Quadros de Luís Dourdil |
Todas as semanas chegam à Deco casos de consumidores
da classe média que ficaram sem condições para pagar serviço essenciais, como
água ou eletricidade, denunciou, em entrevista à Lusa, Jorge Morgado,
secretário-geral da Deco.
Jornal i, 17.03.2014
Quando li esta
notícia (mais uma!), cresceu em mim – cresce cada vez mais – a revolta por ver que o meu
país já bateu no fundo, bem no fundo.
País sem governo, mergulhado
no desgoverno de uma minoria reinante que nunca tão bem esteve.
E que goza, goza, humilha, humilha, enriquece e nos empobrece, tal a corrupção e o tráfico de influências que, este sim, tem sido proritário, cada vez mais atuante e mais corruto.
Esta gente, toda esta gente que nos desgoverna e todo o séquito de amigos que, tal como eles, nos sugam cada vez mais, só têm criado e espalhado desumanidades.
Esta gente, toda esta gente que nos desgoverna e todo o séquito de amigos que, tal como eles, nos sugam cada vez mais, só têm criado e espalhado desumanidades.
Decidem sobre a maioria que não escutam, não atendem nem cuidam, despoticamente sentados na cadeira do poder que nunca deveriam ocupar, perfeitamente cientes da crueldade das suas ações que em desespero e pranto se fazem ouvir no clamor de um povo
Vivem à custa de todos os que do seu trabalho
viviam ou mal vivem, espezinhados por uma política de subserviência aos grandes grupos financeiros e a uma diplomacia de conveniência aos mercados e aos banqueiros, esquecidos que são diariamente os direitos mais elementares do povo.
Direitos inalienáveis e constitucionalmente adquiridos.
Direitos inalienáveis e constitucionalmente adquiridos.
Ladrões engravatados, ditadores sem
escrúpulos e políticos de má fé! Que mereceis?
Mas ainda me move a
esperança que a justiça venha. Venha e castigue cruelmente quem tão cruelmente
assim nos colocou, paredes meias com a fome, paredes meias com o fim.
Nazaré Oliveira