quinta-feira, 1 de novembro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Óbidos = terra de morte
Incrível! Como foi possível tomarem uma posição destas? QUE CRIME! Vai ficar assim? Ninguém vai punir esta gente ordinária que decidiu isto e mandou ou obrigou a executar esta MATANÇA DE INOCENTES? Meu Deus, como foi possível?
Óbidos? Nunca mais.
Terra de sangue. Terra manchada com o sangue de vidas inocentes que choro. Sim, que CHORO.
Por favor, assinem esta petição - Pela punição dos responsáveis do abate de todos os animais do canil municipal de Óbidos:
Isto não se faz! Os criminosos não podem ficar à solta!
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Maldito paté de fígado
Como é possível!
Quando acaba a crueldade contra quem nunca mal fez e respeito merece? Que vergonha esta raça de desumanos!
QUE NOJO DE GENTE QUE PRAZER TIRA DOS MALES QUE AOS OUTROS
FAZEM! Cobardemente. Impunemente. Sadicamente. Com animais e pessoas, claro, mas neste caso, com os patos. Quando acaba a crueldade contra quem nunca mal fez e respeito merece? Que vergonha esta raça de desumanos!
Muitas pessoas não sabem da tortura pela qual passam estes desgraçados por cauda do paté feito com o seu fígado.
Vejam. Divulguem. Não comprem o maldito paté de fígado de pato que deste HORROR e deste CRIME resulta!
Claro que há favorecimentos em Portugal!
Claro que há favorecimentos em Portugal!
Favorecimentos, compadrios, corrupção, esquemas, habilidosos... E não é de agora nem só com este governo!
Economia estrangulada? Até quando estas impunidades? Até quando?
Excelentes e claras intervenções sobre pequenos-grandes exemplos. Maus, claro, mas incontestáveis!
Até quando este "fartar vilanagem"?
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Boys-governo-desgoverno
Chegou-me, via e-mail: "Os boys e como se governam à nossa custa".
A confirmar-se, é uma afronta! Revoltante! Um apelo à rebelião. À luta.
Onde está a Ética, o Exemplo, a Moral? A equidade e Justiça social? Onde estão as vozes
solidárias, os críticos e defensores da democracia, os comentadores do povo, o Tribunal
Constitucional?
Onde está a troika que não quer ver tudo isto ou que só vê o que lhe interessa?
O que têm feito à Democracia! O que têm feito ao Povo!
A propósito, deixo aos meus leitores este fantástico poema de Bertold Brecht, oportuno, urgente,
para nunca esquecer, retirado do seu Elogio da Dialética:
A injustiça avança hoje a passo
firme.
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
Nenhuma voz além da dos que mandam.
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são.
Quem ainda vive nunca diga: nunca!
O que é certo não está certo
Assim, como está, não ficará.
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados.
Quem pois ousa dizer: nunca?
Se a opressão permanece a quem se deve ? A nós.
De que depende que ela acabe? Também de nós.
O que é esmagado, que se levante!
O que está perdido, lute!
Quem conhece a situação, por que ficará parado?
Porque os vencidos de hoje serão os vencedores de amanhã
E nunca será: ainda hoje.
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
Nenhuma voz além da dos que mandam.
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são.
Quem ainda vive nunca diga: nunca!
O que é certo não está certo
Assim, como está, não ficará.
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados.
Quem pois ousa dizer: nunca?
Se a opressão permanece a quem se deve ? A nós.
De que depende que ela acabe? Também de nós.
O que é esmagado, que se levante!
O que está perdido, lute!
Quem conhece a situação, por que ficará parado?
Porque os vencidos de hoje serão os vencedores de amanhã
E nunca será: ainda hoje.
nazaré oliveira
O e-mail que recebi:
|
domingo, 14 de outubro de 2012
A noite passada
LINDA, SEMPRE!
(Canção retirada do álbum "Pré-Histórias" de 1972
por Sérgio Godinho)
A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste
A noite passada fui passear no mar
a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo dormias lá no fundo
faltou-me o pé senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falámos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos
A noite passada um paredão ruiu
pela fresta aberta o meu peito fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti disse baixinho "olá",
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então olhaste
depois sorriste
disseste "ainda bem que voltaste"
A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste
A noite passada fui passear no mar
a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo dormias lá no fundo
faltou-me o pé senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falámos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos
A noite passada um paredão ruiu
pela fresta aberta o meu peito fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti disse baixinho "olá",
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então olhaste
depois sorriste
disseste "ainda bem que voltaste"
Manual novo para Portugal
Não resisto!
Com a devida vénia, aqui publico um artigo de J. Norberto Pires, lido há pouco no seu blogue
http://re-visto.com/isto, que também sigo, com o título "Manual do medíocre imbecil e politicamente correcto".
Categoria!
Com a devida vénia, aqui publico um artigo de J. Norberto Pires, lido há pouco no seu blogue
http://re-visto.com/isto, que também sigo, com o título "Manual do medíocre imbecil e politicamente correcto".
Categoria!
Os medíocres
imbecis são em regra politicamente correctos e desonestos. Têm o hábito de se
promoverem uns aos outros e de afastarem com todas as suas forças malévolas os
competentes e honestos, porque sabem muito bem que estes são, e serão sempre,
uma ameaça à sua ensimesmada mediocridade e incompetência.
Embora nunca
o admitam – porque lhes faltam obviamente as necessárias inteligência, lucidez
e humildade -, os medíocres sabem bem lá no fundo que não sabem nada de nada.
Desprovidos de argumentos para combater as ideias dos seus adversários
inteligentes, fogem do debate aberto e franco de ideias como o diabo da cruz.
Usam e abusam contudo da maledicência rasteira, ridicularizando amiúde os seus
opositores com piadas ad hominem de mau gosto, de preferência à boca
fechada, nos círculos restritos dos seus congéneres.
A esperteza
saloia que os caracteriza permite-lhes farejar como ninguém dinheiro e postos
“de trabalho” que não exijam muito suor, mas que lhes confiram o estatuto
social necessário para se pavonearem de motorista em carros de alta cilindrada.
Sim, porque a cilindrada do carro é, nos cérebros mirradinhos destes imbecis,
directamente proporcional à sua pretensa importância política e social.
A sua
medíocre esperteza saloia permite-lhes ainda perceber que, para atingirem os
seus objectivos mesquinhos têm de manter cuidadosamente uma atitude servil,
oportunista e hipócrita para com quem aqueles que estão no poder. Assim,
continuam a rastejar desavergonhadamente na babugem dos partidos ou das ditas
sociedades discretas, na esperança de que chovam convites para cargos cada vez
mais importantes e mais bem pagos.
Enchem a
boca com a necessidade de combater a corrupção, mas estão sempre ao lado dos
corruptos e não abdicam de receber montantes obscenos do erário público em
troca de cargos meramente representativos. Enchem a boca com a solidariedade –
eles sabem que é conveniente ter pelo menos o nome ligado a instituições de
apoio social -, mas desprezam sobranceiramente os pobres e a pobreza.
Haverá com
certeza imbecis desta envergadura em todo o lado, mas em Portugal a permanência
e a elevada percentagem de condes de Abranhos é directamente proporcional ao
nosso endémico analfabetismo cívico e político.
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