SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010
É um triste fim de ano lectivo. Pelo menos, confuso e irritante para os professores das escolas públicas. De repente, têm todos de agrupar, de escolher novas direcções provisórias, de se juntar. Ficava caro ter tantos directores e tantas direcções? Uma pena o Ministério da Educação ter descoberto isso tão tarde. Mas, por outro lado, uma pena as direcções terem-se formado, traçado planos e projectos para agora deitar tudo para o lixo, para começar de novo e com que motivação?
Resultarão os mega-agrupamentos? Ou as escolas ficarão ainda mais isoladas? Como gerir os egos dos ex-directores e futuros directores? E a mão de ferro de alguns?
É caso para dizer como costuma referir a Fenprof: é o "ataque à escola pública"!
Mas que não se fique a pensar que a escola privada também não é atacada, há uma crise, lembram-se? Há pais a tirar os filhos das privadas e, provavelmente, a dormir pouco de noite quando lêem as notícias, quando vêem que a escola pública vai de mal a pior porque não basta ter escolas bonitinhas, com quadros interactivos e corredores imaculados, é preciso um corpo docente estável e motivado, duas coisas que os professores do ensino público não sabem o que é, há muito tempo...
Bárbara Wong. Blogue EDUCAR EM PORTUGUÊS.
É um triste fim de ano lectivo. Pelo menos, confuso e irritante para os professores das escolas públicas. De repente, têm todos de agrupar, de escolher novas direcções provisórias, de se juntar. Ficava caro ter tantos directores e tantas direcções? Uma pena o Ministério da Educação ter descoberto isso tão tarde. Mas, por outro lado, uma pena as direcções terem-se formado, traçado planos e projectos para agora deitar tudo para o lixo, para começar de novo e com que motivação?
Resultarão os mega-agrupamentos? Ou as escolas ficarão ainda mais isoladas? Como gerir os egos dos ex-directores e futuros directores? E a mão de ferro de alguns?
É caso para dizer como costuma referir a Fenprof: é o "ataque à escola pública"!
Mas que não se fique a pensar que a escola privada também não é atacada, há uma crise, lembram-se? Há pais a tirar os filhos das privadas e, provavelmente, a dormir pouco de noite quando lêem as notícias, quando vêem que a escola pública vai de mal a pior porque não basta ter escolas bonitinhas, com quadros interactivos e corredores imaculados, é preciso um corpo docente estável e motivado, duas coisas que os professores do ensino público não sabem o que é, há muito tempo...
Bárbara Wong. Blogue EDUCAR EM PORTUGUÊS.