sábado, 9 de julho de 2016
quinta-feira, 7 de julho de 2016
O confronto do olhar
Quando peguei no livro O CONFRONTO DO OLHAR1
senti-me desde logo motivada a lê-lo, uma vez que o subtítulo – o encontro dos
povos na época das navegações portuguesas - deixava antever uma matéria
particularmente interessante no âmbito do expansionismo marítimo do nosso país.
De facto, muito para além de interesses religiosos, económicos e políticos,
houve o interesse pelas gentes, pelo outro, pela novidade que o outro constituía,
fosse pela fisionomia, pelos trajes, língua, rituais, alimentação, entre outros.
A descoberta dos outros era, também, a
descoberta de si mesmos, pois, se há um mundo que “descobre” há outro que é
“descoberto”.
Os autores deste livro, de uma forma muito
interessante, levam-nos nesta viagem de descoberta das cores, sons e cheiros,
ao encontro dos povos com os quais os portugueses contactaram ao longo da sua odisseia
marítima quinhentista: africanos, asiáticos e ameríndios. Numa escrita rigorosa, sob o ponto de vista
histórico, articulam magnificamente os seus textos explicativos com excertos de
grandes obras históricas, por exemplo, a “Carta” de Pêro Vaz de Caminha, e
outro documentos, fazendo-o de uma forma
empolgante, despretensiosa e com sentido
crítico.
Levam-nos até lá e integram-nos nesse
encontro. Olhamos e somos olhados. Retratamos e percepcionamos toda uma realidade cultural e civilizacional
diferente da nossa, enriquecedora, gratificante, ás vezes assustadora, sobretudo quando estamos perante
determinadas práticas, como por exemplo, a antropofagia, rituais religiosos ou
outras. Como referem os autores, o que conta é o Homem, como se soubéssemos o que é o Homem, justamente num momento como
o que vivemos, de uma sociedade profundamente desumanizada. Consideram que esse encontro foi, por isso, marcado por uma certa ambiguidade, uma vez que
a alteridade humana é simultaneamente revelada e recusada.
Para quem gosta de História mas, sobretudo,
para quem gosta de esclarecer dúvidas sobre particularidades daquele encontro
de povos e de culturas, que os livros nem
sempre revelam ou explicam, recomendo este livro.
Alguns excertos do mesmo:
- “(…) a imagem do Africano, e
particularmente do negro (…) enquadra-se (…) na visão do ocidente
tardo-medieval coevo, em particular na iconografia. É marcada pela permanência
de estereótipos (…) associados à cor negra e ao Negro – demónio negro (…)”.
- “(…) os povos africanos convidaram os
portugueses para uma refeição. Acto que naquelas paragens significa bom
acolhimento e amizade. Quando os nautas de Vasco da Gama desembarcaram e viram
a comida, recusaram-na, o que originou um conflito (…)”.
- Sobre o encontro com o índio brasileiro:
“Morto
o triste levam-no a uma fogueira (…)”.Citação da obra cit. do Pe. Fernão
Cardim. “(…) Algum braço ou perna ou outro qualquer pedaço de carne, costumam
assar no forno e tê-lo guardado alguns meses, para depois, quando o quiserem
comer, fazerem novas festas (…) renovar outra vez o gosto (…) como no dia em
que o mataram (…)”. Citação da obra cit. de Pêro de Magalhães de Gândavo
“Os
buracos nos beiços, as tatuagens, eram a sua lei escrita – uma lei da
igualdade. (…) A lei escrita sobre o corpo era uma recordação inesquecível –
não terás o desejo de poder, não terás o desejo de submissão (…) estas marcas
transformam-se na memória da igualdade”.
- “As boas mulheres são muito veneradas de
seus maridos. Os maridos são mandados por elas”. (referência às mulheres
japonesas).
Maria Nazaré
Oliveira
1O Confronto do Olhar (1991) de Luís de
Albuquerque, António L. Ferronha, José da S. Horta e Rui Loureiro, ed. Caminho.
A União Europeia é união?
A União Europeia... para os mais inocentes ou para aqueles que mentem descaradamente é uma união de Cidadãos que permite termos uma vida mais confortável e/ou mais próspera. No entanto, a Realidade, por ser mais criativa que a Ficção, prova-nos que não é bem assim.
Ora bem, só no Continente Americano existem 4 Nações Federais que são subdivididas em vários Estados. Temos o Canadá com 13 Estados; temos os Estados Unidos da América com 50 Estados; temos os Estados Unidos do México com 16 Estados e temos a República Federativa do Brasil com 25 Estados. Todas estas 4 Nações decidiram "partir" os seus Territórios em vários Estados apenas por uma mera gestão administrativa, nada mais.
Ora bem, só no Continente Americano existem 4 Nações Federais que são subdivididas em vários Estados. Temos o Canadá com 13 Estados; temos os Estados Unidos da América com 50 Estados; temos os Estados Unidos do México com 16 Estados e temos a República Federativa do Brasil com 25 Estados. Todas estas 4 Nações decidiram "partir" os seus Territórios em vários Estados apenas por uma mera gestão administrativa, nada mais.
Agora vamos aos factos. Para isso, vou pedir-vos que assistam ao documentário seguinte que se intitula "The Brussels Business" (clicar no link) e que está somente em inglês. No passado dia 27 de Junho, a RTP 3 transmitiu este documentário a uma hora tardia e nem o colocou no seu Portal Web, o "RTP Play", como é apanágio. A razão!? Depois de 1 hora e 25 minutos de documentário, perceberão...
Agora que já sabem o que é a ERT ou "European Round Table of Industrialists" e depois de clicarem no respectivo link para acederem à sua Página Oficial, começam a perceber o que realmente é este negócio oligárquico chamado "União Europeia". No entanto, decidi alargar-vos um pouco mais os conhecimentos para que possam perceber eventos recentes como os "Panamá Papers" e o "Brexit".
Na Economia Actual, o Conceito em que Pessoas tinham uma quota parte em Empresas é algo completamente ultrapassado. Com o advento da Economia de Mercado e com o aparecimento das Bolsas, as Grandes Empresas e/ou as Holdings têm a Banca e/ou Financeiras como Principais Accionistas. Assim sendo, quando decidem fazer compras num Hipermercado, quando compram um carro ou quando decidem viajar de avião, não estão a comprar produtos (no sentido clássico do termo), bens e serviços, estão sempre a adquirir Produtos Financeiros.
Quando a Banca e as Empresas Financeiras se mascaram de vendedoras de produtos, bens e serviços e quando facilitam créditos para poderem escoar esses mesmos produtos, bens e serviços, assistimos a uma completa expropriação da pouca riqueza que as Classes Média e Baixa conseguem obter. Por outras palavras, aquilo que na gíria se chama de "Neo-Liberalismo" por somente uma pequena Elite é que beneficia directa ou indirectamente dessa expropriação.
Para cúmulo, a Banca e as Financeiras que são donas de Empresas de Produtos, Bens e Serviços não querem ter grandes lucros porque não querem pagar impostos. Então recorrerm a Offshores. Quando existe uma "corrida desenfreada" a esses Offshores, começam a haver suspeitas e, por conseguinte, geram-se casos como os "Panamá Papers". Ora, sabendo que existe uma expropriação às Classes Média e Baixa e sabendo que estas Holdings não pagam impostos, é natural que comece a faltar liquidez nos Bancos Centrais. Assim sendo, estas Holdings, além de empobrecerem Cidadãos, estão também a empobrecer Nações ao extrair o dinheiro dos seus Bancos Centrais para os seus Cofres Privados.
Assim, chegamos à conclusão que a União Europeia é um "Braço Político" da ERT para possibilitar o empobrecimento das Classes Média e Baixa e para roubar (sim, o termo é mesmo este) os Bancos Centrais. A existência de várias Moedas como o Escudo, a Peseta e o Marco eram um pesadelo logístico para roubar os Bancos Centrais. Para facilitar este roubo, o Braço Político da ERT decidiu criar uma Moeda Única Europeia denominada "Euro" com a desculpa que facilitava as trocas comerciais. Por outras palavras, o objectivo foi atingido com sucesso.
Agora vamos explicar o "Brexit" com base na ERT...
Se repararmos na Lista de Holdings que são Membros na ERT dispensada aqui, reparamos que a Alemanha e a França contribuem com 8 Holdings, o Reino Unido com 6 Holdings e os Países Baixos com apenas 5 Holdings. Todos os outros não passam de 1, 2 ou 3 Holdings, excepto a Itália que tem 4 Holdings. Por outras palavras, temos na ERT uma clara demonstração do Eixo Franco-Alemão que controla a União Europeia. Se observarmos esta Lista, reparamos que a Suíça está representada com 3 Holdings sem pertencer à União Europeia... Pois bem, a Suíça não pertence à UE por ser um Paraíso Fiscal e, como é sabido, é sempre bom ter um Paraíso destes dentro do nosso "quintal", não é!? Além do mais, convém ter a Nestlé fora de portas mas bem perto por ser a principal responsável pelo "Conflito da Água" e cliente da infame Monsanto.
O Reino Unido não é uma Offshore e, além do mais, na ERT estão as seguintes Holdings:Vodafone Group; a Centrica PLC; a Rolls Royce (não esquecer que é a maior fornecedora de motores para a Airbus); a ArcelorMittal; a Rio Tinto e a BP. Sabendo isto e sabendo que a decisão do "Brexit" foi uma decisão soberana do Povo Britânico, é de fácil compreenção que a ERT e a União Europeia não queiram ver os lucros destas empresas a sair do Produto Interno Bruto da UE. Por outras palavras, o "Brexit" foi uma autêntica dôr de cabeça que a ERT e a União Europeia querem que morra na Secretaria ou no Parlamento Britânico, onde terá que ser ratificado.
A ERT e Portugal...
Ao observarmos a Lista de Holdings da ERT, conseguimos facilmente perceber a sua influência dentro das nossas fronteiras. Percebemos facilmente também porque a única Holding Portuguesa a estar presente é a SONAE.
Todos sabemos o que aconteceu à Portugal Telecom quando decidiu sair fora da UE para se juntar à brasileira "Oi", ou seja, foi a sua queda e a consequente queda do Grupo Banco Espírito Santo. Uma pesada multa para Portugal por esse atrevimento. Multa essa que foi encabeçada pelo Governo Neo-Liberal de Pedro Passos Coelho a mando da UE e, sobretudo, a mando da ERT.
Existem outras influências da ERT em Portugal. Todos percebemos a razão da Heineken ter comprado a Central de Cervejas; a razão da SONAE ter lançado a Optimus a pedido da Orange; a razão da LafargeHolcim e da ThyssenKrup terem impulsionado a construção de Super-Centros Comerciais e dos Estádios do Euro'2004 que estão ao abandono; a razão da BP ser a única a ter as Estações de Serviço abertas 24h por dia em pequenas cidades; a razão da esmagadora maioria das empresas usarem bases-de-dados SAP e serem consultadas pela CapGemini; a razão das prateleiras dos supermercados quase só terem produtos Siemens e Philips; a razão do desmantelamento da EDP para que a E.ON, a Engie pudessem vingar; a razão das indústria vidreira da Figueira da Foz ter sido desmantelada em prol da Saint-Gobain; a razão de ter que se implentar um Portal para a Justiça (o Sitius) pela Wolters Kluwer.
Todos sabemos o que aconteceu à Portugal Telecom quando decidiu sair fora da UE para se juntar à brasileira "Oi", ou seja, foi a sua queda e a consequente queda do Grupo Banco Espírito Santo. Uma pesada multa para Portugal por esse atrevimento. Multa essa que foi encabeçada pelo Governo Neo-Liberal de Pedro Passos Coelho a mando da UE e, sobretudo, a mando da ERT.
Existem outras influências da ERT em Portugal. Todos percebemos a razão da Heineken ter comprado a Central de Cervejas; a razão da SONAE ter lançado a Optimus a pedido da Orange; a razão da LafargeHolcim e da ThyssenKrup terem impulsionado a construção de Super-Centros Comerciais e dos Estádios do Euro'2004 que estão ao abandono; a razão da BP ser a única a ter as Estações de Serviço abertas 24h por dia em pequenas cidades; a razão da esmagadora maioria das empresas usarem bases-de-dados SAP e serem consultadas pela CapGemini; a razão das prateleiras dos supermercados quase só terem produtos Siemens e Philips; a razão do desmantelamento da EDP para que a E.ON, a Engie pudessem vingar; a razão das indústria vidreira da Figueira da Foz ter sido desmantelada em prol da Saint-Gobain; a razão de ter que se implentar um Portal para a Justiça (o Sitius) pela Wolters Kluwer.
Resumindo, ao contrário das 4 Nações Federais Americanas que são genuinamente uniões de Povos e de Cidadãos, a União Europeia é uma União Empresarial que reduz o Cidadão à sua condição de consumidor e de contribuinte. Em Bruxelas não somos vistos como cidadãos mas como escravos numa ditadura neo-liberal que tanto é representada por partidos de centro-esquerda como por partidos de centro-direita. Como partidos como o britânico UKIP e o francês Front National tentam ao máximo resistir às pressões da ERT e de Bruxelas e daí usarem os termos "Independente" e "Nacionalista", são considerados alvos a abater. Quando a UE não consegue fazê-lo, os seus Órgãos tantam ridicularizá-los.
Na Era Medieval, os Monarcas chefiavam os Donos dos Escravos. Cinco séculos se passaram e a escravatura aparenta estar no Passado. Sim, aparenta porque, agora, a Banca e a Finança são donas de Empresas que, por sua vez, são donas de Governos que, por sua vez, legislam leis afim de manter uma "saudável e simpática ditadura e escravatura".
Na Era Medieval, os Monarcas chefiavam os Donos dos Escravos. Cinco séculos se passaram e a escravatura aparenta estar no Passado. Sim, aparenta porque, agora, a Banca e a Finança são donas de Empresas que, por sua vez, são donas de Governos que, por sua vez, legislam leis afim de manter uma "saudável e simpática ditadura e escravatura".
Termino indicando que é urgente fazer acordar o Valor Humano e o Conceito de Cidadania. É urgente porque não somos escravos e não somos meros contribuintes e consumidores. Somos Cidadãos que, pelo simples facto de existirmos, merecemos o máximo de respeito e a máxima consideração. Não podemos nem devemos determinar economicamente o Valor da Vida mas é isso que está a acontecer mesmo á frente dos nossos olhos pela mão de quem é pago por nós para nos representar. Uma coisa é certa: a bem ou mal, os Valores da Cidadania vão vencer e sobrepôr-se aos Valores da Economia. Repito, será a bem ou a mal...
Nuno Matias
in http://oourico.blogs.sapo.pt/
* Título do artigo da minha autoria.
Nazaré Oliveira
Nuno Matias
in http://oourico.blogs.sapo.pt/
* Título do artigo da minha autoria.
Nazaré Oliveira
Especialmente dedicada aos "ministros" Poiares Maduro e Maria Luís Albuquerque
![]() |
Professor Adriano Moreira |
Especialmente dedicada aos "ministros" Poiares Maduro e Maria Luís Albuquerque pelas suas "brilhantes" declarações proferidas acerca da sustentabilidade das reformas...
VERGONHA é comparar a Reforma de um Deputado com a
de uma Viúva.
VERGONHA é um Cidadão ter que descontar 40 ou mais anos para receber Reforma e aos Deputados bastarem somente 3 ou 6 anos conforme o caso e que aos membros do Governo para cobrar a Pensão Máxima só precisam do Juramento de Posse.
VERGONHA é que os Deputados sejam os únicos Trabalhadores (???) deste País que estão Isentos de 1/3 do seu salário em IRS…e reformarem-se com 100% enquanto os trabalhadores se reformam na base de 80%...
VERGONHA é pôr na Administração milhares de Assessores (leia-se Amigalhaços) com Salários que desejariam os Técnicos Mais Qualificados.
VERGONHA é a enorme quantidade de Dinheiro destinado a apoiar os Partidos, aprovados pelos mesmos Políticos que vivem deles.
VERGONHA é que a um Político não se exija a mínima prova de Capacidade para exercer o Cargo (e não falamos em Intelectual ou Cultural).
VERGONHA é o custo que representa para os Contribuintes a sua Comida, Carros Oficiais, Motoristas, Viagens (sempre em 1ª Classe), Cartões de Crédito.
VERGONHA é que s. exas. tenham quase 5 meses de Férias ao Ano (48 dias no Natal, uns 17 na Semana Santa mesmo que muitos se declarem não religiosos, e uns 82 dias no Verão).
VERGONHA é s. exas. quando cessam um Cargo manterem 80% do Salário durante 18 meses.
VERGONHA é que ex-Ministros, ex-Secretários de Estado e Altos Cargos da Política quando cessam são os únicos Cidadãos deste País que podem legalmente acumular 2 Salários do Erário Público.
VERGONHA é que se utilizem os Meios de Comunicação Social para transmitir à Sociedade que os Funcionários só representam encargos para os Bolsos dos Contribuintes.
VERGONHA é ter Residência em Sintra e Cobrar Ajudas de Custo pela deslocação à Capital porque dizem viver em outra Cidade.
Esta deveria ser uma dessas correntes que não deveriam romper-se pois só nós podemos remediar TUDO ISTO.
ALÉM DISSO, SERÁ UMA VERGONHA SE NÃO REENVIAREM.
" Não fazemos agravo a "ninguém, salvo o escândalo de termos princípios, e História, e coragem, e razão."
VERGONHA é um Cidadão ter que descontar 40 ou mais anos para receber Reforma e aos Deputados bastarem somente 3 ou 6 anos conforme o caso e que aos membros do Governo para cobrar a Pensão Máxima só precisam do Juramento de Posse.
VERGONHA é que os Deputados sejam os únicos Trabalhadores (???) deste País que estão Isentos de 1/3 do seu salário em IRS…e reformarem-se com 100% enquanto os trabalhadores se reformam na base de 80%...
VERGONHA é pôr na Administração milhares de Assessores (leia-se Amigalhaços) com Salários que desejariam os Técnicos Mais Qualificados.
VERGONHA é a enorme quantidade de Dinheiro destinado a apoiar os Partidos, aprovados pelos mesmos Políticos que vivem deles.
VERGONHA é que a um Político não se exija a mínima prova de Capacidade para exercer o Cargo (e não falamos em Intelectual ou Cultural).
VERGONHA é o custo que representa para os Contribuintes a sua Comida, Carros Oficiais, Motoristas, Viagens (sempre em 1ª Classe), Cartões de Crédito.
VERGONHA é que s. exas. tenham quase 5 meses de Férias ao Ano (48 dias no Natal, uns 17 na Semana Santa mesmo que muitos se declarem não religiosos, e uns 82 dias no Verão).
VERGONHA é s. exas. quando cessam um Cargo manterem 80% do Salário durante 18 meses.
VERGONHA é que ex-Ministros, ex-Secretários de Estado e Altos Cargos da Política quando cessam são os únicos Cidadãos deste País que podem legalmente acumular 2 Salários do Erário Público.
VERGONHA é que se utilizem os Meios de Comunicação Social para transmitir à Sociedade que os Funcionários só representam encargos para os Bolsos dos Contribuintes.
VERGONHA é ter Residência em Sintra e Cobrar Ajudas de Custo pela deslocação à Capital porque dizem viver em outra Cidade.
Esta deveria ser uma dessas correntes que não deveriam romper-se pois só nós podemos remediar TUDO ISTO.
ALÉM DISSO, SERÁ UMA VERGONHA SE NÃO REENVIAREM.
" Não fazemos agravo a "ninguém, salvo o escândalo de termos princípios, e História, e coragem, e razão."
Adriano
Moreira
sábado, 2 de julho de 2016
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Acabou o TORO DE LA VEGA. Finalmente!
![]() |
TORO DE LA VEGA: o animal era motivo de diversão, espetando-lhe lanças até à morte, como se pode ver na imagem. |
VITÓRIA!
BANIDO O “TORODE LA VEGA” EM TORDESILHAS!
Orgulho-me
de ter contribuído para o fim da tortura de Touros perfurados com lanças até à
morte, nas ruas de Tordesilhas, uma prática extremamente bárbara e cruel agora
abolida da face da Terra.
Mais
uma grandiosa vitória… em Espanha…
O
Partido Animalista PACMA trabalhou durante 11 anos pelo fim do
“Toro de la Vega”, com o apoio da sociedade espanhola e de muitos outros
animalistas estrangeiros, nos quais me incluo.
Graças
a milhares de pessoas que apoiaram a campanha do PACMA, hoje podemos
dizer que o “Toro de la Vega” faz parte de um passado tenebroso, que
atirava Tordesilhas para um tempo mais antigo do que o pré-histórico.
O
Partido pelos Direitos Animais (PACMA) comemorou esta vitória dois dias depois
de ter alcançado o seu maior número de votos na história das eleições gerais de
Espanha (285 mil).
«Não
vamos retroceder agora. A Espanha precisa de continuar a lutar para
fazer parte da Europa verdadeiramente civilizada, onde os animais não humanos
não são torturados e mortos para divertimento», afirmou Luis Víctor Moreno,
vice-presidente do PACMA.
Os
defensores desta prática brutal justificavam-na por se realizar “há mais de
500 anos”, utilizando o argumento datradição para ocultar a
crueldade destas práticas.
O Toro
de la Vega tinha início com um Touro a correr assustado pelas ruas da
cidade, sendo perseguido por trogloditas. Assim que o animal saía da cidade, os
trogloditas, munidos de lanças compridas, atacavam e perfuravam o animal até a
morte.
E
tinham a ousadia de chamar a isto “divertimento cultural”.
O
PACMA, que tem contribuído para o fim de muitas destas atrocidades em Espanha,
continuará a sua luta até acabar com todas as outras práticas pré-históricas de
tortura animal, incluindo as abomináveis touradas.
E
eu estarei ao lado do PACMA.
Pudéssemos
nós, em Portugal, darmos passos tão significativos como este, em direcção à
abolição destas práticas antiquadas, que só dizem da demência de quem as
pratica, aplaude, promove e legisla.
Isabel Ferreira
Inglaterra - União Europeia
Também a esquerda, perigosamente aquietada
nesta observação preocupante da Europa (e do mundo), olha para os Trumps e Le
Penns como se não se visse o que claramente visto é: o avanço da
extrema-direita, a ameaça das ditaduras e o ovo da serpente cada vez maior.
A União Europeia não tem esclarecido
nem tem fomentado o diálogo, antes, no mais completo desrespeito por aquilo que
deveria nortear a sua essência e a sua prática, e que afinal fazem parte dos
seus três pilares, sem esquecer obviamente as disposições do Tratado de
Maastricht, a União Europeia só tem olhado para o núcleo duro a quem servil sempre
foi, acabando por afundar cada vez mais o fosso que diferencia ricos de pobres
países comunitários.
E esse fosso foi-se cavando até à
situação atual, cada vez mais grave e cada vez mais delicada em matéria de Direitos Humanos tão vergonhosamente esquecidos.
Os problemas discutem-se abertamente, sim. Os referendos são importantes, sim. No entanto, no contexto atual tão cheio de constrangimentos político-sociais, com tanta falta de clareza parte a parte, tanta falta de boa e desejável informação, tanta falta de união e de solidariedade, com aldrabões perigosamente politizados (?) tipo Trump ou Le Penn, criminosamente seguidos por gente acrítica que busca no extremismo político-reacionário a solução para os problemas do nosso tempo, pior cenário para a democracia não podíamos ter, particularmente no velho continente, o palco trágico e principal das guerras mundiais que existiram.
Há melhores indicadores para caraterizar esta situação do que as palavras que Trump e Le Penn têm proferido ultimamente? Ou até mesmo a instabilidade que resultou do referendo na Inglaterra e que naturalmente influenciará o resto da Europa comunitária a braços com problemas de difícil resolução, como o são os movimentos independentistas e outros?
A História dirá quão nefasta foi a precipitação deste referendo.
Os problemas discutem-se abertamente, sim. Os referendos são importantes, sim. No entanto, no contexto atual tão cheio de constrangimentos político-sociais, com tanta falta de clareza parte a parte, tanta falta de boa e desejável informação, tanta falta de união e de solidariedade, com aldrabões perigosamente politizados (?) tipo Trump ou Le Penn, criminosamente seguidos por gente acrítica que busca no extremismo político-reacionário a solução para os problemas do nosso tempo, pior cenário para a democracia não podíamos ter, particularmente no velho continente, o palco trágico e principal das guerras mundiais que existiram.
Há melhores indicadores para caraterizar esta situação do que as palavras que Trump e Le Penn têm proferido ultimamente? Ou até mesmo a instabilidade que resultou do referendo na Inglaterra e que naturalmente influenciará o resto da Europa comunitária a braços com problemas de difícil resolução, como o são os movimentos independentistas e outros?
A História dirá quão nefasta foi a precipitação deste referendo.
“A História repete-se não se
repetindo” e poucos são os que se dão conta de que a Política é demasiado séria para se deixar
ao cuidado de gente louca, arrogantemente nacionalista e fingidamente
democrática.
Nazaré Oliveira
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