sábado, 13 de junho de 2015

Custa muito ver este vídeo mas mais custa saber que é verdadeiro





Vejam!
A pura e dura realidade.

Mesmo que vos custe (e vai custar muito), vejam quanta violência, dor, crueldade e sofrimento se inflige a um pobre inocente - o TOURO.

Eu nunca tinha visto um documentário assim, tão próximo do touro em plena arena, embora saiba, há muitos anos o que são as malditas touradas e o que se faz aos touros muito antes e durante a sua presença na arena e enquanto não é visto pelo público!  

Neste documentário, real, dolorosamente real, choro por ele e com ele.

Mostra exatamente a razão pela qual continuarei a lutar pelo fim da tortura, da crueldade, neste caso contra os magníficos e inocentes touros.

Sádicos monstruosos e assassinos sem castigo, esses, sejam ganadeiros, toureiros, forcados, promotores, patrocinadores e espetadores.

Partilhem este documentário! Por favor!



Muito obrigada.
Nazaré Oliveira

Sobreviver no Líbano


Contra as touradas. Depoimento genial!


Pelo Movimento "Abolição das Corridas de Touros"



Quando um homem deseja uma mulher



 Fala-me de Amor

O sexo é a única matéria inteligente, palavras da minha escritora favorita de língua portuguesa, Agustina Bessa Luís. Não sei se tal frase poderia sair da cabeça de um homem, porque se há matéria em que mulheres e homens são bastante diferentes, é no sexo. Usei bastante, porque nuns caso são muito e noutros casos são pouco. E quando estão apaixonados ficam iguais a nós: o mundo transforma-se num lugar maravilhoso onde as cores são mais nítidas, cheira a pipocas e voam lindas a graciosas borboletas dentro e fora do estômago.
A  terapeuta belga Hellen Perrel também fala de inteligência erótica do sexo, considerando-o não uma acção, mas uma linguagem, que se desenvolve de formas diferentes. Matéria inteligente ou linguagem erótica, isto para as mulheres faz sentido, mas será que faz para os homens?
Quando um homem deseja uma mulher não quer dizer que a ame. Geralmente começa por deseja-la, e depois, encanta-se e apaixona-se. Mas o desejo físico, esse grande incendiário perturbador do nosso quotidiano, está lá para nos trocar as voltas e nos levar ao céu ou nos atirar para o inferno sem que sobre isso tenhamos algum controlo, pelo menos durante o chamado voo nupcial ou momento de acasalamento. Nessa fase é tudo muito fácil. O pior é o que vem a seguir. Há homens que não lidam bem com as suas emoções: ou se deixam dominar por elas e ficam uns chatos, ou as consideram perigosas e ficam frios. E há ainda outros tipos de homens: os que só se apaixonam por relações clandestinas ou extra-conjugais e os que têm o sexo dissociado dos afectos profundos, quando se apaixonam por uma mulher atiram-na para um pedestal e transformam-na numa estátua.
No entanto, a questão do erotismo é séria, porque se tornou um produto de consumo para grandes massas. E o povo português descobriu que afinal havia mais qualquer coisa para lá da penetração atabalhoada ao fim de noite, entre o sexto e o sétimo sono e uma bebedeira mal cozinhada, de luz apagada a disfarçar a vergonha, tudo misturado numa salada de confusão mental onde o prazer para as mulheres não era mais do que um luxo raro.
O sexo é para todos e nisso estamos todos de acordo. E já agora que seja bom. Mas será que com tanto sexo explícito e tanto erotismo barato, a vida sexual das pessoas melhorou mesmo?
A igualdade entre sexos ganhou contornos equívocos: agora são eles que gostam que elas lhes abram a porta, lhes comprem presentes caros e os convidem para jantar. As mulheres estranham, sentem-se apanhadas na sua própria armadilha. No sexo, as regras do jogo também não se alteraram. Os homens têm saudades de ir à caça, de prazer da perseguição, de fixar o alvo, de focar e disparar, de gozar intensamente o segundo imediatamente antes de agarrar a presa. Talvez a natureza humana tenha mudado menos do que aparenta desde o tempo das cavernas em que o macho arrastava pelos cabelos a sua fêmea e a cobria a um canto da gruta em solavancos descompassados.
 À custa da afirmação feminina, os homens confundem agora segurança com arrogância, independência com desprendimento, entrega com leviandade. E têm medo que as mulheres façam com eles o que sempre acharam natural fazer com elas: usar e deitar fora.
O sexo não pode por isso ser tratado como uma lata de tomate pelado, nem visto como um cartoon. Sem a sacralização do acto, este perde o seu lado mágico. E afinal, sem borboletas, quem não desiste à segunda volta? A alquimia da paixão é o que torna o sexo bom. Ou ótimo, já agora.


por Margarida Rebelo Pinto

O que a Troika queria aprovar em Portugal e não conseguiu



O que a Troika queria aprovar e não conseguiu



(Recebido ontem no meu email) 



1. Reduzir as mordomias dos ex-Presidentes da República, que continuam a ter gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respetivos, carros atestados, motoristas, etc., sem pagar um tostão do seu bolso.

2. Reduzir o número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os, como em certos países e reformar as mordomias na Assembleia da República, caso de almoços opíparos com digestivos e outras libações.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não têm servido para nada mas que continuam a ter funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas municipais, com administradores a auferir milhares de euros por mês e cujo interesse para os respetivos municípios nunca se viu, exceto o acumular de funções que eles mantêm nesses mesmos municípios, exclusivamente para aumentarem o bolo salarial respetivo.

5. As empresas de estacionamento não são verificadas. Porquê? Os aparelhos não são verificados. Porquê?
É como um táxi: se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? E se não são verificados como podem ser auditados*?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma de Mouzinho da Silveira em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa, nas reuniões das Câmaras, e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras Municipais, Juntas e outras, que se deslocam em viagens particulares pelo País.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias para servir, tantas vezes, os próprios, os seus filhos e famílias e até os filhos das amantes.

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado.
Não permitir, de modo algum, que carros oficiais façam serviço particular, tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir às compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respetivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas, pagos pelos contribuintes, claro.

14. Controlar o pessoal das Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca estão no local de trabalho.
O caso de Lisboa é um escândalo: há quadros (diretores gerais e outros) que, em vez de estarem no seu serviço público, passam o tempo nos seus escritórios de advogados e a cuidar dos seus interesses.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir “tacho” aos amigos - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo.
Um exemplo: Penafiel tem 7 administradores, principescamente pagos, pertencentes às oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios (que têm canais de comunicação fáceis com o Governo), no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, e que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam “e por aí fora”.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas-fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Acabar com a pouca vergonha das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos (patifes) se governarem (e bem) com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e “fazendo a obra" pelo preço que "entendem".

24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do país, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam.

25. Controlar rigorosamente toda a atividade bancária, para que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".

26. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas valem e os crimes não prescrevem, com leis à pressa, feitas à medida.

27. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

28. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, no governo central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

29. Pôr os Bancos a pagar impostos.

Assim, e desta forma, Sra. Ministra das Finanças, recuperaremos muito mais depressa a nossa dignidade e, sobretudo, a nossa credibilidade, tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.

Divulgue isto, por favor.
Portugal agradece e a democracia também.