domingo, 27 de novembro de 2016

Em defesa dos animais (vídeo)




Síria – o sangue que também está nas mãos do ocidente



Estive ontem na Igreja da Encarnação ao Chiado a ouvir o testemunho da Irmã Guadalupe. Esta freira é missionária e esteve em Aleppo nos últimos anos. Nos últimos tempos tem percorrido o mundo a alertar para a situação que se vive naquela cidade.
É impressionante ouvir o testemunho da irmã e perceber a gravidade da campanha de desinformação de que temos sido alvos no Ocidente. Todos os políticos e media ocidentais vendem a guerra Síria como uma luta dos rebeldes pela liberdade contra o tirânico governo de Assad.
A verdade é que Assad é dos poucos líderes laicos daquela região. A Síria é dos poucos países com liberdade religiosa, onde as mulheres tinham direitos (incluindo a andar de cabeça de descoberta!!) e com total estabilidade.
Os "rebeldes" não lutam por uma maior democracia, mas por uma teocracia, um estado islâmico, onde só o Corão é lei. Os "rebeldes", que na sua maioria nem sírios são, pertencem a grupos extremistas islâmicos, como a Al-Nursa (o braço da Al-Queida na Síria e berço do Estado Islâmico) e a Irmandade Muçulmana.
Ouvir a irmã Guadalupe força-nos a tomar consciência do sangue que está nas mãos do Ocidente quando decidiu ignorar, não apenas as consequências de uma guerra travada por bárbaros, mas a perseguição sistemática aos cristãos na Síria levada a cabo por grupos armados e financiados pelos países "democráticos".
Em nome de interesses políticos e de jogos diplomáticos o Ocidente ignorou o extermínio dos cristãos sírios. Crianças, mulheres grávidas, idosos torturados e mortos sem ter quem os defendesse. As cabeças expostas nas praças sírias, os corpos exibidos em cruzes, os mercados de escravos. Tudo isto foi ignorado com o único objectivo de remover Assad, qualquer que fosse o custo a pagar.
Porque não, não é apenas os Estado Islâmico que promove estes actos bárbaros, mas também grupos de rebeldes apoiados e armados pelo Ocidente (para além disso, o Estado Islâmico só existe na Síria por causa do enfraquecimento do governo, por isso também pelos seus actos o Ocidente é responsável).
Durante a campanha eleitoral americana ouvimos muitas vezes que Trump podia conduzir o mundo a uma guerra mundial. Isso não sei, esperemos que não. O que sabemos é que Clinton e a administração Obama, patrocinaram o genocídio dos cristãos sírios, assim como o martírio de todo aquele povo. Sobre isso nenhum jornalista, nenhum politólogo, nenhum comentador falou. Preferem todos atacar Vladimir Putin, que com todos os defeitos, foi quem garantiu que a Síria não ficasse entregue a terroristas islâmicos. Quando oiço comentar o perigo da aproximação entre Trump e Putin o meu primeiro pensamento é de que pode ser que finalmente os americanos deixem o povo Sírio em paz.
O sangue dos inocente de Aleppo, dos inocentes de toda a Síria, clama por justiça! Diante de uma sociedade hipnotizada pela comunicação social é urgente proclamar esta verdade: A Síria precisa de paz e a paz, neste momento, só é possível com a derrota do Estado Islâmico e dos rebeldes. Apoiar os rebeldes é continuar a apoiar a morte de inocentes, é continuar a apoiar o genocídio dos cristãos sírios.
A Irmã Guadalupe ontem pedia só duas coisas: oração e difusão. Rezemos e não cessemos de gritar ao mundo o que hoje mesmo está a acontecer aos nosso irmãos em Aleppo.





quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Donald Trump: a boçalidade parida de um eleitorado xenófobo




COMO É POSSÍVEL, NORTE-AMERICANOS, QUE TENHAIS FEITO ISTO AO MUNDO?
QUEM VOS RESPONSABILIZARÁ, AGORA, PELA INSTAURAÇÃO DE UMA NOVA ORDEM INTERNACIONAL QUE, SEGURAMENTE, ASSENTARÁ NO TERROR, NA AMEAÇA AOS DIREITOS HUMANOS, NAS PERSEGUIÇÕES XENÓFOBAS, NO RECRUDESCIMENTO DO TERRORISMO E NA PERIGOSA ESCALADA DA INTOLERÂNCIA E DO MEDO QUE A ESTUPIDEZ E A BESTIALIDADE PARIDA FARÃO ACONTECER?


QUE DECEÇÃO, E.U.A.!



terça-feira, 1 de novembro de 2016

Serra do Risco (Arrábida)

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A arriba da Serra do Risco constitui o ponto mais alto da costa continental portuguesa (380 metros no Píncaro, quase a pique até ao mar), sendo a escarpa litoral calcária mais elevada da Europa. 

Magnífica! Deslumbrante!