A VERDADE SOBRE AS
TOURADAS
Tudo o que é feito ao
touro, antes, durante e depois das touradas
1 - Praça de toiros CALAFIA.
2 - Um dia fui lá e
fiquei muito assombrado com tudo aquilo que vi.
3 - A CORRIDA DE TOIROS PARA MIM, É MATAR POR DIVERSÃO.
4 - Talvez já tenhas
ouvido dizer que a festa de touros é uma arte – que não é – ou que é uma
ciência, a ciência da tortura.
E nada na festa brava é
genuíno, excepto a dor.
5 - Eles acreditam ser
muito valentes, mas não o são, porque, desde pelo menos 24 horas antes de entrar na arena, o touro é mantido numa
prisão às escuras, para que ao soltarem-no, a luz e os gritos dos espectadores
o assustem e ele tente fugir, saltando as barreiras, o que produz no público a
ilusão de que o touro é feroz, mas a reação natural do touro é fugir, NÃO é
atacar.
6 - Cortam-lhe os cornos para PROTEGER o toureiro. Põem-lhe às costas sacos de areia, durante horas. Batem-lhe nos testículos e nos rins, provocam-lhe diarreia deitando sulfatos na
água que bebe, para que chegue fraco e desorientado à arena.
Untam-lhe os olhos com gordura para lhe dificultar a visão e deitam-lhe nas patas uma substância que lhe produz ardor e o impede de
ficar quieto, para fazer destacar a actuação do toureiro.
7 - Os cavalos dos
picadores:
Escolhem-se cavalos que
já não têm valor comercial, porque o animal morre em 3 ou 4 corridas no máximo.
É muito comum que o animal sofra múltiplas quebras de costelas ou várias
perfurações. Coloca-se-lhe uma capa a simular que esta o protege, mas na
realidade é para que o público não veja
as feridas do cavalo que, com frequência, apresentam vísceras expostas.
8 - O trabalho do picador, para mim é degradante. Se o toureiro percebe
que o touro investe com muita energia, ordena ao picador que faça o seu
trabalho: sangrar o touro para o
debilitar, cravando-lhe no lombo uma lança que destrói alguns músculos
(trapézio, romboideu, espinal e semiespinal, serráteis e transversos laterais)
e, além disso, lesiona vasos sanguíneos e nervos. Tudo isto para que o
toureiro possa brindar com a sua expressão “artística”, que eles supõem este
espectáculo deva ter.
Um único golpe forte
poderia destroçar imediatamente o touro, por isso, é feito em três tempos,
“para maior deleite dos aficionados”.
9 - E o das bandarilhas ainda é pior: as bandarilhas asseguram que a
hemorragia continue, por isso, tentam colocá-las justamente no sítio já picado
com os ganchos metálicos.
O gancho move-se dentro da ferida a cada movimento do touro e
com o roçar da muleta, o peso das bandarilhas tem precisamente essa função.
Algumas têm um arpão de 8 cm que lhe cravam se conseguiu
desviar-se da lança do picador.
As bandarilhas prolongam
o agravamento e aprofundamento das feridas internas.
Não há limite para o
número de bandarilhas: tantas quantas forem necessárias para destroçar os tecidos
e a pele do touro…
10 - Tal como está demostrado,
é tudo importante para “eles” e de grande valor:
A perda de sangue e as feridas na espinha dorsal impedem que
o touro levante a cabeça de maneira normal, e é quando o toureiro pode aproximar-se mais.
Com o touro já próximo
do esgotamento, o toureiro já não se preocupa com o perigo e pode até dar-se ao
luxo de virar as costas ao touro, depois de um passe “especialmente artístico”,
atirando o peito para fora e pavoneando-se para receber os aplausos do público
em histeria.
Quando o touro atinge este estado lastimável, o matador entra
na arena numa celebração de bravura e de machismo, enfrentando um touro
exausto, moribundo e confuso.
11 - E falta ainda “a
famosa espada”! O touro é atravessado
por uma ESPADA de 80 cm de comprimento, que pode destroçar-lhe o fígado, os
pulmões, a pleura, etc., segundo o lugar por onde penetre no corpo do animal.
De facto, quando destroça a grande
artéria, o touro agoniza com enormes vómitos de sangue.
Na hora de matar, se o touro tiver um pouco de sorte, morre
duma estocada, mas não como se pensa duma estocada no coração, porque a espada
penetra pulmões e diafragma, por vezes uma artéria maior, daí a hemorragia ser
mais visível.
12 - E a Tortura
continua... O touro, numa tentativa
desesperada por sobreviver, resiste a cair, e tenta caminhar penosamente até à porta
por onde o fizeram entrar, procurando uma saída a tanto maltrato e dor. Mas
então apunhalam-no na nuca com o DESCABELLO, uma outra espada que termina numa
lâmina de 10 cm.
Apesar destes terríveis tormentos, o animal não consegue
morrer de imediato pela sua grande força, mas cai ao solo, porque a espada foi destruindo os seus órgãos internos…
13 - Mestres? Artistas?
Valentes? Ou antes, Ignorantes, Assassinos e Cobardes…
14 - E prossegue… Rematam com a puntilla de 10 cm, com a qual
lhe tentam seccionar a espinal-medula, ao nível das vértebras atlas e axis.
O touro fica assim paralisado, sem poder sequer realizar
movimentos com os músculos respiratórios, pelo que morre por asfixia, muitas
vezes afogado no seu próprio sangue, que lhe sai em grandes golfadas pela boca
e pelo nariz.
15 - O Arrasto… Após lhe terem destroçado as vértebras, o
touro perde o controlo sobre o seu corpo desde o pescoço para baixo. No
entanto, a cabeça mantém-se intacta, pelo que está consciente de todo o horror
que lhe está a acontecer e de como está a ser arrastado para fora da arena.
16 - NÃO SEJAS
INDIFERENTE À SUA DOR. Consegues ver a lágrima que lhe escorre pela face? Não
participes nestes eventos! As corridas de touros são uma tradição cruel que nos denigre como seres humanos.
17 - António Gala,
ex-toureiro, nascido em 1937, escreveu na crónica dominical do “El País”, a 30
de Julho de 1995, um artigo no qual confessava a sua conversão a anti-taurino:
“E de repente [o touro]
olhou para mim. Com a inocência de todos os animais reflectida nos olhos, mas
também implorando. Era a revolta contra a injustiça inexplicável, a súplica face
à crueldade desnecessária.”
18 - Reflecte, tal como
eu: “A comiseração com os animais está tão intimamente unida com a bondade de
carácter, que se pode AFIRMAR que quem é cruel com os animais não pode ser
boa pessoa.” Schopenhauer.
Só os psicopatas gozam com o sofrimento doutros. Tu és um deles? Reflecte!
Rejeita esta tradição
degradante que NÃO deve CONTINUAR.
19 - Como podes AJUDAR?
Não assistas a
corridas de touros; Não apoies políticos, artistas e figuras públicas associados
a esta crueldade; Não consumas produtos de empresas que as patrocinem; E o mais
importante: Ensina os teus filhos a
respeitarem os seres vivos.
20 - Difundindo estas
imagens, farás com que quem desfruta destas festas selvagens tome consciência
do que faz.
Recorda que por cada partilha
que fizeres podes fazer mudar a maneira de pensar de muita gente.
Se tudo isto te tocou um
pouco o Coração, une-te a mim.
21 - Pelo menos, pensa
bem nisto!
Fonte:
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Sublinhados da minha
autoria (Nazaré Oliveira)
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