quinta-feira, 26 de março de 2015

Do Congresso da Cidadania, Ruptura e Utopia






O site do Clube de Jornalistas publica hoje, na íntegra, a comunicação de Sampaio da Nóvoa no Congresso da Cidadania, Ruptura e Utopia.

Quem a quiser ler na íntegra  é só clicar em www.clubedejornalistas.pt.

Na abertura escrevi o seguinte:

"A intervenção mais aplaudida, com toda a gente de pé, no Congresso da Cidadania, Ruptura e Utopia – que decorreu nos dias 13 e 14 deste mês na Fundação Calouste Gulbenkian numa iniciativa da Associação 25 de Abril – foi, sem sombra de dúvida, a de Sampaio da Nóvoa, o ex-reitor da Universidade de Lisboa que, diz-se, será candidato às Presidenciais de Janeiro próximo.
 Foi, na verdade, um discurso de rara qualidade – pela linguagem utilizada, pela clareza da análise da situação do país, pelos objectivos e caminhos traçados.
 Das palavras de Sampaio de Nóvoa, a comunicação social divulgou pequeníssimos excertos. Mas é importante que esta intervenção seja conhecida na sua globalidade.
Trata-se de uma peça elegante, culta e certeira – e demasiado importante para que fique prisioneira das paredes de uma sala e apenas no conhecimento de uma plateia, por muito ilustre que seja.
“Abril é a nossa raiz comum” é o seu título e nas páginas do “Clube de Jornalistas” fica disponível na íntegra para quem a quiser consultar… … Mas não sem que, antes, sublinhemos algumas frases e citações a que Sampaio da Nóvoa recorreu:

– “As revoluções começam sempre pelo beijo de uma desconhecida na rua. Pela vitória do sonho” (José Gomes Ferreira)

– Quem espera nunca alcança, e se não formos nós a acabar com esta política, ninguém o fará por nós. “Durmamos, que um dia a vida nos acordará a pontapés” (António Sérgio).

– Recusemos sebastianismos, populismos, justicialismos, que são o pior da nossa história e das nossas tentações. “Ai do povo que precisa de heróis!” (Brecht).

– José Mujica, Presidente do Uruguai, teve a coragem de dizer que quem gosta muito de dinheiro deve afastar-se da política. Se tivermos as mãos atadas por teias e arranjos, não teremos condições para defender o interesse público, de todos.

– (…) que cada um de nós possa dizer, com Humberto Delgado: “Estou pronto a morrer pela liberdade”. Hoje, a liberdade é o poder de decidir, nas nossas vidas pessoais, nas nossas vidas colectivas.

– Pela minha parte, “não espero nada, não temo nada, sou livre”. Sei que é preciso liberdade dentro para servir fora. Sei que a ousadia já é metade da vitória (Padre António Vieira). E sei também que, juntos, ganharemos o que perdemos separados.

– Uma coisa vos digo, para acabar como comecei, “a eternidade é hoje ou não será nunca” (José Gomes Ferreira).







Boa leitura.

Ribeiro Cardoso