sábado, 4 de agosto de 2012

"Eye of the Leopard"

Adoro o trabalho que Dereck and Beverly Joubert fazem (sempre fizeram) para a defesa da vida animal e para o conhecimento da mesma!
Adoro o trabalho da National Geographic!



Aqui, três dos nove fantásticos vídeos sobre "Eye of the Leopard" (Legadema). Fantásticos! Fantástica!
(o texto que se segue é o que se encontra anexo aos vídeos)







"Eye of the Leopard" provides an intimate view into the life of Legadema, a young leopard growing up in Mombo, Botswana.

Filmmakers Dereck and Beverly Joubert started documenting Legadema's life when she was just eight days old. For the next three years, they captured every step of her life in high definition, watching as Legadema transformed from cub to leopardess.

The film is not a typical nature documentary, but a series of flashbacks to Legadema's youth. As Legadema positions herself to ambush a group of vervet monkeys, for example, the film takes us back to when she first learned this behavior by observing her mother hunting monkeys 60 feet up in the forest. Through this observation, Legadema learns a key behavior: gain the high ground first and hunt down.

We meet Legadema's father, who kills a buffalo. And we spend time with her mother as she teaches her young cub about baboons, lions, hyenas and other leopards.

Nearing adulthood, Legadema makes a desperate mistake when she snatches her mother's kill but drops the carcass to hyenas waiting below. Her mother spats and hisses at her and chases her away.

Ultimately, we see Legadema make her first large kill by herself, making the final rite of passage in her journey from cub to leopardess. But it is bittersweet, for just then she hears her mother's cub call and follows. But this time the call is not meant for her. Mother has new cubs. Now Legadema is ready to go out on her own, armed with the instinct and training to create her own legacy as a leopard.

1% para a Cultura

De facto, "Um país sem cultura é um país sem futuro. Um País sem Identidade."

1% para a Cultura!
Ao que chegámos!

Relatório de Avaliação das FUNDAÇÕES


2012-08-02 


Publicação do relatório de avaliação das fundações nos termos da Lei 1//2012 de 3 de Janeiro
Na sequência da publicação da Lei n.º 1/2012, de 3 de janeiro, que determina a realização de um censo dirigido às fundações, nacionais ou estrangeiras, que prossigam os seus fins em território nacional, com vista a avaliar o respetivo custo/benefício e viabilidade financeira e decidir sobre a sua manutenção ou extinção, sobre a continuação, redução ou cessação dos apoios financeiros concedidos, bem como sobre a manutenção ou cancelamento do estatuto de utilidade pública, o Governo, em cumprimento de quanto se encontra determinado no referido diploma, promoveu a criação de condições para a recolha dos contributos das fundações e entidades públicas destinatárias do censo (https://www.fundacoes.gov.pt/), tendo a data limite para resposta ao questionário e disponibilização de documentação pelas mesmas fundações, bem como pelas entidades públicas, terminado no dia 24 de fevereiro de 2012, nos termos do despacho n.º 1490-A/2012, do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e do Secretário de Estado da Administração Pública, de 31 de janeiro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 22, Suplemento, de 31 de janeiro.
Após conclusão da fase de recolha de contributos e tendo estes por base, foi realizada pelo Ministério das Finanças a avaliação do custo/benefício e viabilidade das fundações destinatárias do censo, tendo sido constituído para esse efeito um grupo de trabalho para avaliação das fundações, adiante designado por GTAF, nos termos do despacho n.º 4862/2012, do Ministro de Estado e das Finanças e do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, de 2 de abril de 2012, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º70, de 9 de abril.
Concluído o processo de análise de informação e de avaliação das fundações destinatárias do censo, procede-se, nos termos do n.º 1 do artigo 5.º da Lei 1//2012 de 3 de Janeiro, à divulgação no Portal do Governo do respectivo Relatório Global de avaliação e das fichas individuais correspondentes a cada fundação avaliada.
As decisões finais serão tomadas no prazo máximo de 30 dias após a publicação da presente avaliação.
Fundações 1 Tipo: ZIP, Peso: 4,70Mb
Fundações 2 Tipo: ZIP, Peso: 4,92Mb
Fundações 3 Tipo: ZIP, Peso: 4,70Mb
Fundações 4 Tipo: ZIP, Peso: 4,93Mb
Fundações 5 Tipo: ZIP, Peso: 4,69Mb
Fundações 6 Tipo: ZIP, Peso: 4,68Mb
Fundações 7 Tipo: ZIP, Peso: 4,93Mb
Fundações 8 Tipo: ZIP, Peso: 4,69Mb
Fundações 9 Tipo: ZIP, Peso: 4,92Mb
Fundações 10 Tipo: ZIP, Peso: 1,48Mb

No jobs for the boys

Marx não acreditava que a história se repetisse a não ser como farsa ou caricatura, por exemplo, na encenação da saga imperial de Napoleão Bonaparte pelo seu homónimo Luís Napoleão, umas décadas mais tarde. De tantas vezes repetida, muitos já não se lembrarão, porventura, do sentido original desta frase: "no jobs for the boys." Terão esquecido que quando o Primeiro- -Ministro António Guterres a popularizou, a frase exprimia uma determinação corajosa e anunciava uma intenção respeitável: desparasitar o aparelho de estado dos pequenos interesses e pretensões alojados nos aparelhos partidários. A breve trecho, porém, a frase iria adquirir conotações jocosas, mais irónicas ou mais cínicas, sobrevivendo, hoje, como a confissão banal de uma clamorosa impotência que compromete o pluralismo político, desacredita os partidos e ameaça a própria democracia representativa. É certo que a circulação promíscua de governantes e gestores entre o estado e os grandes interesses económicos atinge proporções bem mais perigosas que a distribuição de assessorias "técnicas" e chefias intermédias da administração pelas clientelas locais. Num estado patologicamente centralista, podemos até reconhecer nesta contemporização com os apetites dos "indígenas" um instrumento moderador da reprodução estritamente paroquial das oligarquias lisboetas. Mas são fenómenos da mesma natureza, expressões da mesma cultura que reciprocamente se reforçam e legitimam.

Segundo noticia do jornal "Público", de 10 de dezembro de 2008, o PSD denunciava, então, como sendo uma "pouca vergonha", a nomeação sem concurso público dos diretores executivos dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES). Os ACES eram as novas estruturas responsáveis pela coordenação das redes locais de cuidados de saúde primários, criados no âmbito da reforma da saúde promovida pelo governo de então. O PSD, então principal partido da oposição, pela voz dos seus deputados, Carlos Miranda e Regina Bastos - antiga Secretária de Estado da Saúde do Governo de Santana Lopes - exigia a imediata suspensão do processo de nomeação dos novos 74 diretores executivos, qualificando-os de "comissários políticos" e acusando o governo de instrumentalizar a nova estrutura de gestão do Ministério da Saúde, "colocando-a ao serviço de clientelas políticas". Sustentando a necessidade de assegurar uma efetiva autonomia de gestão aos Agrupamentos de Centros de Saúde, o deputado Carlos Miranda alegava, há pouco mais de três anos, que só "o concurso público" podia garantir a adequação do "perfil do candidato" aos objetivos da reforma dos cuidados de saúde. E a deputada Regina Bastos proclamava enfaticamente que: - "é importante que fique para a história que o PSD se bateu para que esta pouca vergonha não fosse consumada".

Passaram três anos, o PSD está agora no Governo e tinha finalmente a oportunidade de assumir os princípios por que se batera e abrir concurso público para os diretores executivos dos agrupamentos dos centros de saúde (ACES). Mas não! Nem abriu concurso nem mostrou a menor preocupação com a adequação do "perfil do candidato"... Em nota de imprensa divulgada na passada terça-feira, o Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos "manifesta a sua preocupação e perplexidade perante nomeações, para cargos de elevada responsabilidade e complexidade, de pessoas cujo Curriculum Vitae demonstra uma total ausência de experiência profissional na área da gestão da saúde e na governação clínica", concluindo que "são completamente incompreensíveis e inaceitáveis as referidas nomeações" que nem sequer serão submetidas à avaliação da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP) - ainda que a reputação da CRESAP, convenhamos, tenha saído abalada do imbróglio da nomeação dos novos administradores do Metro do Porto... Num momento em que tantos sacrifícios são impostos aos cidadãos e o Serviço Nacional de Saúde enfrenta tão graves dificuldades é inconcebível tanta incoerência e irresponsabilidade.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Lojas chinesas - IRC




Realmente, há coisas que continuo a não perceber, como por exemplo, as facilidades que se dão aos comerciantes chineses em Portugal, leia-se, às famílias chinesas, se comparadas com os comerciantes nacionais em terras lusas!

Por que é que essas lojas, esses restaurantes, não pagam IRC como pagam as lojas e restaurantes portugueses

Num período de enorme recessão, falta de investidores e de investimentos, quebra terrível do poder de compra dos portugueses, quer por via da falência de empresas quer pelo corte de salários e pensões, sem falar do Estado caótico a que chegou a Economia e o Estado Social em geral, não percebo, de facto, como continuam a coexistir no nosso país situações destas, enquanto os nossos governantes e gestores, à boca cheia, falam da reanimação urgente que é preciso fazer-se cá dentro e da urgência da captação de investidores estrangeiros!

Continuamos, Sr. Ministro P Portas e PM Passos Coelho, a querer ficar bem na fotografia, não é verdade? Aqui, na China, na União Europeia…

Tal como aconteceu com Sócrates e Cª, encenam-se gestos, poses, risos e discursos e repetem-se fórmulas até à exaustão, como se todos os portugueses fossem estúpidos!

Dizem sempre o mesmo, os nossos bem-falantes, com as mesmas palavras de ocasião, os mesmos tiques, a mesma sobranceria e arrogância política e a mesma falta de postura moral e até cívica.

O que de comum tem unido, de facto, os nossos últimos governantes, é, para além do que todos sabemos, a gestão da desgraça. A desgraça e os compadrios, a falta de visão política e de humanidade, a subversão do que prometeram nas eleições e escandalosamente não cumprem nem vão cumprir, a hipocrisia nas relações diplomáticas e a clara secundarização de Portugal no seio das tais relações bilaterais mas, sobretudo, aquilo que nós portugueses costumamos dizer “a mania que têm o rei na barriga”!

Subscrevo inteiramente o Quintus: não percebo por que é que de permeio com tanta sanha fiscal o governo (nem os anteriores) se dedicaram ainda a anular a absurda convenção bilateral entre Portugal e a China que garante aos cidadãos chineses a total isenção de IRC durante cinco anos (e não, não se trata de um “mito urbano”).
A convenção até tinha objetivos meritórios que passavam pela facilitação a cidadãos dos dois países para abrirem novas empresas nos dois países, gerando assim riqueza e emprego.
Mas a China neste (e em muitos outros campos) nunca jogou limpo e ergueu uma altíssima muralha burocrática que dificulta ao máximo o estabelecimento de empresas ocidentais na China, preferindo sempre o modelo da “parceria” ou da subcontratação. Pelo contrário, Portugal cumpriu à letra o Acordo e ao seu abrigo já se instalaram múltiplas empresas chinesas em Portugal.

O problema está em que todas as “empresas” chinesas que se estabeleceram em Portugal não trouxeram qualquer aumento à capacidade produtiva nacional, pelo contrário, tornaram-se em polos de ainda mais importações, de produtos manufaturados chineses ou alimentares (para os milhares de restaurantes chineses que prosperam entre nós). Estas empresas também não geram qualquer emprego ou descontos para a Segurança Social, já que fundamentalmente empregam familiares ou parentes em regime de rotação de vistos turísticos. E para se furtarem ao pagamento de IRC, antes que se esgote o prazo de cinco anos de isenção do IRC consagrado no acordo, transferem a propriedade para outro familiar e o período de contagem é assim reinicializado.
Enquanto os empreendedores portugueses se veem esmagados por uma carga fiscal cada vez mais opressiva, os empresários chineses prosperam, quase livres de impostos e aumentando sempre e mais o défice da nossa balança comercial. A situação é insustentável e exige ação corajosa. Para quando?

Para quem não sabe: “China aumentou em 64% compras a Portugal
http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?f=22&t=5810&start=60#p226204


sábado, 28 de julho de 2012

Abertura dos Jogos Olímpicos 2012

Adorei este espetáculo!
Pela originalidade, criatividade, alegria, movimento, cor, capacidade de coordenação, união, e até pela exuberância e por um certo orgulho com que a Inglaterra se mostrava ao mundo como o berço que tinha sido de duas das maiores revoluções: a Revolução Agrícola e a Revolução Industrial acontecidas no século XVIII.
Sentia-se a alegria dessa partilha e constatávamos, sem dúvida, a importância desse legado para a Europa e para o Mundo, ainda hoje inquestionável para qualquer um de nós.
Até na Música, no Cinema, na Literatura!
Foi uma Inglaterra vaidosa de si e dos seus que a todos se deu naquele momento fantástico!
Uma lição de História, sem dúvida, talentosa e memorável.

Mais informação aqui.







jÁ AGORA, VALE A PENA VEREM "ABERTURAS" DE OUTROS JOGOS OLÍMPICOS:

 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Deputados há muitos!

Sou uma mulher que se interessa (entre outras coisas) pela Política, mas sou apartidária.
Ontem, num dos jornais de fim de dia...um excelente mas pequeno debate ente João Semedo e José Correia, isto é, entre um político que sabe do que fala e explica magnificamente o que estava em discussão, e outro político que se esforça por fazer parecer que sabe e é entendido quando, na realidade, tal não se viu.
Gostei muito.
É bem o exemplo de que há políticos e Políticos. É bem o exemplo de que nem todos os que estão na Assembleia da República são "iguais". E ainda bem!
Deputados há muitos, sim, mas poucos são os que classe e categoria sempre tiveram e que continuam a dignificar aquela casa.

João Semedo, com a simplicidade e inteligência habituais, dá uma verdadeira aula, e em poucos minutos, sobre o grande assunto em apreço: as previsões da OCDE ou, melhor dizendo, o estado a que chegou o nosso país e os seus causadores! Vale a pena ver e ouvir.