quarta-feira, 13 de março de 2019

Greve estudantil PELO CLIMA




Greve estudantil climática soma cidades à convocatória


Está marcada para o mundo inteiro para a próxima sexta-feira. Em Portugal será a partir das 10.30. Há cada vez mais cidades com convocatórias de concentrações para a greve estudantil climática. Porque, dizem os jovens, “não há planeta B”.

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Os estudantes portugueses estão a responder ao apelo internacional para organizar uma greve climática estudantil que tem sido difundido com as hashtags #SchoolStrike4Climate e #FridaysForFuture.
Arouca, Aveiro, Arouca, Barcelos, Braga, Chaves, Coimbra, Covilhã, Évora, Faial, Faro, Flores, Fornos de Algodres, Funchal, Leiria, Lisboa, Ourém, Portalegre, Porto, Reguengos de Monsaraz, Santarém, Santa Maria, Setúbal, Tomar, Torres Vedras, Vila Real, Viana do Castelo têm já concentrações marcadas mas os organizadores convidam ainda mais a juntar-se à causa.
Nascido na sequência da intervenção de uma jovem sueca, Greta Thunberg, que protestou a partir de agosto em frente ao parlamento com o cartaz em que se lia “School Strike for Climate”, o movimento despoletou manifestações em vários ponto do globo: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Finlândia, Itália, Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos são apenas alguns dos exemplos.
Depois das manifestações em cada um dos países segundo os calendários decididos localmente, chegou o apelo para um dia de ação global a 15 de março. Um mapa provisório dos protesto pode ser encontrado aqui.(link is external)
 Em Portugal, os responsáveis pela convocatória fizeram um site (link is external)
no qual esclarecem que o movimento é “estudantil, internacional, pacífico e não-violento, determinado e organizado, descentralizado e apartidário”.



in https://www.esquerda.net/artigo/greve-estudantil-climatica-soma-cidades-convocatoria/60160

segunda-feira, 11 de março de 2019

Montanha, montanhas... Beleza sem fim!

Sónia Tavares - A Gaivota

“Universidade Católica tem uma lei feita à medida”




Em 1990, o governo de Cavaco Silva revogou o decreto-dei sobre o enquadramento da Universidade Católica, de 1971. Contudo, deixou em vigor o artigo que atribui à instituição uma isenção fiscal total. Segundo Mariana Mortágua, uma das regras de um Estado laico “é que as instituições e as diferentes religiões se regem pelas mesmas regras”.
15 de Fevereiro, 2019 - 12:35h

Durante um debate na TVI sobre a isenção fiscal da Universidade Católica, a deputada bloquista Mariana Mortágua lembrou que “em 1971, quando esta lei foi criada, o Estado português não era um Estado laico”.
“E, portanto, todo o ordenamento jurídico que daí resulta é diferente, porque a Igreja era a religião oficial do Estado. A partir de 74 e, principalmente, com a Constituição de 1976, o Estado português passou a ser laico”, acrescentou a dirigente do Bloco.
Conforme frisou Mariana Mortágua, “uma das regras desse Estado laico é que as instituições e as diferentes religiões se regem precisamente pelas mesmas regras”.
“Todas as instituições, ou seja, uma faculdade que é uma cooperativa, ou uma IPSS [Instituição Particular de Solidariedade Social], têm todas as mesmas regras. Surgem então as duas formas que podem ser assumidas por uma universidade: pessoa coletiva de utilidade pública ou IPSS, que têm direito a vários benefícios fiscais. Nomeadamente, o artigo 10º do IRC confere isenção de IRC, a lei dos benefícios fiscais confere benefícios em sede de IMI e outros impostos patrimoniais”, assinalou a deputada.
Mariana Mortágua assinalou que, para usufruir destes benefícios “é preciso fazer um requerimento ao Ministério das Finanças e correr o risco de não serem atribuídos. E isto é assim para todas as IPSS, tenham elas caráter religioso ou não, para todas as fundações, para todas as instituições em Portugal”.
“Exceto para uma que tem uma lei feita à medida, que é uma lei que vem de 1971, quando o Estado português não era laico”, vincou.
A dirigente do Bloco referia-se à Universidade Católica, lembrando que, em 1990, o então primeiro ministro Cavaco Silva promulgou a prorrogação da vigência do artigo que atribui à instituição uma isenção fiscal total. Tal aconteceu “um ano antes de ter aumentado as propinas em Portugal com o argumento de 'justiça social'”, recordou Mariana Mortágua, salientando que “esta é apenas uma ironia da história”.
A deputada bloquista citou a Concordata de 2004 que diz, no artigo 21º, que “a República Portuguesa garante à Igreja Católica e às pessoas jurídicas canónicas (…) no âmbito da liberdade de ensino o direito de estabelecerem e orientarem escolas em todos os seus níveis de ensino e formação de acordo com o direito português, sem estarem sujeitas a qualquer forma de discriminação”.
“Eu tenho a dizer que concordo”, assinalou Mariana Mortágua, destacando que “o que está em causa aqui não é uma forma de discriminação negativa da Universidade Católica, pelo contrário, é uma discriminação positiva da Universidade Católica que lhe confere, por decreto-lei próprio, benefícios que as restantes instituições religiosas ou de outras confissões não podem aceder”.
“A Concordata também diz que qualquer instituição religiosa, entre elas a Igreja Católica, tem isenções fiscais quando a atividade é dirigida ao fim de culto. E eu compreendo isso em igualdade de circunstâncias para todas as confissões e religiões”, adiu.
“Não me parece que os fins únicos da Universidade Católica sejam fins de culto, até porque a Universidade Católica tem outro tipo de programas de ensino privado de licenciaturas, mestrados, doutoramentos de valores bastante elevados”, estando “muito longe de uma atividade meramente de culto e é uma universidade com uma atividade comercial”, vincou Mariana Mortágua.
Respondendo ao argumento da Universidade Católica de teria esses benefícios recorrendo ao estatuto de utilidade pública, a dirigente do Bloco afirmou que “então, se é assim, é possível revogar este artigo sem quaisquer consequências e estabelecemos a normalidade das relações entre o Estado e as diferentes confissões e religiões”.
Em 2015, o Fisco decidiu cobrar impostos à instituição de ensino, que fatura anualmente cerca de 65 milhões. A Universidade Católica contestou e seguiu para tribunal.


6.03.2019

quarta-feira, 6 de março de 2019

Rui Pinto



Independentemente da forma como o fez, criticável, claro, e punível, há que reconhecer o facto do Rui Pinto, corajosamente, ter permitido que mais uma vez os "fora da lei" em Portugal (neste caso, no futebol), possam ser conhecidos, denunciados e ir à barra do tribunal. Ninguém é intocável, num Estado de Direito! Nem futebolistas, nem presidentes de clubes, nem juízes nem ninguém. Haja Justiça e equidade na forma como se aplica.

Vergonhosa e escandalosa a Justiça em Portugal.
Banqueiros-ladrões, patrões-ladrões, pedófilos, homicidas, corruptos engravatados, traficantes de droga e de pessoas... "sacanas sem lei"em liberdade ou à boa vida... Este jovem, corajoso, inteligente, que denuncia e põe a nu estas fraudes e que a polícia e a Justiça por isso mesmo devia proteger, é ameaçado de morte. 
Felizmente, há organizações internacionais no terreno que o estão a proteger.

Em Portugal ainda há muito paleio, muitas "cabeças bem falantes" (mas não bem pensantes) em todas as áreas da vida nacional. Ainda há "muita parra e pouca uva"! Ainda há muitos seguidistas e apoiantes da máxima “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço”.

Muit@s "comentadeiros", muitos especialistas em tudo menos em Ética. Muitos padrinhos e afilhados. 

Muito Carnaval TODO O ANO.

Como disse a eurodeputada Ana Gomes, as autoridades portuguesas esmifram-se para prender o "perigoso" whistleblower RuiPinto que denuncia corruptos, no entanto, deixam "tranquilitos e à solta criminosos e corruptores do gabarito de Ricardo Salgado e capangas!".



Nazaré Oliveira