domingo, 24 de junho de 2012

Como o Estado gasta o nosso dinheiro

Todos os dias entregamos ao Estado uma parte substancial dos nossos rendimentos sob a forma de impostos. E acreditamos que o Estado vai gerir esse dinheiro de forma conscienciosa, em obediência aos critérios da boa gestão financeira. Não é, porém, o que acontece. Mais vezes do que seria aceitável, o capital que tanto nos custou amealhar é usado em negócios ruinosos com o setor privado; ou desbaratado em obras públicas que economicamente não fazem qualquer sentido. Não só pagamos os impostos, como a fatura da sua má gestão.
Ao gastar alegremente mais do que tem, o Estado acumula uma dívida. E quem tem de a assumir somos nós, os contribuintes, que pagamos o descontrolo das finanças estatais com novos impostos, e ainda mais sacrifícios.
É um ciclo vicioso chocante, consequência de um festim de maus gastos públicos sem fim à vista. E uma realidade que Carlos Moreno acompanhou de perto enquanto Juiz Conselheiro do Tribunal de Contas.
Ao longo de 15 anos assinou mais de 100 relatórios de auditoria, passou a pente fino os gastos com a Expo 98, com as famigeradas SCUT, os Estádios do Euro 2004, a Casa da Música, o Túnel do Rossio, o terminal de contentores de Alcântara.




Portugal é o país europeu com o maior número de PPP (Parcerias Público-Privadas), quer em relação ao PIB quer em relação ao Orçamento de Estado. Em 2009, o nosso país, cuja população é semelhante à da grande Paris, contratou três vezes mais PPP do que a França e mais ainda do que qualquer outro país da Europa.

Portugal é o campeão europeu das PPP - mas das PPP que afogam os contribuintes em dívidas, em especial os das gerações futuras, como revela a análise caso a caso a que a seguir procedo. Segundo a "League Tables Project Finance International", Portugal aparece distanciado, no topo da lista, com 1.559 mil milhões de euros de empréstimos, seguido de França com 467, da Polónia com 418, da Espanha com 289, da Irlanda com 141 e da Itália com 66 mil milhões. (...)

A partir dos anos 1990, as PPP tornaram-se a regra em Portugal, ao arrepio do que sucedia na generalidade dos países europeus. Tudo o que os governos retiram a partir de então do Orçamento do Estado como investimento público, por força das restrições orçamentais impostas por Bruxelas, passa sistematicamente para investimento privado em regime de PPP.

A habilidade é notória: os responsáveis continuam a mostrar obra, mas não a pagam agora. Agora quem a paga são os privados. A fatura para os contribuintes virá depois. No imediato, todos ficam satisfeitos. A União Europeia deixa de se preocupar com o défice e a dívida. Os governantes e os governados aumentam as respetivas expectativas de mais votos e melhor nível de vida. Os parceiros privados fazem excelentes negócios.

O negativo da fotografia não se vê: está reservado para as gerações futuras.
Muito de tal investimento privado passa a ser, não só remunerado pelas receitas geradas pelo próprio projeto, ao longo dos 30 ou 35 anos das concessões, como beneficia igualmente de compensações várias que o concedente público caso a caso negoceia (ou renegoceia) pagar ao concessionário, ao longo da vida do contrato.


E assim sendo, há uma fatura que sobra para os contribuintes das gerações vindouras, durante longos anos...


Texto retirado de Como o Estado Gasta o Nosso Dinheiro, Edição Leya, 2010, de autoria de Carlos Moreno, Juiz Jubilado do Tribunal de Contas.

sábado, 23 de junho de 2012

Vamos ter uma Europa de extrema-direita?

“Se não sairmos do atoleiro dos mercados, vamos ter uma Europa de extrema-direita”

A política de austeridade e de precarização do emprego capitaneada por Angela Merkel levou a um desespero social que alimenta as tendências mais radicais. Ou a Europa reage agora ou será tarde.
Ignacio Ramonet, em entrevista feita por Ana Tudela Flores, crê que reagirá.

 


Ignacio Ramonet: “Penso que assistiremos a uma mobilização popular em França para que Hollande não repita os erros dos sociais-democratas de Grécia, Portugal e Espanha”.

O otimismo transparece na voz de Ignacio Ramonet e viaja até este lado do telefone. O diretor do “Le Monde Diplomatique” em espanhol, que há 14 anos advertiu que a globalização financeira estava a criar o seu próprio Estado e a gerar sociedades sem poder, sonha com esperança. Precisamente agora, quando se estão a cumprir um após outro os maus augúrios daquele seu editorial, “Desarmar os mercados financeiros”, que foi semente do movimento Attac. A política de austeridade e de precarização do emprego capitaneada por Angela Merkel levou a um desespero social que alimenta as tendências mais radicais. Ou a Europa reage agora ou será tarde. Ramonet crê que reagirá.
“Reorientar a Europa para o desemprego, o futuro e o crescimento”. As palavras de Hollande, recentemente eleito presidente da França, falam de uma mudança de rumo que parecia impossível. Há vida para além dos mercados?
A proposta de Hollande chega num bom momento. Se tivesse dito há um ano que não apoiava o pacto fiscal (promovido por Merkel), não teria funcionado. Hollande não fala do crescimento que Draghi (presidente do BCE) defende, baseado na precarização do emprego para ganhar competitividade e nas curas de austeridade. Hollande defende o crescimento com estímulo por parte da União Europeia. É o momento, porque há países submetidos a duras reformas extraordinárias com os governos a viver nos limites dessas políticas. Os próprios mercados veem que só austeridade não serve. Por isso, houve tanto apoio, ativo ou passivo, a Hollande. Prova disso é o caso do Governo espanhol, que desejava a vitória do socialista porque lhe dará oxigénio para pagar a dívida em mais anos sem asfixiar a economia.
Como se financia o crescimento?
Os Estados estão endividados e não podem endividar-se mais. Mas a UE como tal, não. Pode endividar-se e emprestar aos Estados ou financiar obras que criem emprego.
A banca está falida. Se lhe injetam dinheiro a 1% a partir do BCE e com ele compra dívida de países com rentabilidade maior, paga-se com impostos. É sustentável?
A diferença entre o 1% que a banca paga pelo dinheiro e os 6% que recebe pela dívida da Espanha, por exemplo, leva a uma situação na qual não se poderá pagar essa dívida, que se converterá na principal questão do orçamento. Creio que há cada vez mais consenso para que o BCE empreste diretamente aos Estados. Os Estatutos do banco central não lhe permitem, e nisso apoiam-se os alemães, mas encontramo-nos numa situação de exceção e há que impor uma decisão política. Os Estatutos são pura burocracia.
Por que vão ceder se se negaram até agora?
Porque já há sociedades que se estão a sublevar. Na Grécia disparou o voto extremo. Em França temos cerca de 28% do eleitorado a votar numa extrema-direita que recusa a Europa e o euro. O respeito das normas está a levar a uma situação insustentável. Victor Hugo dizia que não há nada mais poderoso que uma ideia para a qual chegou o momento.
Está a Alemanha nesse momento?
A Alemanha prevê crescer este ano a 1% e começa a temer que, se as economias europeias não compram os seus produtos, a sua situação vai piorar. Os sindicatos lançaram uma ofensiva para pedir um aumento de salários. O trabalho alemão, que já é o mais caro da Europa, será ainda mais caro e terá mais dificuldade em vender os seus produtos. Os próprios dirigentes vão juntar-se à petição de crescimento.
Draghi advertiu que o país que reduzir a austeridade será imediatamente castigado pelo mercado. Hollande aguentará?
Eu penso que assistiremos a uma mobilização popular em França para que Hollande não repita os erros dos sociais-democratas de Grécia, Portugal e Espanha. O problema já não é só económico, mas sim político. Se não sairmos do atoleiro dos mercados, vamos ter uma Europa de extrema-direita daqui a cinco anos.
Também há movimentos de mudança como o 15-M.
O que vimos no ano passado como o 15-M foi muito emocionante, toda uma geração a protestar com uma conceção muito exigente e pura da política e da democracia. É lamentável que essa gigantesca energia, por desconfiança para com a política, não tenha encontrado um modo de permanecer como movimento reconhecível, com organização e liderança. Na minha opinião, o sentimento de asco para com a política de muitos jovens conduziu-os a um erro tático, por não se organizarem como formação, e a outro estratégico, porque não têm ferramenta, nem direta nem indireta, de conquista de poder.
Que solução vê para o desemprego juvenil?
Está a perder-se uma geração inteira, apesar de ser a melhor formada da história dos nossos países. É um tremendo desperdício humano e é urgente encontrar soluções com imaginação, lançar planos de reindustrialização e de relocalização, um grande plano Marshall de emprego para a juventude. A Europa está socialmente destruída, como o esteve materialmente após a II Guerra Mundial.
Perde-se a geração melhor formada e força-se a que a próxima já não o seja. Porquê?
Todos os movimentos neoliberais cortaram na educação. É a renúncia a um dos fundamentos da democracia, a igualdade de oportunidades, e isso é insuportável. A classe média está-se a desclassificar, um fenómeno que não conhecíamos. Deixa-se de pertencer a uma classe à qual se chegou com gerações de esforços.
Quanto vai custar recuperar esse caminho?
Há que refletir porque, pouco a pouco e de forma silenciosa, foram-nos encerrando numa estrutura política em que as decisões são muito limitadas, na qual uma mudança de Governo não muda grande coisa porque se aplicam regras que não se podem modificar. Assistimos a uma redução da democracia e a uma preponderância do poder financeiro sobre o político. O Mecanismo Europeu de Estabilidade, que é uma prisão jurídica, está a ser ratificado sem debate.
Não foi mudado nada do sistema financeiro.
Se não se controlar os mercados, não sairemos disto. Há que regulamentá-los, dissociar a banca de poupança da especulativa, impor impostos sobre os rendimentos de capital como existem sobre o trabalho e dotar-se de um sistema que permita aos políticos pôr limites ao mercado. Ou acontece isso ou passaremos a uma nova estrutura política desconhecida até agora.

in http://fenixvermelha.blogspot.pt/

A Alemanha de Merkel

Para ouvir, ler, refletir.
Com toda a atenção e seriedade que a História recente da Europa (e do Mundo) nos exige!

Austeridade em Portugal?


Esta e este tipo de notícias deveria estar em todos os Telejornais, em todas as primeiras páginas dos jornais, ser discutida na Assembleia da República, ser conhecida pela troika, chegar ao Parlamento Europeu…

CHEGA DE GOZO COM OS PORTUGUESES SÉRIOS que continuam a sofrer a austeridade sem limites (para os sofredores do costume!) dos mandões da política portuguesa e dos lóbis instalados! E CHEGA DE CRUELDADE PARA COM OS SERES INDEFESOS COMO ESTES POBRES ANIMAIS! 

Que nojo! Dá vómitos saber que isto está a acontecer neste país “à beira da estupidez plantado”!



A câmara municipal de Angra do Heroísmo vai pagar 290.000 euros para a realização de três corridas de touros, integradas no programa das suas Festas Sanjoaninas de 2012. Infelizmente, ainda temos muito frescas na memória as imagens das touradas do passado ano, particularmente chocantes pela forma atroz e bárbara com que foram tratados os animais, touros e cavalos

Toda a gente sabe que atualmente este tipo de espetáculos bárbaros só consegue manter-se devido às grandes quantidades de dinheiros públicos que constantemente são enterrados neles. E este argumento ficou ainda mais evidente agora, neste ano, quando a redução do apoio dado pela câmara municipal levou automaticamente à redução do número de corridas de touros de quatro para três.

Os 290.000 euros pagos este ano significam que cada família do município, goste ou não goste, vai contribuir aproximadamente com 32 euros para financiar estas corridas de touros. Não há dúvidas de que este dinheiro, na atual conjuntura económica e com o progressivo empobrecimento que sofrem os açorianos, seria muito melhor gasto em atender as mais graves e urgentes necessidades das famílias do município. Mas a câmara municipal não entende que seja esta a prioridade. Para ela é mais importante satisfazer os apetites duma pequena elite devoradora de dinheiros públicos.

Mas, como se toda esta degradação política não bastasse, a câmara municipal também vai organizar na praça de touros uma tourada “para crianças e idosos” e ainda uma espera de gado também para crianças. Nestes eventos nunca é respeitado o limite legal de seis anos necessário para as crianças poderem assistir a este tipo de espetáculos. Mas já estamos habituados a que a lei nunca seja respeitada no que se refere ao mundo das touradas. Assim aconteceu, com total impunidade, com a sorte de varas praticada no passado “Fórum da cultura taurina” (financiado com 75.000 euros pelo governo regional) ou com a tourada realizada em dia de luto nacional.



Publicado por D.M. Santos

in http://osverdesacores.blogspot.pt/2012/06/espectaculo-barbaro-custa-290000-euros.html

terça-feira, 19 de junho de 2012

A austeridade e Hitler


Mais um um alerta: membro do BCE diz que austeridade ajudou ao sucesso de Hitler.

Ewald Nowotny recordou que a “atenção excessiva” à austeridade deu o poder aos nazis na década de 30.

Dá que pensar, sim! E, já agora, revisitem a História! Pelo menos, a História do século XX!

A começar pela da Europa, claro!

Nowotny


“Devido a teorias erradas, a atenção excessiva às políticas de austeridade levou ao desemprego em flecha, a quebras significativas no sistema democrático e, em última análise, à catástrofe do Nazismo”. A descrição sucinta das políticas seguidas pela Alemanha nos anos 30 foi ontem feita por um austríaco, Ewald Nowotny, membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE). “Temos de evitar os erros cometidos nessa década e lembrarmo-nos que este é uma questão subjacente aos tempos que vivemos”, apelou o dirigente do BCE citado pela Bloomberg.

Em 1932, o Partido Nazi conseguiu duplicar a sua votação, depois de dois anos de uma forte política de austeridade levada a cabo por Heinrich Bruening. O então chanceler aumentou taxas e impostos, cortou nos apoios estatais, promoveu cortes salariais, tendo, para tudo isto, passado ao largo das competências do parlamento, para o que recebeu ajuda do presidente, através de decretos. A ideia era subir as exportações e ajudar o país a pagar as indemnizações da Primeira Guerra Mundial, estabelecidas pelos acordos de Versalhes.

Este não é o primeiro aviso do género. No final do ano passado, o chanceler Helmut Schmidt dizia-se preocupado com o facto de a Alemanha estar a esticar a corda da austeridade dentro da zona euro, comparando as medidas agora tomadas com a política seguida nos anos 30 por Bruening, durante a República de Weimar, que qualificou de “desastrosa”.

Nowotny explicou ainda que a determinação em evitar os erros cometidos nos anos 30 (Grande Depressão) esteve várias vezes presente nas discussões entre os representantes dos bancos centrais quando a crise rebentou.

E recordou também o facto de que o presidente da Reserva Federal norte-americana, Ben S. Bernanke, beneficiou a sua intervenção na crise com o facto de ser um especialista do período da Grande Depressão, causado pelo crash bolsista de Nova Iorque em 1929. “Isto deu-lhe a capacidade de ter um feeling mais apurado que muitos de nós acerca dos perigos que toda esta crise encerrava”.

O membro do Banco Central Europeu explicou que a Europa “esteve muito próxima de derreter em termos financeiros e foi só através dos múltiplos esforços do Banco Central Europeu que se conseguiu evitar uma enorme catástrofe”.

Sobre o euro, Nowotny afirmou que “o euro continua a funcionar em pleno” e que, na sua convicção, “vai continuar a funcionar por um longo e indefinido período de tempo”.


Publicado por Ricardo Paz Barroso, hoje, no Jornal i

Crise em Portugal? Para quem?

Pessoal, eu não desejo mal a ninguém mas, por favor vejam “isto” e digam-me se Portugal está assim tão mal. Se estamos em Depressão, se estamos com problemas financeiros, se…
Afinal, quem está mal são os de sempre, como costumo dizer!
Sinceramente! Incrível!
E é gente desta que vem falar de austeridade, da necessidade de cortes nos salários (dos pobres!), nas exigências da troika…
“Ambrósio, apetecia-me algo” (diz “a outra”).
Ambrósio, apetecia-me … (não digo eu).




Obrigada ao Tiago Mesquita e ao seu 100 Reféns, por este artigo que publico:

Atentem bem nesta lista de meninos e meninas:

*Lista de 29 assessores / adjuntos de Ministérios, todos de idade inferior a 30 anos, havendo 14 "especialistas" com idades entre os 24 e os 25 anos.*



*MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL (2)
Cargo: Assessora
Nome: Ana Miguel Marques Neves dos Santos
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: João Miguel Saraiva Annes
Idade:28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.183,63 €

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS (1)

Cargo: Adjunto
Nome: Filipe Fernandes
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.633,82 €
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS (4)
Cargo: Adjunto
Nome: Carlos Correia de Oliveira Vaz de Almeida
Idade: 26 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.069,33 €

Cargo: Assessor
Nome: Bruno Miguel Ribeiro Escada
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.854 €
Cargo: Assessor
Nome: Filipe Gil França Abreu
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.854 €
Cargo: Adjunto
Nome: Nelson Rodrigo Rocha Gomes
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA (2)
Cargo: Assessor
Nome: Jorge Afonso Moutinho Garcez Nogueira
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Assessor
Nome: André Manuel Santos Rodrigues Barbosa
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.364,50 €

MINISTRO-ADJUNTO E DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES (5)
Cargo: Especialista
Nome: Diogo Rolo Mendonça Noivo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: Ademar Vala Marques
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tatiana Filipa Abreu Lopes Canas da Silva Canas
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

Cargo: Especialista
Nome: Rita Ferreira Roquete Teles Branco Chaves
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

Cargo: Especialista
Nome: André Tiago Pardal da Silva
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €


MINISTÉRIO DA ECONOMIA (8)
Cargo: Adjunta
Nome: Cláudia de Moura Alves Saavedra Pinto
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago Lebres Moutinho
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Cristóvão Baptista
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago José de Oliveira Bolhão Páscoa
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: André Filipe Abreu Regateiro
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Ana da Conceição Gracias Duarte
Idade: 25 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: David Emanuel de Carvalho Figueiredo Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Folgado Verol Marques
Idade: 24 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA (3)
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Joana Maria Enes da Silva Malheiro Novo
Idade: 25 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €

Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Antero Silva
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tiago de Melo Sousa Martins Cartaxo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €


MINISTÉRIO DA SAÚDE (1)
Cargo: Adjunto
Nome: Tiago Menezes Moutinho Macieirinha
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,37 €


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA (2)
Cargo: Assessoria Técnica
Nome: Ana Isabel Barreira de Figueiredo
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.198,80 €

Cargo: Assessor
Nome: Ricardo Morgado
Idade: 24 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.505,46 €

SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA (1)

Cargo: Colaboradora/Especialista
Nome: Filipa Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.950,00 €*

segunda-feira, 18 de junho de 2012

PPP-Parcerias Público Privadas: para quem não sabe...

Que excelente lição, esta, de José Gomes Ferreira (da SIC), sobre as PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS - PPP!

A verdade (que se continua a esconder ou a tentar esconder) sobre as PPP - Parcerias Público Privadas, a gestão danosa que têm trazido ao país, os que têm sido cúmplices com as mesmas, os que delas se têm aproveitado, enfim, mais crimes e criminosos sem castigo!
Até quando?

Não percam!
Numa liguagem simples mas rigorosa, José Gomes Ferreira esclarece quem ainda não sabe ou pouco sabe sobre a verdade das PPPs.