domingo, 11 de dezembro de 2011

Olhem bem para esta imagem

Vi esta foto que a Isabel colocou no Facebook e que aqui publico:


Tal como ela diz, “se não houvesse tudo o resto a desfavor do massacre de Touros (vulgo tourada)”, humana e cientificamente condenado, “esta imagem bastaria para que se abolisse IMEDIATAMENTE esta tortura ignominiosa perpetrada por psicopatas”.

Com este NOJO, digo eu, este TERROR e HORROR, esta CRUELDADE e SADISMO perpetrado por gente má, muito má e desumana.

Uma revolta!

Nem tenho palavras para dizer o que sinto e o que me vai na alma, de tão doloroso que é (sempre) ver mais uma vez um destes pobres seres a sofrer, assim, perante os cobardes que isto fazem e os cobardes que disto gostam e isto aplaudem. Impunemente.

Nojo, nojo! Tenho nojo desta gente e irei combatê-los até acabar este terror!

Compreendo que haja cada vez mais pessoas a dizer que nunca pensaram em matar ninguém mas que o fariam em certas situações...

Digam-me, por favor, que fazer com estes monstros e estes assassinos? Os que estão na arena e isto fazem, os que estão nas bancadas a ver e a aplaudir, os que estão na assembleia da república e Governo e com eles continuam a pactuar,  os que vêem este espectáculo de terror em certos canais televisivos ou compram revistas próprias… os que de forma ignorante e abusiva buscam na tradição e na História a defesa de desumanidades, seja contra animais humanos ou não humanos…

Não podemos continuar a ver isto e ficar indiferentes!

A INDIFERENÇA de muita gente continua a permitir este e outros horrores!

A INDIFERENÇA CONTINUA A DEFENDER AS TOURADAS.



ESTA IMAGEM DIZ TUDO O QUE AS PALAVRAS JAMAIS CONSEGUIRÃO DIZER, PORQUE NÃO HÁ PALAVRAS PARA TAMANHO SADISMO E TAMANHA CRUELDADE!

OLHEM BEM PARA ESTA IMAGEM.

OLHEM COM OLHOS DE VER.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Dia Internacional dos Direitos Humanos

Hoje, 10 de Dezembro, dia em que comemoramos o Dia Internacional dos Direitos Humanos, um trabalho simples mas muito elucidativo da Amnistia Internacional.



Junta-te a nós nesta luta!


Numa Humanidade cada vez mais ameaçada pela fome, pela guerra, pelo ódio e pela vingança, pelo individualismo e pela indiferença, pela tortura e pelas agressões constantes à paz e harmonia entre os povos, é importante fazermos deste dia, mais uma vez, um dia de reflexão sobre OS DIREITOS HUMANOS e sobre o que cada um de nós, verdadeiramente, tem feito ou pode fazer para que eles sejam respeitados e levados à prática.

Sugestão de leituras sobre este tema:
http://dre.pt/comum/html/legis/dudh.html
http://www.gddc.pt/direitos-humanos/index-dh.html
http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/oquee/index.html
http://www.netprof.pt/netprof/servlet/getDocumento?id_versao=18233
http://www.netprof.pt/netprof/servlet/getDocumento?id_versao=16473

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A minha Universidade é centenária!

Universidade do Porto: 100 anos a construir o futuro.


22 Março de 1911 é a data que os livros e arquivos de História assinalam como o primeiro dia da vida da Universidade do Porto. Contudo, as raízes da instituição remontam ao século XVIII e a uma combinação de experiências formativas que viria a projectar-se na futura Universidade. Neste contexto, a Aula de Náutica (1762) e a Aula de Debuxo e Desenho (1779) formam o primeiro embrião do Ensino Superior no Porto. A partir daí, a Academia Real da Marinha e Comércio (1803), a Academia Politécnica (1837), a Real Escola de Cirurgia (transformada, em 1836, em Escola Médico-Cirúrgica) a Academia Portuense de Belas Artes (1836, futura Escola Portuense de Belas Artes em 1881) são outras entidades que, até à primeira década do século XX, garantem uma oferta alargada de formação, em áreas ligadas às Ciências, Artes e Medicina.
É então sob essa base sólida de quase 150 anos de experiência formativa e científica que a U.Porto abre oficialmente as portas em 1911. Desde esse foco seminal, foram muitos os
momentos que marcaram a vida da Universidade, com natural destaque para a criação das 14 faculdades que coabitam hoje no campus. A eles estão ligados outras tantas figuras e lugares nos quais se perpetua a memória da instituição.
É por tudo isso uma Universidade orgulhosa da sua História a que celebramos agora. Mas este é também o momento de lançar as mãos à construção do futuro de uma instituição que se quer cada vez mais ambiciosa e activa no seio da comunidade. Sendo a maior universidade de Portugal, com mais de 700 programas de formação frequentados por mais de 30 mil estudantes, a Universidade do Porto (U.P.) é líder incontestável no ensino e na investigação científica a nível nacional. É também a mais internacional das universidades portuguesas, estabelecendo-se hoje entre as 200 melhores universidades da Europa, segundo os mais cotados rankings internacionais. A pergunta impõe-se: Como explicar o sucesso desenhado e fortalecido ao longo do último século?
Uma possível resposta teria que contemplar a histórica vocação da U.P. para oferecer um ensino abrangente, na vanguarda das práticas pedagógicas e profundamente voltado para as necessidades da comunidade. A esta faceta está umbilicalmente ligada a de uma “Universidade de investigação”, fortemente empenhada em traduzir em mais-valias para a sociedade o talento e a inovação que povoam as suas escolas e centros de investigação.
Fazendo da abertura à comunidade e ao tecido empresarial uma imagem de marca, a U.P. é também um importante motor de desenvolvimento económico, social, cultural, e científico na região e no país. Uma atitude que se projecta cada vez mais para o resto do mundo. Actualmente, a U.P. ocupa uma posição privilegiada no panorama do ensino superior internacional, afirmando-se enquanto foco de atracção para milhares de estudantes e investigadores de todo o mundo. Trata-se do fruto de uma estratégia de internacionalização que contempla laços de cooperação e amizade com centenas de instituições do Ensino Superior dos quatro continentes.
O caminho está, porém, longe de estar concluído. “Somos do tamanho dos nossos sonhos”, diz o poeta. Na U.P., a grande ambição passa por afirmar a instituição entre as 100 melhores universidades europeias já em 2011, e no “top 100” do mundo até 2020. É para essa missão que trabalha diariamente uma comunidade académica dinâmica, cosmopolita, exigente e criativa, que faz da união e da inovação duas das suas principais armas.


É com orgulho no seu passado mas profundamente comprometida com o presente e com os desafios futuros que a maior universidade portuguesa se apresenta ao mundo, cem anos após a sua criação.

Esta é a Universidade do Porto e está de portas abertas.

Parabéns à minha Universidade! Parabéns aos seus (meus) Professores!

Mais inf. aqui.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Professores são pessoas

(Goofy, Walt Disney, 1952)

Alimentar toda a população em 2050 pode não ser possível

Publicado em 29 de November de 2011. Tags: , , ,

Alimentar toda a população em 2050 pode não ser possível
Até 2050, a população mundial deve passar dos actuais sete mil milhões para nove mil milhões de pessoas, pelo que poderá não ser possível conseguir alimentar toda a população dentro de quatro décadas. Actualmente, o Corno de África é uma das regiões mais afectadas pela fome e desnutrição, mas a situação só tende a piorar e poderá continuar a alastrar-se para outros continentes.
De acordo com a FAO, a agência da ONU para alimentação e agricultura, para alimentar nove mil milhões de pessoas seria necessário uma produção adicional de mil milhões de toneladas de cereais e 200 milhões de toneladas de carne por ano, o que, com as alterações climáticas e a degradação dos recursos hídricos e fundiários não deve ser possível.
A agricultura intensiva tem ajudado a alimentar zonas desnutridas, mas, por outro lado, leva à degradação da terra e dos produtos hídricos, pelo que podem não conseguir contribuir o suficiente até 2050. Um quarto das terras aráveis a nível internacional está altamente degradada, enquanto 8% está moderadamente degradada e 36% está ligeiramente degradada ou estável. Apenas 10% está a melhorar.
Como se tudo isto não bastasse, a escassez da água continua a agravar-se e as terras que antes serviam para agricultura estão agora a ser tomadas pela indústria, o que diminui a produção. Para diminuir a fome e a insegurança alimentar, teria de haver um uso mais intensivo e sustentável da terra e da água, defende a FAO, de acordo com a agência Estado, citada no portal MSN.
Cerca de mil milhões de pessoas estão actualmente desnutridas, sendo 578 milhões na Ásia e 239 milhões na África Subsaariana. Nos países em desenvolvimento, mesmo que a produção agrícola dobre até 2050, 5% da população continuaria desnutrida, ou cerca de 370 milhões.

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NÃO aos circos com animais!






Do P.A.N., um artigo de 6 deste mês cuja leitura recomendo:
Chegados ao período do Natal, deparamo-nos mais uma vez um pouco por todo o país com a degradante realidade dos circos com animais.
Um dos principais obstáculos quando se trata de chamar a atenção para esta questão, como noutras, é sem dúvida o hábito. Desde pequenos que a maior parte de nós se habituou ao facto de os espectáculos circenses incluírem actuações de animais, sem nunca ter pensado sobre o que isso significa na verdade.
E a realidade não é nada agradável. Existem estudos e investigações sobre as condições de cativeiro dos animais nos circos, inclusive pelo menos um feito em Portugal, mas muito podemos observar por nós próprios.
 Os circos que sobretudo nesta altura do ano surgem nas nossas cidades e vilas instalam-se com grande visibilidade, fazendo-se anunciar com cartazes exibidos em locais de passagem habitual para a maior parte de nós. Apesar de no local os animais serem mantidos um pouco resguardados do olhar das pessoas, é possível aproximarmo-nos e observá-los, observar e reflectir sobre as condições em que se encontram.
O tipo de animais exibidos pode variar bastante, mas não o espaço que têm à sua disposição, por norma exíguo face ao seu tamanho, o que é sobretudo evidente no caso dos felinos de grande porte. Quando lá estiver, não deixe também de reparar que o ambiente em que os animais se encontram é totalmente desprovido de estímulos. Se vir algum animal caminhando em círculos sobre si próprio, balançando o corpo sem sair do lugar ou exibindo algum outro tipo de comportamento repetitivo, é muito provável que esteja perante um animal com perturbações graves a nível mental, por causa das condições em que se encontra cativo.
Muitas vezes é também possível que observe feridas expostas, por exemplo nas patas de póneis e felinos, mas não só. Estas feridas não são apenas sinal de negligência por parte dos funcionários dos circos, mas possivelmente são também resultado das agressões físicas a que os animais são sujeitos durante os treinos de obediência, quando são agredidos com chicotes, aguilhões-ganchos ou por electrocussão.
Nunca se esqueça de que os animais não são treinados. São obrigados a desempenhar habilidades sob a ameaça e o medo da fome e das agressões físicas.
 Desde há pelo menos quarenta anos que uma nova corrente estética designada Novo Circo, com vários exemplos na Europa, se propõe revitalizar de modo saudável a antiga magia do tradicional espectáculo de circo, preferindo não utilizar animais nas suas produções, concebendo espectáculos que muitas vezes se desenrolam em torno de uma história ou tema apelativos. Muitas destas inovadoras companhias já visitaram e continuam a visitar o nosso país.
Países como Áustria, Costa Rica, Dinamarca, Finlândia, Índia, Singapura, Suécia, Suíça e, mais recentemente, Alemanha e Reino Unido proibiram ou restringiram em grande medida a utilização de animais em espectáculos de circo, por considerarem que as condições em que os animais são mantidos não são dignas e são altamente prejudiciais para o seu bem-estar físico e emocional.
Manter animais em cativeiro nestas condições e para diversão não é digno também para os animais humanos que para isso contribuem. Não é sequer pedagógico, pois nenhum comportamento exibido pelos animais nos espectáculos de circo é um comportamento natural, construindo, sobretudo nas crianças, uma imagem dos animais que não corresponde à realidade da sua natureza.
O Partido pelos Animais e pela Natureza apela por isso a que não contribua para a manutenção destas práticas, recusando-se a ir a circos com animais e a denunciar todas as situações de abusos de que tenha conhecimento.