É revoltante saber que morrem milhares de pessoas diariamente no mundo, por causa da FOME, da falta de ÁGUA e de ASSISTÊNCIA MÉDICA, enquanto outras, num desperdício que chega a ser chocante e numa atitude de claro desprezo pelos que nada têm, vivem afogados neste consumismo paranóico que os enche de futilidades, egoísmo e até indiferença. Acabar com a Fome no Mundo é possível, sim. Basta que haja ética na política e políticos verdadeiramente empenhados em fazê-la desaparecer, assumindo compromissos ao mais alto nível nas suas relações multilaterais, particularmente quando esses países - mais ricos - sabem que, se o quiserem verdadeiramente, consegui-lo-ão, não só através das ajudas humanitárias mas, sobretudo, estabelecendo com os países mais atingidos por esse flagelo, compromissos sérios de ajuda ao nível da educação e formação profissional, alicerces fundamentais para que a dignidade desses países e desses povos não seja palavra vã, e ainda, equipamentos técnicos que lhes permitam a implementação de indústrias fundamentais à sua sobrevivência económica e social.
Embora em muitos casos sejam os governos desses povos os seus piores inimigos, caso dos ditadores e políticos corruptos, para quem a escravização, morte lenta e até genocídio são olhados com perversa naturalidade (veja-se o caso do Darfur e Ruanda), a comunidade internacional e a ONU devem ter cada vez mais um papel activo na defesa dessas pessoas famintas, doentes e refugiadas da guerra, procurando, com uma diplomacia de rosto humano, soluções que permitam uma tomada de posição desses povos face à adversidade, seja ela causada pelo clima, por políticas desastrosas da exploração dos recursos naturais ou pela corrupção dos seus governantes.
Não mais espectadores passivos. Nem esmolas. Nem cobrança de dívidas a quem nem da sua própria vida é senhor.
"Não me dês o peixe. Ajuda-me a pescar".
Nazaré Oliveira
Embora em muitos casos sejam os governos desses povos os seus piores inimigos, caso dos ditadores e políticos corruptos, para quem a escravização, morte lenta e até genocídio são olhados com perversa naturalidade (veja-se o caso do Darfur e Ruanda), a comunidade internacional e a ONU devem ter cada vez mais um papel activo na defesa dessas pessoas famintas, doentes e refugiadas da guerra, procurando, com uma diplomacia de rosto humano, soluções que permitam uma tomada de posição desses povos face à adversidade, seja ela causada pelo clima, por políticas desastrosas da exploração dos recursos naturais ou pela corrupção dos seus governantes.
Não mais espectadores passivos. Nem esmolas. Nem cobrança de dívidas a quem nem da sua própria vida é senhor.
"Não me dês o peixe. Ajuda-me a pescar".
Nazaré Oliveira