(Especialmente dedicada ao "Sr. ministro"
Poiares Maduro, um dos mais irritantes ministros de P Coelho, pelas suas
"brilhantes" declarações proferidas dia 5 de Fevereiro de 2014 acerca
da sustentabilidade das reformas)
VERGONHA?
VERGONHA é comparar a reforma de um reputado com a de uma
viúva;
VERGONHA é um cidadão ter que descontar 35 anos de
trabalho, quase sempre mal pago, para receber Reforma, e aos Deputados bastarem
somente 3 ou 6 anos (conforme o caso, pois, por exemplo, aos membros do Governo,
para cobrar a pensão máxima só lhes exigem o Juramento de Posse!)
VERGONHA é que os deputados sejam os únicos trabalhadores
deste país que estão isentos de 1/3 do seu salário em IRS;
VERGONHA é pôr na Administração milhares de assessores
(leia-se “amigos e compadres”) com salários que os técnicos mais qualificados deviam
ter;
VERGONHA são os milhares de euros destinados a apoiar os
Partidos, verbas essas aprovadas pelos mesmos partidos/mesmos políticos, e que
delas e deles vivem;
VERGONHA é que a um político não se exija, sequer, a
mínima prova de capacidade para exercer o cargo (e não falamos só em
intelectual ou cultural!);
VERGONHA é o custo que representa para os contribuintes as
suas refeições (quer particulares mas a expensas da AR quer na própria
Assembleia da República), carros oficiais, motoristas, viagens (sempre em 1ª
Classe), cartões de crédito...
VERGONHA é que S. Exas. tenham quase 5 meses de Férias por
ano (48 dias no Natal, aprox. 17 na Semana Santa, mesmo que muitos se declarem
não religiosos, e à volta de 82 dias no Verão).
VERGONHA é que S. Exas., quando cessam um cargo,
mantenham 80% do salário durante 18 meses;
VERGONHA é que ex-Ministros, ex-Secretários de Estado e outros
que tiveram altos cargos na Política, quando cessam, são os únicos cidadãos
deste país que podem legalmente acumular 2 Salários do Erário Público;
VERGONHA é que só se transmita (quase sempre) para a Comunicação
Social, que os funcionários públicos é que representam encargos para os bolsos
dos contribuintes;
VERGONHA é, por exemplo, ter residência em Sintra e
cobrar ajudas de custo pela deslocação à capital porque dizem viver noutra
terra.
Vergonha é continuar a aceitar que a classe política,
sobretudo esta que nos desgoverna, continue a humilhar-nos cada vez mais e a
criar cada vez mais injustiças.
Desavergonhados!
Nunca tivemos um governo tão mal preparado, tão prepotente
e tão fascizante!
Até quando, portugueses?