O Público e a
TVI divulgaram hoje dois casos exemplares de como o dinheiro público é
subtraído aos portugueses para favorecer interesses ilegais.
E depois digam-nos que não há dinheiro...
E depois digam-nos que não há dinheiro...
Um caso foi o divulgado pela TVI. O grupo de
colégios privados GPS com um presidente e quadros responsáveis que saltaram
das cadeiras do poder onde favoreceram esses interesses antes de saírem para
hoje serem encontrados na empresa que gere essas empresas. Quase todos,
incluindo um atual deputado, ligados ao PS. Os colégios foram construídos nas
imediações de escolas públicas de onde o Ministério não aceitou um certo número
de turmas para as entregar a esses "privados" e assim justificar
contratos de associação destes com o Estado, o que é o mesmo que dizer que
esses "privados" passaram a funcionar com o nosso dinheiro.
Trabalhando para os rankings com a recusa de alunos menos classificados,
obrigando os professores a "corrigir" a sua notas para atingir esse objetivo,
recusando para esse efeito também alunos com necessidades educativas especiais.
Colégios onde os professores eram tratados de forma ilegal, estendendo os seus
horários de trabalho e impondo-lhes tarefas não letivas, onde os professores
são despedidos por dá cá aquela palha. Colégios que recebiam as verbas em
contratos de associação, só as aplicavam na remuneração de professores e não de
material técnico indispensável e exigível, mas onde diretores apresentavam (num
caso mais de dez!!!) viaturas de gama alta, onde as inspeções eram conhecidas
de antemão que se iam realizar, etc., etc., etc.
O outro, divulgado pelo Público foi o da ONG CPPC fundada por Passos Coelho para obter financiamentos para projetos de cooperação que interessavam à Tecnoforma e a que esta estava proibida de aceder. Nesta ONG terão participado Ângelo Correia e Marques Mendes, mesmo declarando não saberem o que a CPPC fazia, Vasco Rato e Fraústo da Silva, todos do PSD, e um PS, Fernando Sousa, diretor do Acão Socialista. Projetos de cooperação não teve e os 137 mil euros recebidos do FSE destinaram-se ao combate à pobreza, cá, estando o CPPC sediado nas instalações amplas que a Tecnoforma tem em Almada. Do que fez sabe-se que a Tecnoforma remunerou e cedeu carros a dirigentes do CPPC. À custa da CPPC Passos Coelho fez deslocações aéreas mas ninguém parece descobrir os processos da CPPC nem o Instituto de Gestão do FSE tem dados de como foram aplicados os 137 mil contos...
A Tecnoforma é uma empresa já conhecida por, com novo dono e Miguel Relvas como Secretário de Estado, ter aumentado bastante o seu volume de negócios, incluindo pela elaboração das candidaturas de muitas instituições ao programa Foral, da responsabilidade de Relvas que também tutelava o FSE...
O outro, divulgado pelo Público foi o da ONG CPPC fundada por Passos Coelho para obter financiamentos para projetos de cooperação que interessavam à Tecnoforma e a que esta estava proibida de aceder. Nesta ONG terão participado Ângelo Correia e Marques Mendes, mesmo declarando não saberem o que a CPPC fazia, Vasco Rato e Fraústo da Silva, todos do PSD, e um PS, Fernando Sousa, diretor do Acão Socialista. Projetos de cooperação não teve e os 137 mil euros recebidos do FSE destinaram-se ao combate à pobreza, cá, estando o CPPC sediado nas instalações amplas que a Tecnoforma tem em Almada. Do que fez sabe-se que a Tecnoforma remunerou e cedeu carros a dirigentes do CPPC. À custa da CPPC Passos Coelho fez deslocações aéreas mas ninguém parece descobrir os processos da CPPC nem o Instituto de Gestão do FSE tem dados de como foram aplicados os 137 mil contos...
A Tecnoforma é uma empresa já conhecida por, com novo dono e Miguel Relvas como Secretário de Estado, ter aumentado bastante o seu volume de negócios, incluindo pela elaboração das candidaturas de muitas instituições ao programa Foral, da responsabilidade de Relvas que também tutelava o FSE...