Uma jovem brasileira fez o vídeo que abaixo publico, no qual expõe as razões pelas quais considera que o MUNDIAL A REALIZAR NO SEU PAÍS EM 2014 não deveria ser feito.
É muito interessante esta análise: lúcida, pertinente, pragmática, realista, que pretende pôr as pessoas a refletir sobre o que é ou deve ser prioritário para um governo, para um país, quando se depara com a situação atual e que todos nós conhecemos.
Mas não é só ao governo que ela apela, claro, mas também e sobretudo à população e ao mundo.
De facto, quando há milhares de cidadãos a necessitar de comida, cuidados de saúde primários, instrução básica, habitação digna, quando se assiste ao fosso cada vez maior entre ricos e pobres, entre os que sempre tudo tiveram e os que sempre trabalharam para assegurar uma subsistência de clara servidão e desumanidade, sem falar dos milhares de desempregados e famintos que caem nas malhas da criminalidade e do abandono porque negadas lhe continuam a ser sempre direitos fundamentais, eu também estou com esta jovem.
Há prioridades e, a principal, é combater a pobreza, seja ela qual for ou onde for, sem falar da maldita corrupção.
Não podemos aceitar que se mascare a realidade em nome de uma projeção turística feita à custa da mentira, da hipocrisia política e do sofrimento dos que há muito clamam por justiça social.
Nós, portugueses, bem a compreendemos, ou será que também já se esqueceram?
É muito interessante esta análise: lúcida, pertinente, pragmática, realista, que pretende pôr as pessoas a refletir sobre o que é ou deve ser prioritário para um governo, para um país, quando se depara com a situação atual e que todos nós conhecemos.
Mas não é só ao governo que ela apela, claro, mas também e sobretudo à população e ao mundo.
De facto, quando há milhares de cidadãos a necessitar de comida, cuidados de saúde primários, instrução básica, habitação digna, quando se assiste ao fosso cada vez maior entre ricos e pobres, entre os que sempre tudo tiveram e os que sempre trabalharam para assegurar uma subsistência de clara servidão e desumanidade, sem falar dos milhares de desempregados e famintos que caem nas malhas da criminalidade e do abandono porque negadas lhe continuam a ser sempre direitos fundamentais, eu também estou com esta jovem.
Há prioridades e, a principal, é combater a pobreza, seja ela qual for ou onde for, sem falar da maldita corrupção.
Não podemos aceitar que se mascare a realidade em nome de uma projeção turística feita à custa da mentira, da hipocrisia política e do sofrimento dos que há muito clamam por justiça social.
Nós, portugueses, bem a compreendemos, ou será que também já se esqueceram?