sábado, 9 de junho de 2012

Henrique Medina e a beleza feminina



Henrique Medina - um dos pintores que a minha mãe tanto admirava.
Algumas reproduções de obras suas continuam a maravilhar-nos lá em casa!

Aqui fica um conjunto de belos trabalhos sobre Mulheres, com um excelente fundo musical do pianista de jazz Bill Evans.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Planeta Terra



Momento de reflexão, de meditação, com Vangelis, que sempre adorei.

Mais exemplos de monstruosidades


Estas monstruosidades têm que parar! São muitas mais, eu sei, mas temos que fazer TUDO para acabar com elas. Monstruosidades contra seres indefesos. Os humanos ainda vão tendo "umas leis" para agir contra os criminosos, mas estes e outros animais não humanos não têm nada! SÓ NOS TÊM A NÓS!
E partilhar é o mínimo que podes fazer por eles.
Ainda bem que temos as redes sociais, caso do Facebook.
POR FAVOR, UTILIZA O TEU FACEBOOK PARA REIVINDICAR DIREITOS MAS TAMBÉM PARA EXERCER DEVERES CÍVICOS!
INDIGNA-TE!
LUTA PELOS QUE MAIS PRECISAM!
LUTA PARA QUE HAJA JUSTIÇA SÉRIA PARA TODOS!
LUTA CONTRA A(s) IMPUNIDADE(s)!
OUTRA SOCIEDADE É POSSÍVEL, SIM!

 
nazaré oliveira

Carta à Seleção de Futebol no Euro2012 - sobre o massacre de animais



Carta à Seleção de Futebol no Euro2012 - sobre o massacre de animais

Exmos. Srs.

dirigentes da Federação Portuguesa de Futebol, corpo técnico, jogadores e demais membros da comitiva presente no Euro2012:

A vossa presença em mais uma fase final de um Campeonato da Europa de Futebol é algo que orgulha todos os portugueses.

Tenho a certeza de que o facto de estarem na Polónia em representação de todos nós, carregando convosco séculos de história, é uma responsabilidade que encaram sem leviandade. Como diz o slogan de uma recente campanha em vosso apoio, são “11 por todos e todos por 11”.

É por isso que não tenho a menor dúvida de que saberão fazer uso do estatuto e projeção mediática que possuem e saberão, na melhor altura, manifestar o vosso descontentamento e repúdio pelo recente massacre de mais de 60 mil cães e gatos na Ucrânia, numa ação de “limpeza” das ruas provocada pela organização de uma competição desportiva.

Matar animais a tiro, queimá-los, envenená-los e enterrá-los vivos não é condizente com os verdadeiros e profundos valores do desporto.

Gostaria muito, e estou decerto de que milhares de portugueses concordarão comigo, de ver a nossa Seleção ser também um exemplo fora de campo, demonstrando a sua preocupação com esta situação, tal como alguns jogadores da seleção alemã já fizeram. E ao fazê-lo, aproveitem para ter um papel didático, referindo que uma política integrada que promova a esterilização, o não-abandono e a adoção de animais evitaria mais um tremendo massacre de vidas inocentes.

Podem não ganhar o Euro, mas encham-nos de orgulho.

Convosco,

Richard Warrell, 6 de Junho de 2012 às 23:57 ·

Ver:

Para quem tiver dúvida e achar que é delírio... Imagens graficamente fortes...

http://www.occupyforanimals.org/ukraine-the-european-football-championship-and-the-mass-murders-of-stray-animals.html


http://observers.france24.com/content/20120113-ukraine-stray-dogs-sacrificed-euro-2012-football-championship-despite-killing-ban

http://www.omniworlds.com/2012/05/ukrainian-horror-over-60000-stray-dogs.html


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Futebol, Seleção,Portugal



 
(A propósito de um post que li)

Como é que este país anda para a frente assim?

Embriagados com o futebol (não o futebol-desporto mas o futebol dos "mafiosos do desporto" por eles controlado), muitos, mas muitos portugueses, olham e vêem os jogadores da seleção como seres superiores, intocáveis, aos quais tudo lhes é permitido, desde mordomias que nem na corte de um qualquer rei do petróleo lhes seriam permitidas, até à forma estupidificante como ocupam horários nobres nas TVs e primeiras páginas dos jornais, sem falar, claro, dos ordenados que recebem e das fugas aos impostos que alguém os ajuda a cometer!

Não. Que horror, tudo isto!

Passam nos autocarros, sorridentes, fazendo jus aos implantes ou tratamentos dentários gratuitos que recebem, sem falar do acompanhamento sofisticadíssimo que têm em matéria de preparação física, médica, psicológica e outras, como vi há dias, na TV, chocante, sabendo eu que há gente sem dinheiro para ir ao médico, sem dinheiro para ir à farmácia, sem dinheiro para ir à mercearia, sem dinheiro para “arrancar um dente”, sem dinheiro para a oficina, sem dinheiro para o passe, sem dinheiro para a continuação do curso dos filhos, sem dinheiro para comer minimamente em condições, pagar a hipoteca, pagar a renda…

Num país onde a taxa de desemprego assustadoramente explode cada vez mais, eu até compreendo que alguns portugueses afoguem as suas penas e angústias numas cervejolas que compraram para ver certos jogos e que momentaneamente e lentamente se queiram livrar ou fugir de um destino cruel que até a casa e o plasma lhes roubará se o governo do seu país nada fizer para travar esta brutal exigência de austeridade, pedida à grande maioria do povo português de forma cada vez mais avassaladora e humilhante, mas desculpada (indireta e obscenamente desculpada) a outros, caso destes jogadores (não todos, claro!) que em tudo ostentam as marcas de um país e de uma nação que vive, realmente, acima das suas possibilidades. Eles (e outros do género) mas não o povo, o povão!

Se o país está assim também a esta forma de estar dos portugueses o devemos.

Nem fatalismos nem pessimismos desnecessários mas, por favor, realismo e bom senso! JUSTIÇA IGUAL E TRANPARÊNCIA EM TUDO!

Continuo a considerar inaceitável a arrogância que elementos das grandes equipas de futebol (jogadores, treinadores, diretores…) têm mostrado perante o povo que lhes bate palmas ao ritmo da fome que têm, das batatas de pacote que vão ratando ou das cervejolas que vão emborcando, à frente de um plasma cujas prestações atrasadas vão estando, enquanto vêem aquela boçalidade e aquela altivez de quem na terra Deus será enquanto vivermos num país de cegos onde quem tem um olho será e continuará a ser rei!

Claro que não andaremos para a frente! Jamais!

Adoro ver a seleção. Adoro desporto. Adoro ver um bom jogo de futebol. Adoro o meu país.

ODEIO e REJEITO é esta postura dos portugueses, quase de servilismo, perante estes lordes do futebol dito profissional!

É inadmissível esta bajulação de que são alvo, este endeusamento que me dá náuseas quando vejo o grotesco deste quadro deprimente de um país e de uma Política que bem podia começar, também por aqui, a dar o exemplo de austeridade. Aqui, nas equipas e SADs que até o poder político compram e corrompem, incluindo governo e Presidente da República, sobretudo certos jogadores que mal dizem duas frases corretas e que pouca ou nenhum respeito têm para com quem os ajuda a receber prémios escandalosos e salários astronómicos (bem escondidos num tráfico de influências que continua cada vez mais bem montado).

Parecem a rainha de Inglaterra, dentro dos autocarros, a acenar ao povo!

E quando os jornalistas os abordam, a correr atrás deles, para perguntas perfeitamente estúpidas como estúpidas são as celebrações em torno desta gente, que, sem mostrar ainda trabalho são já olhados como vencedores e que, mesmo que o tivessem sido, nada disto justificariam?

Do alto do seu pedestal sorriem e acenam ao povinho!

Nem todos, claro, mas muitos de forma bem cínica e com tiques de superioridade.

Alguns, esbanjam obscenamente milhares e milhares de euros que espatifam "na boa" em comezainas e outras "prioridades afins”, numa ou duas horas, numa ou duas noite, enquanto nós, muito dificilmente vamos contando os tostões para sobreviver à crise e à troika. Melhor dizendo, para sobreviver à mediocridade de uma quanta gentinha que se excita com isto e se endivida por causa disto, para engordar cada vez mais quem, por acaso, teve a sorte de ter jeito para dar uns chutos na bola!

E os que “têm jeito para salvar vidas” (leia-se médicos), os que “têm jeito para ensinar” (leia-se professores), e os que “têm jeito para investigar as malditas doenças que nos vão matando” (leia-se investigadores)? Também têm merecido a mesma atenção e RESPEITO que estes “lordes do futebol”?

É por estas e por outras…



Nazaré Oliveira

domingo, 3 de junho de 2012

“Diminuir salários não é uma política, é uma urgência”

Parece mentira? Por favor, leiam!
Que adjetivo aplicar "a este" e "a isto"?


“Diminuir salários não é uma política, é uma urgência” - António Borges



“A opinião pública sente-se enganada e pressionada pela austeridade imposta, em parte, para pagar os erros da banca e ainda nenhum banqueiro pagou pelos erros. Quando ponho a questão aos banqueiros eles respondem que a imoralidade e a falta de ética não são crime. Por isso, às vezes, calcam o risco amarelo da imoralidade mas não ultrapassam a linha vermelha da legalidade. Temos de começar a pensar em julgar a imoralidade” Marc Roche, autor do livro “O Banco – Como o Goldman Sachs dirige o mundo”

António Borges decidiu seguir as pisadas de Madame Lagaffe. Ambos têm em comum o estatuto de isenção de IRS enquanto funcionários do FMI. Ambos têm responsabilidades nesta crise, uma enquanto ministra de Sarkozy, Borges enquanto homem da Goldman Sachs. Ambos ficarão impunes.

Ou talvez não. Nunca escrevam certezas sobre o vosso futuro com a mesma displicência com que falam sobre a vida dos que pagam IRS, viram os seus salários reduzidos e não têm pão para a boca dos filhos. Em determinadas situações os seres humanos são levados a actos espontâneos e irreflectidos, e tornam-se violentos. Uma dessas circunstâncias é a fome, coisa que para os filhosdaputa deste mundo é uma palavra mas para cada vez mais gente é um aperto no estômago que se mitiga com água, enquanto não a privatizarem. A fome faz milagres, António Borges; Marx deixou umas dicas sobre o assunto mas a simples lei da sobrevivência também serve. A fome faz do cobarde um herói, do amansado um rebelde, do cordeiro um bode selvagem. E os bodes selvagens quando acossados perdem o medo, marram a direito, levam tudo em frente, incluindo os Borges e as Lagardes deste mundo. Chegará a vossa vez de terem medo, muito medo, e nessa altura não haverá paraíso fiscal que vos valha. A imoralidade não se paga com os portões do céu encerrados mas muitas vezes conduz directamente ao inferno, na terra. Fujam já, ou pensem nisso.



In http://aventar.eu/2012/06/03/antonio-borges-os-salarios-e-os-crimes-sem-castigo/