram por todo o Médio Oriente e Norte de África, levaram as pessoas a exigir o fim da repressão e da corrupção, demonstrando a sua enorme vontade de viver sem medo e sem necessidades, dando voz a quem a não tinha.
Na Tunísia e no Egipto o sucesso da queda dos ditadores fascinou o mundo. Agora, o descontentamento alastrou-se para lugares como o Azerbaijão ou o Zimbabué.
No entanto, apesar de uma nova disposição em confrontar a tirania e a luta pelos direitos humanos ter chegado à fronteira digital, a liberdade de expressão - um direito fundamental de cada pessoa e também para defender os direitos humanos de outros - encontra-se sob ataque em todo o mundo.
Os governos da Líbia, da Síria, do Iémen e do Bahrein mostraram-se dispostos a agredir, mutilar ou matar para permanecer no poder. Mesmo em países onde os ditadores já caíram, é ainda necessário desmantelar as instituições que os apoiaram e o trabalho dos activistas está longe de estar acabado. Os governos repressores, como o do Azerbaijão, da China e do Irão, estão a tentar evitar antecipadamente que semelhantes revoluções possam ocorrer nos seus países.
O Relatório de 2011 da Amnistia Internacional documenta restrições específicas à liberdade de expressão em pelo menos 89 países, destaca casos de Prisioneiros de Consciência em pelo menos 48 países, documenta casos de tortura e outros maus-tratos em pelo menos 98 países e relata a
O Relatório de 2011 da Amnistia Internacional documenta restrições específicas à liberdade de expressão em pelo menos 89 países, destaca casos de Prisioneiros de Consciência em pelo menos 48 países, documenta casos de tortura e outros maus-tratos em pelo menos 98 países e relata a
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