sexta-feira, 29 de junho de 2018

A Rússia e o mundial de Futebol - 2018




A Rússia e o Mundial da Vergonha, manchado com sangue de inocentes, mais uma vez.
FIFA, UEFA... Ninguém sabia? Ninguém soube disto? Ninguém condenou?
Pobres animais nas mãos desta corja humana que fechou os olhos a este massacre.
E os jogadores? As seleções?
Tudo calado. Tudo calado.
Tudo embriagado com a bola, com os milhões, com a aparente normalidade, com a hipocrisia política e social tão sub-repticiamente escondida à custa de um acontecimento desportivo que se quis organizar, nem sempre em nome do espírito do Desporto, nem sempre em nome de um desejo de Paz e Concórdia entre as nações, nem sempre em nome da Verdade que a todo o custo se esconde.
Crueldade  e massacre no campeonato mundial de futebol, como se o futebol valesse mais do que estas vidas.



Nazaré Oliveira


quinta-feira, 28 de junho de 2018

Rita Blanco - exemplo a seguir




Rita Blanco

Grande mulher, grande ativista pela causa animal (e não só)!
Quer em novelas quer em anúncios, aparece sempre com os seus cães (todos adotados).
Dá a cara, dá o exemplo.
Assim fossem todas as figuras (ditas) públicas.
Obrigada, Rita, do fundo do coração.

Nazaré Oliveira

Ricardo Salgado & Cª Lda.



Incrível!
Desde a promoção a generais, de militares cuja responsabilidade no caso do assalto às armas de Tancos ainda não foi VERDADEIRAMENTE apurada e apresentada ao povo/ao país, até ao caso Casa Pia e outros que tais, mais este caso Salgado... 

Em liberdade. 

Que horror! Onde pára a Justiça? Onde está o Estado de Direito? A Constituição?
Parece mentira...

Continuamos a ter um país com muita gente de memória curta, especialmente, aqueles que têm funções e responsabilidades políticas e institucionais.

Quando empossados nos cargos, todos juram cumprir com toda a honra e lealdade as funções que lhe são confiadas, no entanto, que temos visto?
Impunidades, perdões fiscais, apadrinhamentos, compadrios...
Fingem que não vêem. Fingem que não sabem.
Até o povo!


Nazaré Oliveira



sábado, 23 de junho de 2018

Portuguese Bullfighting: Violence, cruelty, ignorance, vanity - Shame on...

Touradas, a crueldade e o sofrimento feito espetáculo




Professores em luta


A RTP notícias on-line, refere que o ministro da Educação desafiou os sindicatos dos professores a regressarem à mesa de negociações, e que o apelo de Tiago Brandão Rodrigues surge numa altura em que a paralisação dos docentes já levou ao adiamento de milhares de reuniões de conselhos de turma e com muitos alunos a realizarem os exames sem nota atribuída.

Desafiou os sindicatos? Há quanto tempo andam os sindicatos a solicitar ao governo que reponha a legalidade e cumpra a sua palavra? Há quanto tempo anda o governo a responder com evasivas e a não querer restituir aos professores o que aos professores deve?

Nesta classe laboral - os professores - muit@s têm sido os que, com sacrifício e determinação, têm estado nesta luta pelos seus direitos legítimos roubados há quase 10 anos, como se nesse período tivessem estado "a fazer de conta" ou sequer desaparecido.
Nesse tempo, que o governo pretende apagar, os professores trabalharam com afinco, seriedade e dedicação. Os professores mantiveram as escolas a funcionar honesta e responsavelmente, certos, porém, de que jamais alguém iria utilizá-los como, pelos vistos, utilizaram, como se pode concluir pelas afirmações que têm sido proferidas, pelo menos, ao longo destas últimas semanas.
Muitos portugueses, paradoxalmente, continuam a considerar que os professores são efetivamente importantes na sociedade e que ser professor é uma das profissões mais nobres e uma das mais nobres missões, no entanto, quando estão em luta, sejam associações de pais, Confederações de Pais, associações de estudantes ou até simples cidadãos, não lhes poupam as suas críticas mordazes e a sua cáustica apreciação.
Professores, sim, mas caladinhos, como no salazarismo, a guardar as crianças, a “comer e calar”...
É triste, passados 44 anos, continuarmos a ver tratados, de forma hostil e claramente desrespeitosa, peças-chave da formação e do progresso de um país.
A acrescentar a esta revolta, a esta indignação, o estaticismo e o conformismo de colegas de trabalho que se encostam despudoradamente às lutas que travamos (e temos travado) para da mesma usufruir (como sempre), agarrados que estão a princípios estranhos de uma estranha apatia que tanto mal nos tem causado, a nós, professores, e à própria democracia. 

Já agora, para quem não sabe ou critica sem saber*:
1. Os professores não progridem automaticamente nem apenas com base no tempo de serviço. Existem numerus clausus  (na progressão aos 5.º e 7.º escalões) e existe avaliação dos professores para mudar de escalão (mínimo de Bom, com observação de aulas no trânsito para o 3.º e 5.º escalões), além da obrigação de frequentar com aproveitamento ações de formação;
2. Com o que foi dito no ponto anterior, muitos professores nunca chegarão a escalões superiores;
3. Grande parte dos professores está há mais de uma década no primeiro escalão da carreira, mesmo tendo sido avaliados com Bom, Muito Bom ou Excelente, frequentado com classificação ações de formação, entre outros;
4. Os professores deste país não ficam de férias assim que as aulas acabam! Se assim fosse quem é que atribuía as notas? Quem é que realizava os Conselhos de Turma? Quem é que fazia os horários? Quem é que fazia as planificações e articulações curriculares? Quem preparava o ano letivo seguinte? Tudo isso é feito durante o mês de julho e em alguns casos em agosto;
5. Os professores só podem ter férias no mês de agosto, o que muitas vezes prejudica a sua vida pessoal, como é fácil compreender;

Nazaré Oliveira


Para saber mais, consultar:

https://www.dn.pt/portugal/interior/quem-tem-razao-na-luta-dos-professores-juristas-divididos-9412071.html
https://www.esquerda.net/opiniao/professores-em-tempo-de-uniao-e-luta/55758*
https://www.spgl.pt/em-defesa-das-suas-carreiras-professores-voltarao-a-luta

https://www.spgl.pt/greve-de-hoje-foi-um-importante-momento-de-uma-luta-que-os-professores-irao-continuar

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Se somos assim tão superiores, porque não usamos essa superioridade para melhorar os nossos valores?


Absolutamente de acordo com André Silva*:
Para uns trata-se de um divertimento. Para outros, um combate em iguais termos. Cultura, tradição, superação, superioridade, defendem ainda outros.
Vigora a mundivisão que o ser humano se considera superior a outros seres vivos devido a possuir a capacidade de raciocinar. Se somos assim tão superiores, porque não usamos essa superioridade para melhorar os nossos valores?
Têm que acabar estas práticas cruéis, este massacre (ainda) consentido.
A luta contra a barbárie não pode parar. Não pode.
Juntos, seremos mais fortes.


Nazaré Oliveira


*André Silva, do PAN, na sua pg do FB.