Embora produza alimentos suficientes, milhares de pessoas ainda passam fome e as mudanças climáticas afectaram todo o planeta, que sofreu com severas secas e implacáveis tempestades desencadeando doenças, desruição e morte.
A insegurança alimentar deu provas de ser um risco para a paz mundial, também dependente do desenvolvimento sustentável, alcançável apenas com a participação de todos.
A união é possível. Foi assim que assistimos à queda de governos ditatoriais no Médio Oriente e na África. O povo clamou por liberdade e democracia. Vimos não só as ruas tomadas por manifestantes em diversos países, como também testemunhamos os que compareceram nas urnas para fazer valer as suas vontades após anos de conflito.
A ONU esteve presente em todos os momentos, socorrendo os mais vulneráveis, apoiando processos eleitorais, prevenindo violações de direitos humanos e agindo onde elas ocorreram. Trabalhadores humanitários arriscaram as suas vidas para garantir acesso aos direitos mais básicos. Dezenas deles morreram, mas deixaram plantadas as sementes da esperança, que não morrerá.
O apoio técnico também foi levado pelos nossos especialistas para ajudar os governos nas respostas a crises, como no Japão, evitando uma catástrofe nuclear depois do terraqmoto e do tsunami.
A comunidade internacional deu as boas-vindas a um novo país, o Sudão do Sul, e neste caminho da democracia, do direito à igualdade, também progride para receber a Palestina, hoje Estado-Membro da UNESCO.
Estes e outros momentos memoráveis estão na “Retrospectiva das Nações Unidas 2011”, aqui.
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