quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
domingo, 19 de novembro de 2017
Javali atirado pelo penhasco por montanhistas (vídeo)
Montanhistas, em Espanha (Picos da Europa), a atirarem um javali de um penhasco abaixo! Criminosos! No seio da Natureza, no habitat do pobre animal, a cometerem este crime hediondo!... Alguém sabe deste caso?
Alguém conhece estes tipos?
Denuncia! Partilha!
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
terça-feira, 7 de novembro de 2017
A minha resposta ao Provedor da RTP sobre as touradas
Carta proposta pelos amigos Marinhenses contra
as touradas, que enviei para o Provedor da RTP:
Exmo. Sr. Provedor
Acabei de saber, via redes sociais, que o Presidente do Conselho de Administração da RTP tomou partido a favor da tauromaquia, durante uma entrevista no decorrer da tourada emitida pelo canal 1 em 12/10/2017. Referindo-se às touradas, não só proferiu afirmações como é um “bom espectáculo” e é “um espectáculo familiar”, como deu a entender que a RTP as vai continuar a emitir, dizendo que “é uma parceria para continuar”.
Considero inadmissível que, perante um tema tão fracturante como a tauromaquia, e num contexto em que o processo mais volumoso de queixas que existe na RTP é o que respeita à emissão de touradas, um membro do conselho de administração tenha a atitude que acabei de descrever.
Manifestada que está a minha indignação, peço a V. Exa. que faça o que for possível para que, enquanto a RTP não deixar de emitir touradas, representantes dessa estação de televisão não aproveitem a emissão das mesmas para se mostrarem e para tentarem beneficiar a indústria tauromáquica. Parece-me que é o mínimo que se deve exigir.
Com os melhores cumprimentos,
Acabei de saber, via redes sociais, que o Presidente do Conselho de Administração da RTP tomou partido a favor da tauromaquia, durante uma entrevista no decorrer da tourada emitida pelo canal 1 em 12/10/2017. Referindo-se às touradas, não só proferiu afirmações como é um “bom espectáculo” e é “um espectáculo familiar”, como deu a entender que a RTP as vai continuar a emitir, dizendo que “é uma parceria para continuar”.
Considero inadmissível que, perante um tema tão fracturante como a tauromaquia, e num contexto em que o processo mais volumoso de queixas que existe na RTP é o que respeita à emissão de touradas, um membro do conselho de administração tenha a atitude que acabei de descrever.
Manifestada que está a minha indignação, peço a V. Exa. que faça o que for possível para que, enquanto a RTP não deixar de emitir touradas, representantes dessa estação de televisão não aproveitem a emissão das mesmas para se mostrarem e para tentarem beneficiar a indústria tauromáquica. Parece-me que é o mínimo que se deve exigir.
Com os melhores cumprimentos,
Nazaré Oliveira
Resposta que a RTP me enviou a 16 outubro:
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Exmo(a) Senhor(a)
Encarrega-me o Senhor Provedor do Telespetador de lhe transmitir a seguinte resposta:
Agradeço a sua mensagem.
O Presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo Reis, exprimiu a sua opinião favorável às touradas, congratulou-se com a sua transmissão televisiva e sublinhou que a parceria Campo Pequeno-RTP “é para continuar”. Mas também referiu com clareza que a decisão de transmitir touradas é da responsabilidade do Diretor de Programas. Este já exprimiu publicamente que, pessoalmente, é contra as touradas. A intervenção do presidente da RTP não é decisiva, mas vem colocar mais pressão sobre o Diretor de Programas da RTP1 para que continue a transmitir touradas.
Encarrega-me o Senhor Provedor do Telespetador de lhe transmitir a seguinte resposta:
Agradeço a sua mensagem.
O Presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo Reis, exprimiu a sua opinião favorável às touradas, congratulou-se com a sua transmissão televisiva e sublinhou que a parceria Campo Pequeno-RTP “é para continuar”. Mas também referiu com clareza que a decisão de transmitir touradas é da responsabilidade do Diretor de Programas. Este já exprimiu publicamente que, pessoalmente, é contra as touradas. A intervenção do presidente da RTP não é decisiva, mas vem colocar mais pressão sobre o Diretor de Programas da RTP1 para que continue a transmitir touradas.
Darei conhecimento da sua queixa a quem de direito e
penso tratar esta questão em próximo programa Voz do Cidadão.
m/ cumprimentos,
Jorge Wemans
Provedor do telespetador”
m/ cumprimentos,
Jorge Wemans
Provedor do telespetador”
Susana de Faria
Gabinete de Apoio aos Provedores
Gabinete de Apoio aos Provedores
A
minha resposta ao Provedor do Telespectador, dia 17 outubro 2017
Exmo Senhor Provedor do Telespectador da RTP Jorge
Wemans
Muito obrigada pela sua resposta.
Considero, mais uma vez o digo à RTP, que é
inadmissível a transmissão de espectáculos como este, claramente
ofensivos do respeito que nos merecem todos os animais e da dignidade
com que todos devem ser tratados.
No século XXI, como telespectadora dos canais da RTP,
é terrível constatar que, a este nível, a RTP continua a insistir em
espectáculos degradantes, contribuindo, neste caso, para a
defesa e promoção das touradas.
Num país que se pretende desenvolvido e atendendo ao
papel importante que a RTP tem (deve ter) na cultura portuguesa, é sinónimo de
retrocesso e até de confronto com os seus telespectadores manterem/insistirem
na transmissão destes espectáculos.
Inqualificáveis, as declarações do senhor Gonçalo
Reis, Presidente do Conselho de Administração da RTP!
Espero sinceramente que, tal como refere no email que
me enviou, dê conhecimento da minha queixa a quem de direito, e que trate
esta questão num próximo programa Voz do Cidadão.
Considero, também, que o próprio Conselho de
Administração da RTP deveria tomar uma posição sobre o seu Presidente, cujas
declarações públicas são, claramente, um atentado às boas práticas de quem, num
cargo como esse, deveria ser ponderado, respeitador e não desafiante e provocador.
Com os meus cumprimentos
Nazaré Oliveira
As bojardas do fadista José da Câmara .
![]() |
José da Câmara |
Da escritora e jornalista Isabel Ferreira, um artigo que subscrevo inteiramente.
TAUROMAQUIA: SE A IGNORÂNCIA MATASSE O FADISTA JOSÉ DA CÂMARA ESTARIA MORTO E ENTERRADO
… aliás, estariam mortos e enterrados
todos os aficionados de selvajaria tauromáquica, e este assunto estaria
resolvido; os Touros (que ficam bravos só quando são torturados pelos seus
carrascos) viveriam em paz, no seu habitat natural (que não são as arenas); o
mundo ver-se-ia livre desta gente pouca, feia e má; e nós não seríamos
agredidos, todos os dias, com estes atentados à nossa inteligência.
O fadista José da Câmara numa recente
entrevista, onde lhe fazem umas perguntas sobre selvajaria tauromáquica ele diz
esta coisa espantosa: «Se desaparecerem as corridas de
touros há uma coisa que é certa, os toiros bravos desaparecem e perdem-se
milhares de postos de trabalho».
Primeira regra: quando se vai para uma
entrevista, é da inteligência ir preparado para as eventuais perguntas que
possam fazer-nos.
O José da Câmara espalhou-se ao
comprido, com esta resposta. Pois demonstrou não só uma ignorância crassa sobre
os Bovinos, nada sabendo de Biologia, de bois, de vacas, de touros, de
bezerros, como também nada sabe do mercado de trabalho.
Que grande bojarda! Mais valia ir cantar
fados para o meio das arenas.
Se não quer morrer ignorante leia estes
artigos, José da Câmara, faça esse favor a si próprio:
Pois fique sabendo que quando (não é SE,
é quando) as touradas desaparecerem, a coisa que é certa, é que quem desaparece
é a raça dos carrascos que os torturam, para divertir os sádicos
que ficaram especados na Idade Média. Isso é que é certo, porque os touros,
esses, continuarão a existir. O Touro dito bravo não existe na Natureza, logo
não se extingue algo que não existe. Não é óbvio?
Quantos anos tem, José da Câmara? Nasceu
no século XX depois de Cristo, obviamente, conseguiu sobreviver e passou ao
século XXI, mas tem os pés fincados no século XIII. Não é coisa de velho?
Os aficionados já nasceram velhos. Vivem
no passado, têm ideias velhas e carcomidas. Não evoluíram nada, e o pior é que
se recusam a evoluir. Triste, muito triste.
Quanto aos milhares de postos de
trabalho que se perdem, primeiro, não são milhares, nem pouco mais ou
menos; segundo, os que vivem à custa da tortura de Touros, não
trabalham, o trabalho dignifica o homem, e esta actividadesó
desonra quem a pratica, por isso, nem milhares nem postos, e muito menos de
“trabalho”; e nada se perderá, e se quem andava a torturar touros quiser fazer
alguma coisa de útil DEPOIS de acabar as touradas, poderão dedicar-se à
agricultura: plantem hortas e campos de cereais e vinhas e oliveiras e pomares
e sobreiros e façam alguma coisa de útil na sociedade, deixem de ser parasitas
que vivem à custa dos nossos impostos. Terão muito trabalhinho pela frente.
Deixem os animais em paz, pois o mundo caminha para o vegetarianismo, é mais
saudável e condizente com a evolução do homem. Dediquem-se ao cultico da terra.
É mais digno de um ser humano.
Dizer que se perdem milhares de postos
de trabalho é enganar os ceguinhos.
E o José da Câmara continuou a dizer
disparates. Disse esta coisa ainda mais espantosa: «Eu acho que às vezes é
um bocado exagerado ali nos ferros, uns ferros a mais e tal. Agora se um touro
bravo não é um bocadinho espicaçado também não reage». Pois acha, porque
pensar não consegue, e tal… Os ferros, pois são exagerados, assim como é
exagerado tudo o que diz respeito à selvajaria tauromáquica. E trocou tudo.
Devia dizer: «Se um touro não é bastamente
espicaçado não fica bravo». E aqui entra a
ignorância dos aficionados: um Touro é simplesmente um bovino, um herbívoro
manso, e esse sim, existe na natureza. O “bravo” só existe, na arena, quando
é torturado. Qualquer animal, humano ou não humano, espicaçado fica
bravo.
Eu fico uma Isabel brava se
investirem contra mim. E Isabéis bravas não existem na
Natureza. Existem apenas quando a circunstância o exige. Com os Touros é a
mesma coisa.
Para a próxima, quando der uma
entrevista, o José da Câmara prepare-se melhor, para não dizer disparates que
ficam mal a um fadista.
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