Fabuloso!
quarta-feira, 19 de março de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
Cada vez mais gente sem dinheiro para pagar a água
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| Quadros de Luís Dourdil |
Todas as semanas chegam à Deco casos de consumidores
da classe média que ficaram sem condições para pagar serviço essenciais, como
água ou eletricidade, denunciou, em entrevista à Lusa, Jorge Morgado,
secretário-geral da Deco.
Jornal i, 17.03.2014
Quando li esta
notícia (mais uma!), cresceu em mim – cresce cada vez mais – a revolta por ver que o meu
país já bateu no fundo, bem no fundo.
País sem governo, mergulhado
no desgoverno de uma minoria reinante que nunca tão bem esteve.
E que goza, goza, humilha, humilha, enriquece e nos empobrece, tal a corrupção e o tráfico de influências que, este sim, tem sido proritário, cada vez mais atuante e mais corruto.
Esta gente, toda esta gente que nos desgoverna e todo o séquito de amigos que, tal como eles, nos sugam cada vez mais, só têm criado e espalhado desumanidades.
Esta gente, toda esta gente que nos desgoverna e todo o séquito de amigos que, tal como eles, nos sugam cada vez mais, só têm criado e espalhado desumanidades.
Decidem sobre a maioria que não escutam, não atendem nem cuidam, despoticamente sentados na cadeira do poder que nunca deveriam ocupar, perfeitamente cientes da crueldade das suas ações que em desespero e pranto se fazem ouvir no clamor de um povo
Vivem à custa de todos os que do seu trabalho
viviam ou mal vivem, espezinhados por uma política de subserviência aos grandes grupos financeiros e a uma diplomacia de conveniência aos mercados e aos banqueiros, esquecidos que são diariamente os direitos mais elementares do povo.
Direitos inalienáveis e constitucionalmente adquiridos.
Direitos inalienáveis e constitucionalmente adquiridos.
Ladrões engravatados, ditadores sem
escrúpulos e políticos de má fé! Que mereceis?
Mas ainda me move a
esperança que a justiça venha. Venha e castigue cruelmente quem tão cruelmente
assim nos colocou, paredes meias com a fome, paredes meias com o fim.
Nazaré Oliveira
sexta-feira, 14 de março de 2014
O nosso país está mesmo irrespirável
O nosso país está mesmo irrespirável!
É uma loucura esta constante
humilhação aos portugueses que vivem e sempre viveram honestamente, em
contraste com os ladrões engravatados que nunca souberam nem saberão o que
custa a vida e o que é trabalhar.
Estou farta. Farta de armalhões e
cabeças pensantes. Farta de canalhada e farta de comedores, como se diz no
Norte.
Até quando esta visão nauseabunda dos
que, afinal, só nos têm desgovernado, e da mentira verdade têm feito?
Nunca se viu tanta promiscuidade!
Nazaré Oliveira
sexta-feira, 7 de março de 2014
Um olhar de Máximo Gorki sobre a Revolução Industrial inglesa - XVIII/XIX
Estas imagens, retiradas da Web, dizem bem da escravização e exploração desumana de mulheres e crianças, sem esquecer os homens, claro, neste período da História onde o lado mais terrível do capitalismo industrial e financeiro se começou a agigantar perante o Homem, os pobres, os mais vulneráveis, e para o qual tudo valeu (e vale), até a exploração do homem pelo homem.
Nazaré Oliveira
"Todos os
dias, o apito pungente da fábrica cortava o ar enfumaçado e pegajoso que
envolvia o bairro operário e, obedientes à chamada, seres sombrios, de músculos
ainda cansados deixavam os seus casebres, acanhados e escuros feitos baratas
assustadas.
Sob o
frio amanhecer, seguiam pela rua esburacada em direção às enormes jaulas de
pedras da fábrica que os aguardava desdenhosa, iluminando o caminho lamacento
com centenas de olhos empapuçados.
Os pés
pisavam na lama. Vozes sonolentas emitiam poucas saudações, palavrões
dilaceravam, raivosamente, o ar. Mas eram diferentes os sons que acolhiam os
operários: pesadas máquinas em funcionamento, o resfolegar do vapor.
As
enormes chaminés negras, quais grossas toras de madeira, apontavam para o céu,
dando ao ambiente um ar sombrio e severo.
Com o
pôr-do-sol, cujos raios vermelhos iluminavam, cansados, os vidros das casas, a
fábrica vomitava os seres das suas entranhas de pedra, como se fossem escória,
e eles voltavam a espalhar-se pelas ruas, com o rosto enegrecido pela fuligem,
sujos, fedendo a óleo, com o brilho branco dos dentes famintos. Agora, as suas
vozes demonstravam mais vida e até mesmo alegria. Por ora, a tortura violenta
do trabalho havia terminado. Aguardava-os, em casa, o jantar e o descanso.
O dia
consumira-se na fábrica. As suas máquinas sugaram dos seus músculos toda a
energia de que necessitavam.
Mais um dia
irremediavelmente riscado das suas vidas. O homem dera mais um passo em direção
ao túmulo, mas ele antevia, apenas, o gozo imediato do descanso, as alegrias do
bar repleto de fumaça e sentia-se satisfeito."
Uma sugestão de leitura sobre este assunto:
http://histdocs.blogspot.pt/2014/03/as-condicoes-da-classe-operaria-na.html
Uma sugestão de leitura sobre este assunto:
http://histdocs.blogspot.pt/2014/03/as-condicoes-da-classe-operaria-na.html
quarta-feira, 5 de março de 2014
sábado, 1 de março de 2014
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