segunda-feira, 17 de março de 2014

Cada vez mais gente sem dinheiro para pagar a água

Quadros de Luís Dourdil



Todas as semanas chegam à Deco casos de consumidores da classe média que ficaram sem condições para pagar serviço essenciais, como água ou eletricidade, denunciou, em entrevista à Lusa, Jorge Morgado, secretário-geral da Deco.

Jornal i, 17.03.2014

Quando li esta notícia (mais uma!), cresceu em mim – cresce cada vez mais – a revolta por ver que o meu país já bateu no fundo, bem no fundo.

País sem governo, mergulhado no desgoverno de uma minoria reinante que nunca tão bem esteve.
E que goza, goza, humilha, humilha, enriquece e nos empobrece, tal a corrupção e o tráfico de influências que, este sim, tem sido proritário, cada vez mais atuante e mais corruto. 
Esta gente, toda esta gente que nos desgoverna e todo o séquito de amigos que, tal como eles, nos sugam cada vez mais, só têm criado e espalhado desumanidades. 
Decidem sobre a maioria que não escutam, não atendem nem cuidam, despoticamente sentados na cadeira do poder que nunca deveriam ocupar, perfeitamente cientes da crueldade das suas ações que em desespero e pranto se fazem ouvir no clamor de um povo
Vivem à custa de todos os que do seu trabalho viviam ou mal vivem, espezinhados por uma política de subserviência aos grandes grupos financeiros e a uma diplomacia de conveniência aos mercados e aos banqueiros, esquecidos que são diariamente os direitos mais elementares do povo. 
Direitos inalienáveis e constitucionalmente adquiridos.
Ladrões engravatados, ditadores sem escrúpulos e políticos de má fé! Que mereceis?

Mas ainda me move a esperança que a justiça venha. Venha e castigue cruelmente quem tão cruelmente assim nos colocou, paredes meias com a fome, paredes meias com o fim.
Nazaré Oliveira