domingo, 9 de dezembro de 2012

Entre Mis Recuerdos



Luz Casal - excelente trabalho numa voz excelente.

A saudade feita música.
A música feita saudade.
A Vida, afinal, num abraço de melodiosa tranquilidade.

 

O lugar dos bandidos é na cadeia

O Público e a TVI divulgaram hoje dois casos exemplares de como o dinheiro público é subtraído aos portugueses para favorecer interesses ilegais.
E depois digam-nos que não há dinheiro...


Um caso foi o divulgado pela TVI. O grupo de colégios privados GPS com um presidente e quadros responsáveis que saltaram das cadeiras do poder onde favoreceram esses interesses antes de saírem para hoje serem encontrados na empresa que gere essas empresas. Quase todos, incluindo um atual deputado, ligados ao PS. Os colégios foram construídos nas imediações de escolas públicas de onde o Ministério não aceitou um certo número de turmas para as entregar a esses "privados" e assim justificar contratos de associação destes com o Estado, o que é o mesmo que dizer que esses "privados" passaram a funcionar com o nosso dinheiro. Trabalhando para os rankings com a recusa de alunos menos classificados, obrigando os professores a "corrigir" a sua notas para atingir esse objetivo, recusando para esse efeito também alunos com necessidades educativas especiais. Colégios onde os professores eram tratados de forma ilegal, estendendo os seus horários de trabalho e impondo-lhes tarefas não letivas, onde os professores são despedidos por dá cá aquela palha. Colégios que recebiam as verbas em contratos de associação, só as aplicavam na remuneração de professores e não de material técnico indispensável e exigível, mas onde diretores apresentavam (num caso mais de dez!!!) viaturas de gama alta, onde as inspeções eram conhecidas de antemão que se iam realizar, etc., etc., etc.
O outro, divulgado pelo Público foi o da ONG CPPC fundada por Passos Coelho para obter financiamentos para projetos de cooperação que interessavam à Tecnoforma e a que esta estava proibida de aceder. Nesta ONG terão participado Ângelo Correia e Marques Mendes, mesmo declarando não saberem o que a CPPC fazia, Vasco Rato e Fraústo da Silva, todos do PSD, e um PS, Fernando Sousa, diretor do Acão Socialista. Projetos de cooperação não teve e os 137 mil euros recebidos do FSE destinaram-se ao combate à pobreza, cá, estando o CPPC sediado nas instalações amplas que a Tecnoforma tem em Almada. Do que fez sabe-se que a Tecnoforma remunerou e cedeu carros a dirigentes do CPPC. À custa da CPPC Passos Coelho fez deslocações aéreas mas ninguém parece descobrir os processos da CPPC nem o Instituto de Gestão do FSE tem dados de como foram aplicados os 137 mil contos...
A Tecnoforma é uma empresa já conhecida por, com novo dono e Miguel Relvas como Secretário de Estado, ter aumentado bastante o seu volume de negócios, incluindo pela elaboração das candidaturas de muitas instituições ao programa Foral, da responsabilidade de Relvas que também tutelava o FSE...

 

sábado, 8 de dezembro de 2012

Os ricos e a crise

Fantástico, porque extraordinariamente pedagógico e oportuno, este vídeo!
Por favor, vejam!
VEJAM e PENSEM.



Presidência da República: que exemplo!

 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cultura de responsabilidade

Se o regime monárquico, como disse o seu último chefe de governo, suscitava a indiferença do povo, porque durou tão pouco tempo a Primeira República?

Se tinham ideais tão elevados, por que se deixaram os políticos republicanos enredar em conflitos e divisões que acabaram por conduzir o país para uma ditadura?

A resposta terá de ser dada pelos historiadores. Mas é sabido que a instabilidade da Primeira República se ficou a dever, entre outros fatores, à ausência de um elemento fundamental: a cultura da responsabilidade.

É pacífica a conclusão de que a República foi um regime atravessado por querelas e lutas que pouco diziam ao comum dos Portugueses. Lutas que eram perfeitamente secundárias face aos problemas que o País tinha de enfrentar: o analfabetismo e a pobreza, o atraso económico, as desigualdades, a dependência do exterior, a entrada na Grande Guerra, o desequilíbrio das contas públicas.

O essencial não é a discussão e a luta dos políticos. Há cem anos, como hoje, o essencial é a vida concreta das pessoas.





(in discurso do Sr. Presidente da República, dia 5 de Outubro de 2010)




segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Vidago

Trabalho notável do Luís Barreira!

Nem a morte



Meu querido MOUSSE:

Nem a morte separará quem sempre se amou!


 

 
 
Na Serra-Mãe, protegido para sempre ficarás no seu regaço de amor e paz eterna.
Até um dia, meu querido e sempre amado companheiro! Até um dia!