quinta-feira, 11 de agosto de 2016

A Noruega e o corte de árvores



Há países, como este, cujas ações nos fazem pensar cada vez mais que, em Portugal, ou estagnamos ou, pior ainda retrocedemos cada vez mais em matéria de política ambiental e de planeamento e reordenamento do território.
Veja-se o mau exemplo de algumas autarquias que tão bem conhecemos, para as quais o abate de árvores se faz, inexplicavelmente, em nome de uma arquitetura paisagística que, na realidade, a nada de bom tem conduzido.
Um horror, esta caminhada para a destruição em nome de uma a pseudo renovação da estética urbana (e não só) sistematicamente apregoada.
O nível não se compra, tal como a classe: existe ou não existe, quer a título pessoal quer, sobretudo, no âmbito do trabalho político, cívico, como deputados ou autarcas, dos quais tantas vezes saem decisões irresponsáveis, claramente demonstrativas da sua ignorância e má formação.

Há gente desta, perigosamente colocada em lugares onde a sua palavra ou assinatura irremediavelmente conduzirão a crimes sem castigo e aos abuso de poder que impunemente singram por aí.


Nazaré Oliveira