sexta-feira, 20 de maio de 2011

A propósito da Marcha por uma nova lei de protecção dos animais em Portugal


É através do verdadeiro esclarecimento que mais gente se juntará a nós, em Portugal e no Mundo, para criar legislação que defenda e proteja os animais não humanos!Dos maus tratos, da exploração, do abandono...
Acabemos com este horror (e tantos outros) e esta desumanidade para com aqueles que não têm voz, não se podem defender e têm direito a existir, como tu, como nós, com dignidade!
É o caso das touradas: Para além do tipo de torturas a que são submetidos muitos e muitos dias antes de irem para a arena, inimagináveis para a esmagadora maioria das pessoas, estes animais são expostos e humilhados perante um público sedento de sangue, que ovaciona um ser arrogante e cobarde, fingindo-se desportista, a cavalo ou a pé, armado com bandarilhas (nem imaginam por que se "prendem" e como despedaçam o corpo do touro!), numa luta desigual...que atacam e gozam um ser indefeso e que, como qualquer animal, humano e não humano, merece respeito e o direito à dignidade, até na morte!
E os forcados? Em poses patéticas de falsa valentia, só entram em cena no fim, para continuar a torturar e a espezinhar ainda mais aquele ser, já estoiradíssimo e a escorrer sangue mas heroicamente a tentar resistir à brutalidade dos rapazolas que o prendem e quase asfixiam... armados em "heróis".
Em Portugal temos tido o papel importante de Associações de Defesa dos Animais, caso da ANIMAL, mas a PETA, do Reino Unido, pode chegar mais longe neste nosso objectivo de acabar com esta barbárie!

Quer uma quer outra têm tido um papel formidável na defesa dos animais não humanos.
Que país este!
Que gente esta que se tem aproveitado do poder que o povo lhe delegou para o enganar!
Já não há vergonha! Legisla-se para se servirem interesses corporativos ou calar a voz da razão. Satisfaz-se a minoria reinante e caprichosa a troco de votos ou favores, mesmo que os favores se traduzam em leis feitas à pressa para a absolvição dos verdadeiros culpados.
Sob o manto da tradição, mesmo que sanguinária e horrenda, abrem-se excepções que nos revoltam e enojam como país, cada vez mais distante dos valores humanistas e dos países verdadeiramente civilizados.
Recordem o que aconteceu com Barrancos. Como foi possível? Que Estado de Direito é este?
Um povo acomodado, atrasado para sempre ficará.

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APARECE DIA 9 DE ABRIL/14 H - Campo Pequeno/LISBOA.

Nazaré Oliveira
5.03.2011