segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ajudem a Síria!

Incrível o que se faz! Até nos hospitais!

A Síria dos horrores!

Mais uma vergonha, o que está a acontecer na Síria! O massacre e a tortura dos que heroicamente, reivindicam a LIBERDADE, mas, sobretudo, a DIGNIDADE como país e como povo.

Que vergonha, a posição da Rússia na ONU!
A posição da Rússia e a posição da China.


Vejam a posição do representante da Rússia!

Na O.N.U., os demais membros permanentes - Estados Unidos, França e Reino Unido - tentaram convencer principalmente a Rússia a aceitar a resolução. As negociações duraram toda a semana e continuaram até ao último minuto, ganhando intensidade após a denúncia do massacre em Homs, possivelmente o episódio mais violento desde o início da revolta contra Assad, há 11 meses. "É um dia triste para o Conselho de Segurança, para os sírios e para a democracia", disse o embaixador francês na ONU, Gerard Araud.

Arevés do porta-voz Martin Nesirky, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que o veto sino-russo à resolução "enfraquece o papel das Nações Unidas e da comunidade internacional neste momento em que as autoridades sírias deveriam escutar uma só voz, pedindo o fim imediato da violência contra o povo sírio".

Pouco antes da votação, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o ataque em Homs mostrou a "brutalidade impiedosa" de Assad e fez um apelo para que o Conselho de Segurança aprovasse a resolução.

"Assad deve pôr fim agora à sua campanha de assassinatos e de crimes contra o seu próprio povo. Deve dar um passo atrás e permitir que comece de imediato uma transição democrática", afirmou Obama, em comunicado.

Em Munique, onde líderes participaram de uma conferência sobre segurança, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, teve uma discussão acalorada com o chanceler russo, Sergey Lavrov, tentando convencê-lo a apoiar a medida.

O ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, considerou o massacre em Homs de “crime contra a humanidade” e enviou um recado para a Rússia dizendo que “aqueles que bloqueiam a adoção da resolução da ONU estão a assumir uma responsabilidade grave e histórica”.

Lavrov, porém, afirmou que a Rússia via dois problemas "cruciais" na resolução da ONU: poucas ressalvas à atuação de grupos armados de oposição e o potencial para prejudicar o diálogo nacional entre as forças políticas.

De acordo com o relatório da Amnistia Internacional, os manifestantes internados em hospitais estatais da Síria estão a ser sujeitos a tortura por parte dos médicos e enfermeiros.

Pacientes de, pelo menos, quatro hospitais geridos pelo Governo, foram torturados e mal atendidos por parte do 'staff'.

Tendo estado envolvidos no tratamento de protestantes feridos durante as manifestações, houve trabalhadores desses hospitais que também foram presos e torturados.

O relatório da organização para os direitos humanos revela que o Governo da Síria está a utilizar este método repressivo como forma de esmagar a oposição.
 
De acordo com o The Guardian, as autoridades sírias parecem ter dado 'carta branca' às forças de segurança para identificarem e torturarem manifestantes feridos e hospitalizados.

Um médico do hospital militar da cidade de Homs garantiu à Amnistia Internacional que viu quatro médicos e mais de vinte enfermeiras a agredir pacientes.
 
Entrevistada pela AI, uma testemunha - que se encontrava na sala de espera do hospital de Tel Kelakh - conta que viu um homem inconsciente ser entregue no hospital após um confronto com as forças de segurança. Ao acordar «estava rodeado de sete ou oito seguranças e de algumas enfermeiras. Quando abriu os olhos e disse: 'Onde estou?', o grupo que o rodeava começou subitamente a agredi-lo».

Neste momento os feridos evitam os hospitais públicos e procuram tratamento em hospitais privados, caso tenham possibilidades para tal, ou em hospitais de campanha mal equipados e com poucas condições.

O alto-comissário da ONU para os direitos humanos calculou que pelo menos 2.600 pessoas já terão morrido na Síria desde Março, mês em que se iniciaram os protestos contra o regime e a subsequente repressão das forças de Bashar al-Assad, presidente do país.

O número foi revelado por Navi Pillay, alto-comissário da ONU para os direitos humanos que sustenta a informação em «fontes credíveis presentes no terreno», ao memo tempo que classifica a situação síria como «ainda terrível» à medida que as forças do regime prosseguem os seus actos de repressão.

A ONU intensifica o seu alerta pois, defende Pillay, o panorama agravou-se «desde que o Conselho de Direitos Humanos e o Conselho de Segurança aprovaram uma resolução na matéria».

As declarações, proferidas esta segunda-feira a partir de Genebra, sede da organização, surge no mesmo dia em que o seu conselho anunciou que três peritos independentes em direitos humanos vão coordenar uma investigação internacional na Síria incidente sobre os abusos de direitos humanos.