sábado, 21 de março de 2020
quinta-feira, 19 de março de 2020
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
quarta-feira, 24 de julho de 2019
Para denunciar casos de negligência, maustratos e abusos de animais
Se tiver conhecimento de casos de negligência ou abuso não fique
indiferente. Denuncie!
A PSP recebe denúncias e ajuda a esclarecer questões através do telefone 21 765 4242e do email defesanimal@psp.pt
A PSP recebe denúncias e ajuda a esclarecer questões através do telefone 21 765 4242e do email defesanimal@psp.pt
A GNR tem disponível a linha SOS Ambiente e Território através
do número azul 808 200 520 e da página http://goo.gl/1zRBfA
Se tiver conhecimento de uma situação de maus tratos ou de
negligência utilize este texto para enviar a sua queixa às autoridades, não se esquecendo
de anexar fotografias que comprovem os factos. Poderá
também enviar este texto ao Ministério Público.
terça-feira, 23 de julho de 2019
Plantar árvores nas cidades devia ser visto como uma medida de saúde pública
Ese as cidades
conseguissem, com uma só medida, reduzir a obesidade e a depressão, aumentar a produtividade e o
bem-estar e diminuir a incidência de asma e doenças cardíacas nos seus
habitantes? As árvores urbanas oferecem todos estes
benefícios e muito mais:
filtram o ar, ajudando a remover as partículas finas emitidas pelos carros e
fábricas, retêm a água da chuva e diminuem as despesas com o aquecimento.
Num novo relatório, realizado pela organização The Nature Conservancy, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades, devendo ser financiadas como tal.
Num novo relatório, realizado pela organização The Nature Conservancy, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades, devendo ser financiadas como tal.
“Há muito tempo que vemos as árvores e
os parques como artigos de luxo; contudo, trazer a natureza de volta para as
cidades é uma estratégia crítica para se
melhorar a saúde pública”, disse Robert McDonald, cientista da The Nature
Conservancy e coautor do relatório.
Todos os anos, entre três e quatro milhões de
pessoas morrem, em todo o mundo, devido à poluição atmosférica e aos seus
impactos na saúde humana. A poluição do ar aumenta o risco de doenças
respiratórias crónicas, havendo estudos que a associam ainda às doenças
cardiovasculares e ao cancro. As ondas de calor nas zonas urbanas também fazem
milhares de vítimas, por ano. Vários estudos têm demonstrado que o arvoredo urbano pode ser uma solução eficaz em termos de custos para ambos
estes problemas.
Apesar de todos os estudos que documentam os benefícios dos espaços verdes, muitas cidades ainda não veem a ligação entre a saúde dos moradores e a presença de árvores no ambiente urbano.
Robert McDonald defende a necessidade da cooperação entre diferentes departamentos e a inclusão da natureza nos debates sobre ordenamento urbano.
“Não é suficiente falar-se apenas das razões que tornam as árvores tão importantes para a saúde. Temos de começar a discutir as razões sistemáticas por que é tão difícil para estes sectores interagirem – como o sector florestal pode começar a cooperar com o de saúde pública e como podemos criar ligações financeiras entre os dois”, disse o investigador.
“A comunicação e a coordenação entre os departamentos de parques, florestas e saúde pública de uma cidade são raras. Quebrar estas barreiras pode revelar novas fontes de financiamento para a plantação e gestão de árvores.”
O cientista dá como exemplo a cidade de Toronto, onde o departamento de saúde pública trabalhou em conjunto com o florestal para fazer frente à ilha de calor urbano. Como muitos edifícios em Toronto não possuem ar condicionado, os dois departamentos colaboraram de forma a colocarem, estrategicamente, árvores nos bairros onde as pessoas estão particularmente vulneráveis ao calor, devido ao seu estatuto socioeconómico ou idade.
O relatório diz ainda que o investimento na plantação de novas árvores – ou até na manutenção das existentes – está perpetuamente subfinanciado, mostrando que as cidades norte-americanas estão a gastar menos, em média, no arvoredo do que nas décadas anteriores. Os investigadores estimaram que despender apenas $8 (7€) por pessoa, por ano, numa cidade dos EUA, poderia cobrir o défice de financiamento e travar a perda de árvores urbanas e dos seus potenciais benefícios.
Outros trabalhos também têm mostrado que o arvoredo urbano tem um valor monetário significativo. Segundo um estudo do Serviço Florestal dos EUA, cada $1 gasto na plantação de árvores tem um retorno de cerca de $5,82 em benefícios públicos.
Num outro estudo, uma equipa de investigadores da Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade do Estado de Nova Iorque concluiu que os benefícios das árvores para as megacidades tinham um valor médio anual de 430 milhões de euros (505 milhões de dólares), o equivalente a um milhão por km2 de árvores. Isto deve-se à prestação de serviços como a redução da poluição atmosférica, dos custos associados ao aquecimento e arrefecimento dos edifícios, das emissões de carbono e a retenção da água da chuva.
Com demasiada frequência, a presença ou ausência de natureza urbana, assim como os seus inúmeros benefícios, é ditada pelo nível de rendimentos de um bairro, o que resulta em desigualdades dramáticas em termos de saúde. De acordo com um estudo da Universidade de Glasgow, a taxa de mortalidade entre os homens de meia-idade que moram em zonas desfavorecidas com espaços verdes é inferior em 16% à dos que vivem em zonas desfavorecidas mais urbanizadas.
Para Robert McDonald, a chave é fazer-se a ligação entre as árvores urbanas e os seus efeitos positivos na saúde mental e física. “Um dos grandes objetivos deste relatório é fazer com que diversos serviços de saúde vejam que deviam estar a participar na discussão para tornar as cidades mais verdes”, declarou. “As árvores urbanas não podem ser consideradas um luxo, dado que constituem um elemento essencial para uma comunidade saudável e habitável e uma estratégia fundamental para a melhoria da saúde pública.”
quarta-feira, 17 de julho de 2019
O que muita gente não sabe sobre as touradas
A VIOLÊNCIA DA "TOURADA À PORTUGUESA"
A chamada "tourada à portuguesa" consiste em
esconder a parte mais violenta das touradas e a morte efectiva dos animais.
Debaixo de um calor intenso, fora do seu ambiente natural e num espaço exíguo
onde quase não se podem mexer, nem deitar, 6 touros são transportados até à
praça.
Vão ser perfurados com bandarilhas que medem entre 35 a
90 cm de comprimento, com um ferro de 8 cm, um arpão de 4 cm de comprimento e 2
cm de largura
(artigo 51o do DL 89/2014 de 11 de Junho) enfeitadas com
papel de seda de variadas cores.
Antes da "corrida" são imobilizados para serem
"embolados" (ou seja, para que lhe cortem com uma serra a ponta dos
cornos) com recurso a uma bitola com 1,4 cm de diâmetro. Os cornos são
revestidos por uma protecção de couro, que lhes retira a noção de distância e
protege os cavalos de serem esventrados.
Depois da "lide" os touros são recolhidos para
o interior do camião, no caso das praças desmontáveis, puxados por uma corda
amarrada à cabeça e a um tractor que os força a entrar no camião. Aí são
imobilizados, e arrancadas as bandarilhas pelo "embolador", sem
qualquer anestesia nem assistência veterinária. Para arrancar as bandarilhas é
necessária a utilização de uma navalha para cortar a carne e fazer sair o
arpão, deixando várias lesões no corpo do animal que ainda está vivo, apesar de
exausto e em grande stress.
Os touros são transportados nestas condições para o
matadouro (destino da esmagadora maioria dos animais, com excepção dos que são
"indultados" para reprodução) onde são abatidos, geralmente à 2ª
feira. Alguns morrem antes de chegar ao matadouro, devido às lesões, stress,
calor, etc.
Ninguém vê, e ninguém permite que se registem estes
momentos.
Esta fotografia escapou à "censura" dos que
tentam com esforço manter uma "tradição" que já não devia existir,
num país onde a maioria dos cidadãos não têm qualquer interesse por ela. Se os
portugueses e os vilafranquenses soubessem o que são na realidade as
"touradas à portuguesa", o cruel espectáculo não durava mais uma
temporada.
Infelizmente, grande parte do sofrimento dos animais,
permanece escondido entre as paredes dos camiões, sujas de sangue, e na
escuridão dos curros das praças de touros. São cada vez menos os que se
esforçam por encontrar argumentos para justificar tamanha crueldade para mero
divertimento de uma minoria insensibilizada para o sofrimento destes animais.
As touradas portuguesas são menos cruéis que as outras?
Não.
in vilafranquenses anti-tourada
in vilafranquenses anti-tourada
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