sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Para todos, votos de um FELIZ NATAL e de um NOVO ANO  com saúde e tranquilidade.

Paz para o Mundo e Harmonia entre todos os povos.


Avaliação de Professores - 2011

As escolas não estão bem.

Continua a não olhar-se para os professores como a 1ª prioridade e continua a avaliação de pares por pares que, irreversivelmente, está a destruir o ambiente entre os docentes.

Até a gestão democrática nas escolas é uma miragem, desde a forma como se constituíram as comissões de avaliação para o desempenho até à continuação de lobbys cada vez mais activos em matéria de tráfico de influências, do conhecimento dos Directores, que nada fazem mas deles sabem e tudo aceitam, desde a feitura de horários até à escolha das turmas que certos professores leccionam, passando até pela escolha dos colegas com os quais querem trabalhar nos Conselhos de Turma, sem falar de alunos que integram essas mesmas turmas!

A situação agravou-se desde a implementação deste modelo de avaliação do desempenho dos professores, sobretudo, com a falta de imparcialidade e impunidade escandalosamente visíveis através dos compadrios instalados ou de situações que, porque sujeitas a pressões e chantagens diversas, vão beneficiar incompetentes, hipócritas e manipuladores.

Muitos e bons profissionais rejeitam cada vez mais este modelo, apesar do medo da estagnação na carreira e outras ameaças ter levado muitos ao pedido de aulas assistidas e ao descalabro que se viu (e vê).

Por outro lado, é cada vez mais notório o protagonismo dado pelas Direcções aos (maus) tecnocratas/burocratas -, preocupadíssimos que estão com a produção de papelada quer para uso interno e administrativo, quer mesmo para os alunos, descurada que tem sido a vertente científica e didáctica do seu trabalho no seu verdadeiro contexto.

Aliás, muitas Direcções não fazem ideia nem querem fazer, do que se passa realmente com os seus professores! Só sabem o que alguns lhes dizem, e de forma claramente tendenciosa, alheando-se de recursos interpostos por encarregados de educação ou pelos próprios colegas, num claro desrespeito pelo direito de resposta e, mais grave, desconsiderando tudo isso quando até em causa está a falta de profissionalismo de certos professores aos quais aceitaram dar “excelente”!

Chegou-se ao cúmulo de haver professores a treinar várias vezes e a repetir aulas dadas no horário normal – para serem as ditas duas aulas assistidas que o seu avaliador iria “classificar”! Avaliadores que muitas vezes trabalhavam à noite e que mal sabiam do trabalho dos seus avaliados…de dia! E andam estes professores a dar lições de moral aos seus alunos!...

Que falta de rigor e de seriedade! Que folclore para Direcções e Comissões de Avaliação do Desempenho! Duas aulas que vão determinar se o professor é Muito Bom ou Excelente!

E o resto? E o que se sabe até aí e se fingiu não saber até ao momento de avaliar?

Continuam todos estes jogos de bastidores nas escolas e estas monstruosidades, como por exemplo, professores que nunca nada de seu produziram ou de qualidade fizeram, mas que, graças à sua esperteza, facilmente iludiram os seus ingénuos avaliadores, e até os intimidaram, no sentido de terem classificações que jamais mereceriam mas que obstinadamente reivindicaram, recorrendo sistematicamente aos vazios legais que, infelizmente, na maior parte das vezes, beneficiam quem não devem, à custa de advogados feitos à sua medida.

Para se ser EXCELENTE já não interessa que se seja uma referência científica e pedagógica! Basta que, como aconteceu neste último biénio,  tenha tido uma imagem, embora falsa, de porreiraço, tenha feito umas coisitas que publicitou até à exaustão em cartazes que inundaram as salas de professores, mas que, na realidade, pouco ou nenhum interesse tiveram para os alunos e escola, sobretudo aos alunos, exaustivamente bombardeados por actividades que pela primeira vez viram aos ditos e dos quais nunca nada de interesse lhes vislumbraram, a não ser aulas rotineiras e os mesmos materiais de avaliação repetidos de ano para ano ou de escola para escola, tal a mediania e mediocridade do seu desempenho e a pouca motivação que criaram e continuarão a criar, com conhecimento dos seus encarregados de educação que, até por isso, reclamaram junto das Direcções.  

Avaliados houve, também, que não o foram na componente científica e/ou que o foram por colegas de grupos disciplinares diferentes. Avaliados que tiveram como avaliadores colegas que pouco ou nada fizeram se comparados com os que avaliaram... Avaliados com avaliadores que competiram entre si as classificações ou que, de certa maneira, sofreram ajustes de contas… Avaliados que em matéria de dedicação à escola e ao trabalho com os alunos em nada se compara com o dos seus avaliadores, estes últimos, agarrados a cargos para os quais foram propostos ou nomeados pelas Direcções, cargos que muitas vezes lhes dão a visibilidade que, de outra forma não alcançariam. 

Muitos professores foram avaliados com "excelente" por um trabalho que a escola nunca viu ou viu MUITO POUCO, grande parte dele "virtual" e baseado em cópias de colegas de outras escolas, ou até, como se veio a   saber, de trabalhos NUNCA feitos ou aplicados nas aulas!

Que falta de ética profissional!

Há maus professores a serem avaliados com Muito Bom ou Excelente  porque, simplesmente, deram com avaliadores, comissões de avaliação e Directores pouco exigentes e pouco profissionais, a fazerem de conta que nada sabiam de certos professores medíocres que nunca nada de bom fizeram, nem pela escola nem pelos alunos nem pela comunidade. E isto foi e continua a ser uma enorme desconsideração para com os verdadeiros e bons profissionais e até com os alunos e encarregados de educação que "abrem a boca de espanto" perante casos que vêm mais tarde a conhecer.

 Avaliadores, pese embora o esforço e honestidade de alguns, que na sua maioria só conheceram dos seus avaliados aquilo que eles lhes quiseram mostrar "de bom", ofuscados com a ideia de uma "liderança" ou "superioridade pedagógica" que o cargo lhes parece dar, entusiasmados com aquela sensação de "poder" que está a corromper não só as escolas como as empresas públicas, o Parlamento e  os Tribunais.

Chega-se ao cúmulo de um Director aceitar a proposta de “Excelente” para um professor ao qual aplicou um processo disciplinar!  

É justo olhar para um  professor  e fingir que foi bom professor quando na realidade nunca o foi, quer na preparação das aulas, na condução das mesmas, na elaboração de testes de avaliação, na definição de estratégias e até na hipocrisia com que pensou e levou à prática as ditas duas aulas assistidas?

Que pena os alunos e os encarregados de educação não serem chamados a intervir na avaliação de certos "excelentes"!

Muitas escolas actuais parecem escolas do fascismo e a autonomia só tem interessado para algumas coisas, sobretudo, para as Direcções escolherem/proporem quem da sua confiança fica à frente dos cargos, afectando desde logo com parcialidade e favoritismo os apoiantes que recrutam habilmente para as diversas comissões e cargos.  

E tudo continuará a piorar se  os pares continuarem a ser avaliados por pares, seja com que modalidade for, e isto sem falar dos professores-directores que há anos e anos não dão uma aula ou entram numa sala de aula, bem como, certos dirigentes sindicais!

 Pior ainda, julgam estar a ser justos nas decisões que tomam e vitimizam-se com o trabalho de gabinete, como se a realidade do trabalho em sala de aula fosse “o paraíso na terra”!  

A sociedade continua a ver muito mal a classe docente. Não admira!

Onde está a seriedade num processo que está a gerar tamanhas monstruosidades?  

Degradaram-se as relações humanas, pessoais e profissionais nas escolas e já não se consegue fingir que se está bem com tanta prepotência, incompetência e injustiça.

Já não se reconhece o trabalho dos que sempre se deram às suas escolas e aos seus alunos, DESDE A PRIMEIRA HORA, com brio e com satisfação.  

No terreno, claro!



Maria Nazaré Oliveira

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vaclav Havel e a inesgotável paixão pela liberdade


Agora, que Vaclav Havel, o herói da "revolução de veludo", morreu, celebremos a paixão inesgotável da sua vida - a liberdade1. "Eu estava aqui, no centro de Praga, quando ele foi eleito Presidente a primeira vez. Graças a Vaclav Havel, a minha vida mudou, pude estudar o que queria, viajei, escolhi os meus representantes e exprimi publicamente as minhas opiniões". Esta afirmação foi proferida no domingo à noite por um cidadão checo de 43 anos de idade. Não é possível melhor epitáfio.

Agora, que Vaclav Havel, o herói contemporâneo da "revolução de veludo", morreu, celebremos a paixão inesgotável da sua vida - a liberdade. Antes do Presidente houve o dissidente e, no princípio de tudo, havia um jovem dramaturgo seguidor de Kafka e influenciado por Beckett e Ionesco que inscrevia os seus trabalhos literários na tradição do teatro do absurdo. Havel começou por ser um grande criador da linguagem, e isso viria a ter a maior importância na sua trajectória cívica e política. Oriundo das classes abastadas da capital checoslovaca, e só por isso imediatamente perseguido pelos apparatchik comunistas, esses fanáticos da mediocridade enaltecida como consumação de um igualitarismo infantil, ele rapidamente se impôs, nos meios intelectuais do seu país, pelo poder corrosivo da sua obra dramática. O seu génio aplicava-se à desmistificação de um sistema totalitário fundado na permanente perversão das palavras. Se é verdade que todas as ditaduras recorrem à subversão da linguagem, essa forma especialmente repulsiva do cinismo político, não é menos certo que os regimes comunistas levaram tal procedimento até aos limites do impensável. Nas suas peças teatrais, Havel denunciava esse mundo opressivo e burocrático em que as palavras tinham perdido todo o significado e qualquer relação com a realidade. A contundência da crítica foi percebida pelas autoridades comunistas que reagiram com violência, reprimindo ferozmente aquele que passaram a considerar como "perigoso elemento anti-socialista". Proibiram-no de levar a cabo qualquer actividade artística, perseguiram-no e prenderam-no. Na sua imensa boçalidade, transformaram o intelectual crítico num herói cívico.

O dramaturgo assumiu corajosamente o papel do dissidente. Os tanques de guerra soviéticos que ocuparam as ruas de Praga nessa já distante Primavera de Praga esmagaram pela força a esperança nascente de uma via alternativa e não autoritária de edificação de uma sociedade socialista, mas não destruíram a vontade daqueles que entenderam que cada pessoa podia opor uma forte resistência moral ao sistema autocrático e que da associação de múltiplos actos de insubmissão individual poderia resultar uma grande mudança colectiva. Havel foi um desses homens corajosos que não desistiram. A sua actuação oposicionista intensificou-se. Publicou, com outros resistentes, a famosa carta 77, documento de grande significado histórico no processo de contestação às tiranias do Leste Europeu. Nenhum silêncio autoritariamente imposto asfixiou a sua rebeldia. Na sua luta pela liberdade nunca tergiversou, jamais cedeu. Pouco a pouco, a sua dimensão moral foi-se afirmando como uma referência política fundamental e, não por acaso, na sequência dos acontecimentos revolucionários de 1989, foi consensualmente escolhido para assumir a Presidência da República, na hora do reencontro do seu país com a democracia e com a liberdade. Era o tempo em que multidões delirantes, constituídas sobretudo por jovens, invadiam as ruas geladas de Praga gritando "Havel para o Castelo", em alusão à residência oficial do Presidente da República. Vem aliás a propósito lembrar que nessa altura alguns jovens portugueses imbuídos de um espírito generoso deslocaram-se a Praga na intenção de exprimirem o seu apoio aos estudantes em luta e aí conheceram, em circunstâncias singulares, numa cave onde funcionava um clube de jazz, o próprio Havel, que os recebeu com grande entusiasmo. Recordo-me ainda hoje da emoção com que o meu amigo Álvaro Beleza se referia a esse momento único.

Aclamado pelo seu povo, este intelectual cujo compromisso cívico resultava quase exclusivamente do seu amor pela liberdade, ascendia ao exercício de um poder que verdadeiramente nunca procurou. Como se ele próprio se transformasse numa personagem do teatro do absurdo. Entre a cadeia e o Castelo, o percurso de Havel é a história de uma inteligência intransigente, culta e profundamente livre.

Como Presidente, primeiro da Checoslováquia e depois da República Checa, acabou por seguir o trajecto inevitável dos homens políticos - fez opções, emergiu a via do consenso, dividiu, algumas vezes desiludiu. A sua grande dimensão intelectual e a sua grandeza moral não foram, porém, em nenhuma ocasião postos em causa. E mesmo quando, como no momento da invasão americana do Iraque, que apoiou, adoptou posições mais controversas, estou certo que actuou em obediência à preocupação de promoção da democracia e da liberdade. Há homens que se enganam por razões demasiado nobres para poderem ser alvos da crítica fácil. Era o caso de Havel.

Em 1997, este antigo dissidente anticomunista não hesitou em denunciar o "grande erro que consiste em pretender reduzir o homem a um simples produtor de lucro". A hegemonia de um capitalismo opressivo causava-lhe perturbação e, no fundo, a sua obra também anuncia a crítica do tempo em que vivemos, com o risco de aniquilação de aspectos fundamentais do indivíduo e destruição da dignidade humana. Importa, contudo, não relativizar as coisas - por muito injusta e inquietante que seja a época que presentemente atravessamos no Ocidente, ela não tem nada a ver com esse período de trevas que o comunismo representou em vários países europeus. A facilidade com que hoje, por ignorância ou má-fé, se utiliza a palavra totalitarismo, constitui um verdadeiro insulto àqueles que como Havel enfrentaram os efeitos do totalitarismo soviético dentro dos seus próprios países.

Em 1989, alguém escreveu que a primeira consequência da queda dos regimes de Leste consistia na reunificação da linguagem no espaço cultural europeu. Havel, pelo seu génio e pela sua indomável coragem, contribuiu para que isso acontecesse. A sua vida mudou muitas vidas, o seu percurso tornou muitos outros percursos possíveis, a sua luta pela liberdade alterou radicalmente milhões de existências individuais.

Quando chegou ao Castelo de Parga, investido nas funções presidenciais, ocorreu-lhe proferir uma afirmação simples, mas plena de significado - "o meu poder é o poder dos sem poder". Bem sabemos que as coisas nunca são exactamente assim, mas, sem homens como ele, seriam insuportavelmente piores. Como já foram no passado. Como nada nos garante que não voltem a ser no futuro. E essa também é uma boa razão para homenagearmos e lembrarmos a vida extraordinária de um homem que foi nosso contemporâneo e lutou, com as armas da sua inteligência, da sua cultura e do seu carácter, pela afirmação da liberdade. Esse homem chamava-se Vaclav Havel e projectou-se de Praga para o Mundo.

Francisco Assis -22-12-2011 in PÚBLICO deste dia

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Portugueses desconhecidos

Sempre achei que seria muito interessante e até um acto de grande justiça, alguém, um dia, publicar e dar a conhecer o nome e o trabalho de grandes portugueses, aqui ou espalhados pelo mundo mas completamente esquecidos e postos na sombra pelo seu próprio país.
De facto, é isso que acontece, embora ultimamente tenham aparecido alguns jornalistas, jornais e programas de TV que, honra lhes seja feita, vão trazendo reportagens fantásticas dessa fantástica gente que tão orgulhosos nos deixa.

É o caso, por exemplo, dos investigadores, cientistas, professores... homens e mulheres simples que vão fazendo e contribuindo para a História e Desenvolvimento do nosso país, para a História da nossa gente e da nossa cultura ... Para o nosso bem-estar.




São tão simples e tão discretos perante a sua enorme tarefa de olhar e cuidar dos outros! 
Admiro-os cada vez mais. Todos os dias!
Fazem parte da minha lista de HERÓIS!
Não ganham o que ganham os "Mourinhos" e "Cristianos Ronaldos" nem outros que tais que nós tão bem conhecemos!
Não têm os aplausos merecidos nem o tempo de antena que os programas de TV para totós ocupam... nem os talk-shows de ocasião à procura de audiências a qualquer preço, com apresentadores e convidados escandalosamente pagos para de cor-de-rosa pintar a triste realidade de um povo à beira-mar adormecido!
Estes meus heróis, trabalham anónima e tão discretamente para o país, para a Humanidade e para o bem comum, tantas vezes em espaços exíguos e sem conforto, tão humildemente, mas com a responsabilidade do tamanho do Universo e um coração de Gigante.

Não têm a arrogância dos medíocres nem a presunção dos mentecaptos... Claro que não têm!

SÃO ÚNICOS NESTA GRANDIOSIDADE que só muito poucos atingirão.
O seu ESPÍRITO DE ENTREGA e DEDICAÇÃO jamais serão esquecidos por mim.

http://sicnoticias.sapo.pt/vida/article1067334.ece
http://laurindaalves.blogs.sapo.pt/471627.html)
http://sigarra.up.pt/up/web_base.gera_pagina?p_pagina=122497
http://www.joaojosemarques.net/outrasleituras/items/view/8666
http://www.jornaltorrejano.pt/edicao/noticia/?id=4185&ed=683
http://dererummundi.blogspot.com/2010/11/medicos-portugueses.html
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=14455

Wind of Change


"Wind of Change" - um dos (muitos) trabalhos fantásticos dos SCORPIONS!
Um poema e um vídeo feito de História, Coragem e Esperança!


I follow the Moskva
Down to Gorky Park
Listening to the wind of change
An August summer night
Soldiers passing by
Listening to the wind of change

The world is closing in
Did you ever think
That we could be so close, like brothers
The future's in the air
I can feel it everywhere
Blowing with the wind of change

Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow dream away
In the wind of change

Walking down the street
Distant memories
Are buried in the past forever
I follow the Moskva
Down to Gorky Park
Listening to the wind of change

Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow share their dreams
With you and me
Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow dream away
In the wind of change

The wind of change
Blows straight into the face of time
Like a stormwind that will ring the freedom bell
For peace of mind
Let your balalaika sing
What my guitar wants to say

Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow share their dreams
With you and me
Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow dream away
In the wind of change

2011 - Retrospectiva feita pela O.N.U.


Em 2011 o mundo chegou a 7 biliões de habitantes, o que lhe impõe uma série de desafios.

Embora produza alimentos suficientes, milhares de pessoas ainda passam fome e  as mudanças climáticas afectaram todo o planeta, que sofreu com severas secas e implacáveis tempestades desencadeando doenças, desruição e morte.

A insegurança alimentar deu provas de ser um risco para a paz mundial, também dependente do desenvolvimento sustentável, alcançável apenas com a participação de todos.

A união é possível. Foi assim que assistimos à queda de governos ditatoriais no Médio Oriente e na África. O povo clamou por liberdade e democracia. Vimos não só as ruas tomadas por manifestantes em diversos países, como também testemunhamos os que compareceram nas urnas para fazer valer as suas vontades após anos de conflito.

A ONU esteve presente em todos os momentos, socorrendo os mais vulneráveis, apoiando processos eleitorais, prevenindo violações de direitos humanos e agindo onde elas ocorreram. Trabalhadores humanitários arriscaram as suas vidas para garantir acesso aos direitos mais básicos. Dezenas deles morreram, mas deixaram plantadas as sementes da esperança, que não morrerá.

O apoio técnico também foi levado pelos nossos especialistas para ajudar os governos nas respostas a crises, como no Japão, evitando uma catástrofe nuclear depois do terraqmoto e do tsunami.

A comunidade internacional deu  as  boas-vindas a um novo país, o Sudão do Sul, e neste caminho da democracia, do direito à igualdade, também progride para receber a Palestina, hoje Estado-Membro da UNESCO.

Estes e outros momentos memoráveis estão na “Retrospectiva das Nações Unidas 2011”, aqui

Fonte de inf.: wordpress.com/

sábado, 17 de dezembro de 2011

Doce Novembro

Um filme marcante e um dos belíssimos temas musicais do mesmo (Only Time) cantado pela Enya.