TORO DE LA VEGA: o animal era motivo de diversão, espetando-lhe lanças até à morte, como se pode ver na imagem. |
VITÓRIA!
BANIDO O “TORODE LA VEGA” EM TORDESILHAS!
Orgulho-me
de ter contribuído para o fim da tortura de Touros perfurados com lanças até à
morte, nas ruas de Tordesilhas, uma prática extremamente bárbara e cruel agora
abolida da face da Terra.
Mais
uma grandiosa vitória… em Espanha…
O
Partido Animalista PACMA trabalhou durante 11 anos pelo fim do
“Toro de la Vega”, com o apoio da sociedade espanhola e de muitos outros
animalistas estrangeiros, nos quais me incluo.
Graças
a milhares de pessoas que apoiaram a campanha do PACMA, hoje podemos
dizer que o “Toro de la Vega” faz parte de um passado tenebroso, que
atirava Tordesilhas para um tempo mais antigo do que o pré-histórico.
O
Partido pelos Direitos Animais (PACMA) comemorou esta vitória dois dias depois
de ter alcançado o seu maior número de votos na história das eleições gerais de
Espanha (285 mil).
«Não
vamos retroceder agora. A Espanha precisa de continuar a lutar para
fazer parte da Europa verdadeiramente civilizada, onde os animais não humanos
não são torturados e mortos para divertimento», afirmou Luis Víctor Moreno,
vice-presidente do PACMA.
Os
defensores desta prática brutal justificavam-na por se realizar “há mais de
500 anos”, utilizando o argumento datradição para ocultar a
crueldade destas práticas.
O Toro
de la Vega tinha início com um Touro a correr assustado pelas ruas da
cidade, sendo perseguido por trogloditas. Assim que o animal saía da cidade, os
trogloditas, munidos de lanças compridas, atacavam e perfuravam o animal até a
morte.
E
tinham a ousadia de chamar a isto “divertimento cultural”.
O
PACMA, que tem contribuído para o fim de muitas destas atrocidades em Espanha,
continuará a sua luta até acabar com todas as outras práticas pré-históricas de
tortura animal, incluindo as abomináveis touradas.
E
eu estarei ao lado do PACMA.
Pudéssemos
nós, em Portugal, darmos passos tão significativos como este, em direcção à
abolição destas práticas antiquadas, que só dizem da demência de quem as
pratica, aplaude, promove e legisla.
Isabel Ferreira