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Fotógrafo
capta reação das pessoas ao testemunharem sofrimento dos animais em matadouro
Por
Michelle Kretzer (PETA)
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Embalados, claro, e até enfeitados ou em invólucros comercialmente apelativos, coloridos, nos supermercados, talhos, em pequenas "doses" de horror e sofrimento, ou até mesmo inteiros.
Tudo tem servido para este abate e esta feira dos horrores! Tudo! Até campanhas de marketing meticulosamente estudadas para que se compre cada vez mais corpos, cadáveres de inocentes seres que expostos são de forma absolutamente desumana e cruel, caso dos coelhos, que de olhos esbugalhados para nós, nos transmitem o sinistro cenário do momento em que, de uma assentada, se lhes arranca ainda vivos ou semivivos, a pele que finamente os cobria.
Ou a cabeça inteira dos porcos, a língua, coração, orelhas, testículos, pulmões, rins, tudo inteiro ou em bocados de impiedosa morte e agora em desumana exposição.
E os vitelos e vitelas? E os leitões, esse bebés que cruelmente são tratados ainda no ventre das suas mães, gerados em condições que a alma nos faz doer e que, de forma absolutamente horrível, roubados às mesmas são, ainda mal paridos, para o mais rápido possível espetados serem no ritual brutal que todos conhecem ou fingem não conhecer, até ao momento em que entrarão num forno de terror e morte onde tostados serão até ao momento da gula infernal os devorar.
Não comer carne é uma opção mas, sobretudo, uma atitude de
coerência dos que esperançada e convictamente continuam a desejar o que possível sempre será: um mundo com Harmonia e Paz entre todos os seres da Natureza,
sem sofrimento, sem dor e sem lágrimas.
Os que ainda não conseguiram deixar de comer carne,
pelo menos, deviam exigir o seu respeito em vida e também na forma e condições com que abatidos são.Isso, sem esquecer nunca as outras formas também crúeis que os utilizam, em nome de tradições bárbaras e sanguinárias, caso da "matança do porco", touradas, largadas e outras que tais, sem falar da morte lenta a que são condenados nos jardins zoológicos, circos e laboratórios.
Como disse William Wilberforce, “You may choose to look the other way but you can never again say that you did not know”.
nazaré oliveira