domingo, 20 de maio de 2012

Queridos deputados


OGE para 2012...

Que queridos deputados nós temos!

Deputados, deputadas, primeiro-ministro, ministros, secretários de estado, presidente da República, Tribunal Constitucional...

Até dói ler quanto mais saber que é verdade!

De facto, ISTO não pode continuar ASSIM! A luta contra ISTO também tem de ser muito mais dura!

Que gente esta, que nos (des) governa?

Que gente esta que prega mas não cumpre, fala mas não sente, e se aproveita, descarada e despudoradamente da palavra democracia e (mais grave ainda!) se aproveitou do voto popular e das promessas (que mais uma vez não cumpriu!), roubando sem castigo e agindo ao arrepio da Moral e Ética Política, arredadas que estão, há anos, das boas práticas de uma Governação Democrática que, deste modo, cada vez nos envergonha mais?

Outra política é possível, sim. Com gente séria.

Estou farta destes oportunistas e deste linguarejar!

Quem os ouve, quem os vê… “Cantam de galo” e “pregam de barriga cheia”.

Estou farta! Revolução? Venha ela!

Portugal não pode andar para trás!

O primeiro-ministro continua a ser um primeiro-ministro sem vergonha e sem um pingo de respeito pelo povo português quando, por exemplo, considera que a poupança e o investimento são indispensáveis para Portugal sair da crise e que pobres já nós estamos.

Claro! Como não havíamos de estar, nós, que do corte dos nossos salários e do nosso subsídio de férias e de Natal engordamos esta gente!

Depois ainda reforça a sua estúpida análise política e económica e a sua estúpida fundamentação para a saída da crise dizendo que “há é pessoas que ainda não se deram conta disso e continuam a viver como se não fossem pobres”. Pessoas? Quem? Eles, claro!


Há dias, publicamente, com aquele arzinho de quem é o dono da verdade e paizinho de nós todos, reafirma, também, a preservação do estado social europeu, mas defende que isso não deve impedir poupança e crescimento. Que a falta de competitividade é um problema de todo o ‘velho continente’.


Que nome dar a esta criatura, aos seus acólitos e aos que o continuam a defender?



Nazaré Oliveira